Índice da Bloomberg aponta que fortuna de Trump dispara depois da Casa Branca 

Renato Santana
Renato Santana é jornalista e escreve para o Jornal GGN desde maio de 2023. Tem passagem pelos portais Infoamazônia, Observatório da Mineração, Le Monde Diplomatique, Brasil de Fato, A Tribuna, além do jornal Porantim, sobre a questão indígena, entre outros. Em 2010, ganhou prêmio Vladimir Herzog por série de reportagens que investigou a atuação de grupos de extermínio em 2006, após ataques do PCC a postos policiais em São Paulo.

O patrimônio líquido de Trump é atualmente de US$ 3,1 bilhões, cerca de US$ 500 milhões a mais do que em 2021

Donald Trump aproveita índices para atacar rival Kamala Harris – Foto: Justiça dos EUA

A fortuna do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disparou depois que ele deixou a Casa Branca, em 2021, de acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg.

“O aumento do patrimônio líquido ocorre numa altura em que os negócios de Trump se mostram resilientes face a um mercado imobiliário sombrio”, escreve a agência.

O patrimônio líquido de Trump é atualmente de US$ 3,1 bilhões, cerca de US$ 500 milhões a mais do que em 2021, quando sua riqueza foi estimada em US$ 2,6 bilhões, informa a Bloomberg.

Conforme o veículo de imprensa, a saída de Trump da Presidência e a sua mudança para a Flórida coincidiram com “um boom no estado que reforçou as finanças de duas das suas propriedades mais conhecidas”, enquanto as receitas dos seus campos de golfe dispararam ainda mais, 50% desde 2019.

E depois de vender o seu hotel em Washington e pagar os empréstimos, Trump tem mais dinheiro e menos alavancagem do que em qualquer momento da última década”, diz o texto da Bloomberg.

Respondendo na Justiça

Na segunda-feira, Trump testemunhou no julgamento civil aberto contra ele por suposta fraude. O ex-presidente exigiu a formação de um júri para discernir as acusações feitas contra ele e afirmou que a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, “não tem caso”.

James processou o político, os seus filhos e a Organização Trump no ano passado, acusando-os de terem inflacionado o seu patrimônio líquido em até US$ 2,23 milhões em demonstrações financeiras anuais apresentadas a diversas empresas, procurando impor uma multa de US$ 250 milhões ao ex-presidente.

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