Moro se ofende com pergunta sobre caixa 2 de Bolsonaro

Ministro é cobrado por sua defesa incondicional de Bolsonaro, inclusive quando o assunto é a eleição de 2018, com vários elementos de uso de caixa 2 pelo presidente de extrema-direita

Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – A entrevista de Sergio Moro para a Folha de S. Paulo, divulgada nesta quinta (12), terminou em clima de tensão. O hoje ministro da Justiça foi questionado sobre sua defesa incondicional em relação a Jair Bolsonaro, mesmo quando o assunto é a campanha de 2018, que tem vários elementos que indicam uso de caixa 2.

Folha questionou Moro se ele “coloca a mão no fogo pela campanha” de Bolsonaro, ao que o ex-juiz, incomodado, rebateu: “Acho que esse tipo de pergunta é totalmente inapropriado. Não participei da campanha.”

Moro defendeu que a campanha de Bolsonaro foi a mais barata entre todos os candidatos à Presidência. E Folha retrucou: “Mas caixa dois está nas campanhas baratas por não ter o gasto declarado.”

O ministro, então, questionou a postura do jornal: “Mas vocês estão partindo do pressuposto de que houve caixa dois na campanha, é isso que a Folha está afirmando?”

“Não. A reportagem mostrava que elementos da investigação apontavam a suspeita de caixa dois na campanha. Foi isso que a Folha falou. Se o delegado não quis investigar, é problema da polícia”, disparou a equipe enviada para a entrevista.

Moro encerrou o diálogo mostrando que ficou ofendido, e negando que tenha influenciado a Polícia Federal a deixar a investigação sobre o caixa 2 de Bolsonaro de lado.

“Então vamos fazer o seguinte, encontrem uma declaração de algum órgão policial dizendo que eu interferi em alguma investigação e aí vocês podem fazer pergunta pra mim ou vir me acusar de alguma coisa. A forma como vocês estão colocando é ofensiva esse tipo de pergunta. A conclusão da Folha sobre a investigação foi equivocada. Eu jamais interferi e jamais interferiria em qualquer investigação.”

Redação

6 Comentários

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  1. O $érgio Moro tem medo de queimar sua mão, colocando-a no fogo em defesa da lisura da campanha eleitoral do Bolsa de Bosta, já que ele não participou da campanha.
    Entretanto, em relação ao Lula, ele não tem medo de queimar sua mão, colocando-a no fogo, nada obstante ele só tenha participado do conluio com os Jatoeiros para condená-lo.
    Dois pesos e uma medida.

    1. Rui: lhe dou toda razão. Porém, o “peso” é um só. As medidas é que são múltiplas. Segue aquele dito “Aos amigos a Justiça. Aos inimigos, a Lei, de preferência lenta e corrupta”. É o que faz o meliante TogaSuja, resguardado pélas armas dos VerdeSauvas e das Milícias do Queiroz. Não esqueça que vivemos a DemocraciaDaBaioneta. Mas, parabéns pelas observações.

  2. Nassif: alem de tudo o meliante TogaSuja é mentiroso. Lógico que esteve ativamente na campanha. Tanto que hoje é ministro, para que se cumprisse PromessaEleitoral, aquela de vaga no Çupremu. Dito pelo próprio daBala.

    Agora, essa de ofender-se com questão do Caixa da Milícia do Queiroz, nisso ele tem razão. Os caras não tinham Caixa-2. Isso é coisa de subdesenvolvido. Era, logo, Caixa-5. Daqui e de fora, grana, possivelmente da Petrobrás, liberada pelo MordomoDeFilmeDeTerror. Até o GogoboyAvivado sabe disso. Só a Fe-lha, que parece aquele nosso conterraneo correndo em Monza, não descobriu ainda.

  3. Vá lá que, como dizem por aí, “uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”.
    Mas, Moro, caixa 2 é caixa 2.
    Ou se alguma suspeita recaísse sobre a campanha do PT não haveria investigação?

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