
Presidenciáveis das eleições 2022 publicaram notas de repúdio ao ataque praticado contra a jornalista Vera Magalhães, da TV Cultura, pelo deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos), apoiador de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Jair Bolsonaro (PL). O atual presidente da República não se manifestou.
Após o fim do debate para o governo de São Paulo, na noite de terça (13), Douglas Garcia repetiu os mesmos ataques de Bolsonaro à jornalista no debate presidencial da Band, e mentiu sobre o salário de Vera. Leia mais aqui.
Em nota, Lula escreveu que “debates deveriam ser notícia pelas propostas, não por ataques contra mulheres jornalistas, promovidos por quem vive do ódio e não gosta da democracia”.
Ciro Gomes disse que a intimidação de Garcia “tem que ser vista como uma múltipla ação terrorista” e que o assédio à jornalista chegou ao limite.
Simone Tebet, que também protagonizou embate duro com Bolsonaro no primeiro debate na Band por causa de machismo e misoginia, prestou solidariedade à Vera Magalhães.
Os candidatos ao governo de São Paulo, Fernando Haddad e Rodrigo Garcia, disseram, respectivamente, que o deputado bolsonarista deveria ser cassado e que o ataque foi inadmissível.
Douglas Garcia entrou no debate usando convite da campanha de Tarcísio de Freitas. O ex-ministro de Bolsonaro ligou para Vera pedindo desculpas e alegou que mal conhece o correligionário. Tarcísio prometeu que Garcia será vetado em outros eventos de campanha.
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