O jornal Folha de S. Paulo publicou nesta quinta (12) uma reportagem assinada pela equipe enviada a Angola com a missão de apurar um projeto social em uma comunidade vulnerável socioeconomicamente, e que Pablo Marçal, candidato do PRTB à prefeitura da capital paulistana, tem usado para auto-promoção.
Em suas aparições públicas, Marçal tem dito que, se for eleito, vai desfavelizar São Paulo da mesma maneira que fez em Angola. “Ninguém vai morar em casa de lata. Em 1.460 dias, nós vamos tirar todo mundo”.
Folha descobriu que Marçal omite dos brasileiros que ele não é o idealizador e nem dono da iniciativa, mas sim um dos mais de mil doadores que ajudar a ONG Atos, na cidade de Camizungo, a 50km da capital de Angola, a substituir as moradias feitas de lata por casas construídas com tijolo sustentável.
“Marçal trata como exemplo de política pública para São Paulo uma iniciativa filantrópica que depende de contribuições voluntárias e sobre a qual não se sabe nem sequer o custo total”, disparou a Folha.
O jornal ainda afirmou que existem outras nuances omitidas pelo candidato extremista. “Das quase 350 famílias que Marçal promete realojar com mão de obra local, mais de 300 ainda vivem em barracos de lata que chegam a 50°C durante o dia. E a energia elétrica e a água que ele exalta ter trazido muitas vezes não chegam nem às 42 casas erguidas até agora, as quais provocaram novos conflitos por terra”, publicou o diário.
Questionado pela reportagem, o próprio Marçal não soube precisar quanto já doou para a comunidade. Folha ressalvou que o “empresário realmente é o principal financiador” da iniciativa desde que a conheceu, em 2019, mas a reportagem mostra que o que Marçal propagandeia em seus vídeos é apenas um recorte da realidade.
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saiu-se ao Bozo……