Globo quis culpar a polícia pelo rojão no cinegrafista

Globo quis culpar a polícia pelo rojão no cinegrafista

A Globo tem um profundo complexo de culpa por conta de seu apoio à ditadura e de sua indiferença nas campanhas de redemocratização, ponderou Angeline. Por isso sente compulsão a aproveitar a liberdade pela qual ela não lutou para provar, usando os instrumentos da democracia consolidada sem sua ajuda, que é também democrata e uma campeã da luta pela liberdade de imprensa. De vez em quando, porém, cai a máscara.
Vejam o que aconteceu na quarta-feira no Rio: a Globo pôs no ar depoimentos de seu repórter assegurando que o rojão que atingiu o cinegrafista da Bandeirantes havia sido lançado por um policial. O que a emissora dos Marinho queria com isso? Se prestarem atenção verão que há uma simpatia velada pelos black blocs, não obstante condenação ritualística do vandalismo. Atingindo a polícia atinge a autoridade, e atingindo a autoridade atinge o governo.

No caso específico, as gravações de vídeo não deixaram dúvida de que um rojão atirado por um marginal dos black blocs atingiu o cinegrafista. Não fosse a prova gravada e apresentada em outras tevês, a Globo manteria sua versão até o final dos tempos, sustentando a acusação de brutalidade da polícia contra os “mocinhos” enraivecidos da classe média do Rio que devem ter todos os direitos à manifestação, inclusive direitos criminosos.
 

Na realidade, disse Galileu, tem havido uma cumplicidade entre a Globo e parte da mídia para criar uma atmosfera de proteção aos black blocs. Isso não se faz diretamente, mas pela seleção dos entrevistados. Um “campeão” dos direitos humanos da OAB, por exemplo, tarado por aparecer na televisão, ganha espaço fácil na mídia quando defende o direito ilimitado à manifestação, para o que é necessário uma polícia que atue com moderação.
Ninguém explica o que é moderação da polícia no meio de uma batalha campal onde vale tudo, de pedradas e barricadas a rojões, pancadarias, destruição de prédios públicos e privados, e até armas brancas. O fato é que se não identificar, prender, processar, condenar, mandar para a penitenciária esses bandidos a sociedade ficará como reféns deles eternamente, estuprada em seu direito de ir e vir, ou seja, o direito fundamental à mobilidade. 

 

Ao fim dessa longa exposição, Angeline tomou de Simplício a agenda vermelha e escreveu nela: Os black blocs são os novos nazistas à procura de seu Hitler.

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Redação

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