“Não vislumbramos nenhum risco real de contestação”, diz Moraes sobre vitória de Lula

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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"Houve polarização, mas agora compete muito mais aos vencedores unirem o País", disse o presidente do TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou na noite deste domingo que não vislumbra nenhuma possibilidade de contestação à vitória de Lula contra Jair Bolsonaro nas eleições gerais de 2022.

Com 99,97% das urnas apuradas, Lula venceu com 50,9% dos votos, contra 49,1% de Bolsonaro. É a primeira vez na história da democracia brasileira que um presidente perde a disputa pela reeleição. Até às 21h30 da noite de domingo, Bolsonaro ainda não havia se manifestado sobre o resultado.

Moraes afirmou à imprensa que ligou para os dois candidatos para avisar que o TSE estava pronto para proclamar o resultado da eleição.

“Não vislumbramos nenhum risco real de nenhuma contestação”, disse Moraes sobre a possibilidade de Bolsonaro não admitir a derrota. “O resultado foi proclamado e aceito. Aqueles que foram eleitos – Lula e Alckmin – serão diplomados em 19 de dezembro e tomarão posse em janeiro. Risco nenhum [de golpe]”, disse o ministro.

Ainda de acordo com Moraes, “se houver alguma contestação, será analisado” posteriormente, como sempre ocorreu nas eleições.

“Quanto a fissuras [geradas por ameaças golpistas de Bolsonaro ao longo do processo eleitoral], faz parte do jogo democrático”, disse Moraes. “Houve polarização maior, mas agora compete muito mais aos vencedores unirem o País.”

OPERAÇÕES DA PRF

Moraes também foi questionado sobre o que será feito com o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, que decidiu mais que dobrar o número de operações de trânsito neste segundo turno. No Nordeste, houve relatos de transportes coletivos barrados, atrasando a votação dos eleitoes.

“Vamos apurar. Mas como disse anteriormente, o mais importante hoje era a apuração e proclamação dos resultados. A abstenção mostrou que não houve qualquer influência. Na região onde se colocou que a operação havia atrapalhando, diminuiu a abstenção! Portanto, não se mostrou nexo de causalidade”, disse Moraes.

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Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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