Moro nega “ambição” de ser presidente, mas não descarta vice de Bolsonaro

"Como ministro do presidente seria absolutamente inconsistente eu não apoiar a reeleição dele em 2022", diz ex-juiz da Lava Jato

Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – Em entrevista à Folha de S. Paulo, o ex-juiz Sergio Moro afirmou que não tem “ambição” de ser candidato a presidente da República, mas não quis responder diretamente sobre a possibilidade de ser o vice de Jair Bolsonaro em sua tentativa de reeleição, em 2022.

Segundo a edição desta quinta (12), Moro disse que já tem “problemas suficientes para lidar”, quando questionado sobre candidatura própria”. Além disso, “como ministro do presidente seria absolutamente inconsistente eu não apoiar a reeleição dele em 2022.”

Sobre a candidatura a vice-presidente, Moro não descartou a hipótese, mas achou “inapropriado” responder sobre isso agora. “O que temos é um vice-presidente que respeito muito, Hamilton Mourão. Um general consagrado que colocou em risco a carreira em um determinado momento para defender o que ele pensava. Acho que essa discussão não é apropriada no momento”, comentou.

Moro também negou que tenha pretensão “de seguir a política partidária” ingressando em algum partido. “A perspectiva de ingressar no governo foi para consolidar o que vinha fazendo como juiz, principalmente no campo de enfrentamento à corrupção.”

Nesta semana, setores da mídia divulgaram que Moro está negociando filiação e candidatura à Presidência com o Podemos de seu amigo Álvaro Dias, senador pelo Paraná.

No passado, Moro também negou pretensão de atuar na política. Mas largou a toga, depois de condenar Lula, para ser ministro da Justiça de Bolsonaro.

Redação

3 Comentários

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  1. Moro saiu de seu momento depressivo e agora anda com desenvoltura pela câmara e congresso, defendendo o excludente de ilicitude, a segunda instância para Lula e outras leis autoritárias.Não podemos esquecer pela sua veia de Advogado do Diabo, pois o rigoroso justiceiro, saiu em defesa da ex senadora Moro de Saias. Numa desfaçatez total defendeu que ela cometeu crime mas é uma boa pessoa. Parece ser um movimento definitivo, defendendo todos os excludentes de ilicitude. Este movimento de bolsonarização de Moro, é similar a bolsonarização de Dória. Veremos a feição cada vez mais autoritária, punitivista ( contra os inimigos) e garantista ( dos amigos). Veremos discursos ou frases midiáticas cada vez mais duras. Em parte porque este é o Moro real ( e não o criado) e em parte porque está em campanha. Como um escorpĩão nas costas do elefante, a picada demora mas não tarda. E já esta contando com a sua turma de Curitiba, que se manifesta a toda hora, atacando todos que ousarem apontar o dedo .

  2. Qual a importância das palavras do $érgio Moro?

    Ele hoje tá totalmente envoltbido na politica, embora tivesse afirmado que:

    “Não seria apropriado da minha parte postular qualquer espécie de cargo político porque isso poderia, vamos dizer assim, colocar em dúvida a integridade do trabalho que eu fiz até o presente momento”.

    Agora o Moro ocupa um cargo político que lhe foi prometido enquanto atuava como juiz, pouco importando o suposto trabalho que ele fez no judiciário.

    Apenas o Diabo acredita em mentiroso, pois quando estes dizem que são honestos, não passam de tremendos criminosos. Portanto, o Moro esconde suas ambições politico-eleitorais apenas para que o se concorrente Bolsonaro baixe e guarda e seja flagrado com as calças não mão, pelado, nu, com as mãos no bolso… da população.

  3. Frederico Firmo escreveu:

    “Como um escorpião nas costas do elefante, a picada demora mas não tarda”.

    O que o Frederico Firmo disse não é o que ele queria dizer e o que ele queria dizer não foi o que ele disse. Ele queria dizer era que:

    “Como um escorpião nas costas do elefante, a picada demora mas não FALHA”.

    Quer dizer que o Marreco de Curitiba defendeu a $érgio Moro de saias, tal qual fez com o Onyx Lorenzoni?

    De acordo com o Marreco, o Lula não foi condenado por ele em razão de ser culpado, ao contrário, a culpa do Lula deriva da sua condenação não só por ele mas pelas demais instâncias.

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