Jornal GGN – O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, disse à BBC Brasil que o julgamento de dois recursos de Lula, na terça (25), pela segunda turma do Supremo Tribunal Federal, não representou uma completa derrota para o ex-presidente.
Ele destacou o voto de Celso de Mello, considerado decisivo para o futuro julgamento do HC de Lula que versa sobre a suspeição de Sergio Moro, e que deve ser apreciado no segundo semestre.
O ministro rejeitou a liberdade provisória do petista enquanto a nova data de julgamento não é estabelecida, e adiantou que, ao rejeitar esse pedido liminar, não estava antecipando o mérito sobre a parcialidade de Moro.
“Para mim, houve uma sinalização de que ele tende a concordar, no mérito (…). Ele não concordou com a soltura, mas disse estar pronto para julgar o mérito do HC”, disse Kakay à BBC.
Para o advogado, o HC tem potencial porque está recheado de elementos que atestam a falta de isenção de Moro. Além disso, “não trata da questão do Intercept, mas é óbvio que ela estará impregnada no julgamento. Não há como desvencilhar”.
Por 3 x 2, a segunda turma decidiu adiar o julgamento desse HC. O ministro Gilmar Mendes votou para conceder liberdade provisória a Lula, mas foi vencido.
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não consigo deixar mensagem fala que e mensagem enviada anteriormente
Esta sinalização de Celso de Melo é fundamental para formar maioria legalista na Segunda Turma. Se confirmada, será feita justiça e Lula estará, finalmente, livre.
“Tu vens, tu vens, eu já escuto os teus sinais”.
De esperança em esperança, lá se foi mais de um ano…
De certa forma eu suspeito que a vida do Lula está mais salvaguardada por enquanto. Quando ele sair, melhor que volte para casa com recursos próprios e a vigília deve continuar. Do jeito que estão as coisas, o perigo corre solto.
Mas este desembargador TR4, falou com muita clareza o que os nazistas disseram no tribunal de Nuremberg com respeito a Câmara de gás. Estavam certo e seguro que estavam no caminho certo.Nenhuma novidade. Não só estamos num Estado de Exceção, como às portas de um Estado Fascista.