Os ataques de Mandetta ao plano que mostrou ser possível atender idosos com preço baixo e qualidade

Mandetta versus Prevent Senior: o que há por trás dessa história?

Em novembro de 2018, a jovem advogada Marina Alves Mandetta, recém-formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), formalizou sua saída do escritório Eichin Advogados e abriu seu próprio escritório. Junto, levou a conta da Unimed Rio, da qual era titular por conta das relações do pai.

Mandetta desistira da reeleição para depurado federal pelo Mato Grosso do Sul por ter passado quase todo o período em Brasilia atuando pela Unimed e desconsiderado a base.

Dois dias depois, Mandetta foi indicado Ministro da Saúde de Bolsonaro. Em 2019, com o pai exercendo a função de Ministro da Saúde, Marina conseguiu mais dois clientes, a Unimed Seguros e a Central Nacional Unimed, segundo reportagem da Veja.

Em agosto de 2019, convidado para palestrar no  congresso da Associação Brasileira de Planos de Saúde, na fala Mandetta fez questão de apontar a presença da filha. Terminada a palestra, Marina distribuiu cartões aos participantes do Congresso, salientando que já possuía experiência no setor. Havia um óbvio conflito de interesses.

A situação fica mais grave quando se analisam os ataques de Mandetta à Prevent Senior, um plano de saúde criado em São Paulo para atendimento da população idosa – e considerado exemplar por todos seus usuários. Consegue praticar um preço bem abaixo dos planos de saúde, e fornecer uma assistência médico-hospitalar muito superior. Com isso, tornou-se um referencial relevante, expondo a situação dos demais planos, com preços maiores e atendimento inferior.

Por trabalhar com uma população mais exposta ao coronavirus, e com maiores índices de letalidade, o Prevent registrou uma grande quantidade de óbitos. Houve a fiscalização extra da Secretaria da Saúde, que constatou que o hospital seguia todos os procedimentos recomendados.

Seguiu-se uma intensa campanha de denúncias contra o Prevent, inclusive acusando-o de subnotificação, valendo-se de sua vulnerabilidade no momento. Investigações do Ministério Público Estadual de São Paulo constataram que o hospital agiu corretamente.

Mesmo assim, no dia 31 de março passado, Mandetta chegou a afirmar que interviria no hospital, em uma ofensiva destinada a destruir a imagem da instituição. Obviamente havia um claro conflito de interesse, devido às suas relações históricas com o sistema Unimed, reforçadas pelos contratos de sua filha.

Aqui, um depoimento de Marcos Emilio Gomes, na Veja, levantando suspeitas sobre os ataques de Mandetta.

Mandetta x Prevent Senior – o que há por trás dessa história?

Ataque do ministro a empresa de planos de saúde para idosos é desproporcional às informações existentes até agora e esquisito, considerando-se seu currículo

Por Marcos Emílio Gomes

O ministro Luiz Henrique Mandetta, candidato a herói da guerra contra o Covid-19 e da resistência à insanidade presidencial, faz bobagem sem tamanho quando leva argumentos do lobby das operadoras de saúde para o coração da emergência sanitária. O ministro gastou bom tempo de sua coletiva no dia 31 de março para discursar contra a operadora de saúde Prevent Senior, que tem um hospital no qual morreu a maioria das vítimas do coronavírus na cidade de São Paulo. Num momento em que questões de desigualdade estão mobilizando até os mais iguais, a atitude equivale a tomar partido, sem informações concretas, dos que mais lucram e menos dão retorno ou satisfações na área da saúde.

Com seu histórico de ex-conselheiro e ex-presidente de outra empresa do mesmo ramo que a Prevent Senior e de ex-deputado em cuja campanha foi noticiado aporte financeiro de operadora de planos de saúde, Mandetta deixou no ar a suspeita de que atende a interesses que não vêm ao caso no grave momento de crise vivido pelo país. Seria muito positivo se esclarecesse seu discurso.

Na entrevista, o ministro elencou informações que são uma virtude da Prevent Senior em tempos normais para, numa situação circunstancial de pandemia, acusar a empresa de irresponsabilidade. Mandetta, que chegou a afirmar que a Agência Nacional de Saúde jamais deveria ter autorizado a existência de um plano de saúde voltado para o atendimento de idosos, disse que no Hospital Sancta Maggiore, de propriedade da Prevent Senior, juntaram-se condições excepcionalmente ruinosas na situação de epidemia.

Enumerou o que não se quer neste momento: primeiro, “aglomeração”; segundo, “aglomeração de idosos”; terceiro, “aglomeração de idosos todos doentes, imunodeprimidos”; quarto, “idosos que não possam sair desse lugar”; quinto, “que entre o vírus nesse ambiente”. “Isto é um hospital na cidade de São Paulo”, acrescentou. E concluiu com um raciocínio que entrega a razão de sua virulência contra a empresa. “Um empresário achou, na sua cabeça, que os idosos compram muito plano de saúde. Então ele falou: ‘Vou vender um plano de saúde mais barato. Não vou mexer com pré-existência [de doenças]. Vou admiti-los’”, afirmou, dando uma lição até admissível para o ministro da Economia mas comprometedora na sua função: “Ele não diluiu o risco da carteira.

Era de se esperar que o ministro da Saúde, diante da pandemia que acomete mais gravemente os idosos e, em consequência, os hospitais da rede Sancta Maggiore, declarasse prontidão para ajudar particularmente a Prevent Senior tanto quanto o governo já esta fazendo com as companhias aéreas e até mesmo as empresas do setor de planos de saúde em geral, autorizadas a usar R$ 10 bilhões de um fundo garantidor do sistema. Afinal, a própria existência da empresa de planos para idosos decorre da combinação de incompetência do sistema público (para funcionar de fato universalmente) e da ganância (da maioria das operadoras), como é fácil demonstrar.

É crucial que as entidades de fiscalização de planos e hospitais acompanhem atentamente o que acontece nos hospitais da Prevent Senior, para detectar falhas que possam ter levado o vírus a se espalhar entre doentes internados por outras razões. Mas por enquanto é só leviandade apontar a morte de mais idosos num hospital que atende justamente idosos de classe média, o segmento no qual se espera maior número de vítimas fatais num primeiro momento.

O que talvez não passe pela garganta do ministro e das outras operadoras de planos de saúde é que a empresa conseguiu, ao longo de duas décadas de existência, criar um padrão de atendimento a idosos com preços bem menores que o aceito como normal no predatório mercado controlado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar. Enquanto os produtos de outras companhias cobram do associado até R$ 5 mil reais de mensalidade, conforme a faixa etária, a Prevent Senior oferece planos entre 50% e 70% mais baratos e presta atendimento geralmente de melhor qualidade a seus beneficiários, sem submetê-los aos escorchantes aumentos por envelhecimento – prática estranhamente aplaudida por quem discursa a favor de “diluir o risco”.

Não admira que a empresa tenha atraído clientes mais velhos. Por isso, agora, de certo modo, ela é vítima de sua estratégia, numa situação inesperada – como seriam os centros de ortopedia se o vírus atacasse a mobilidade das pessoas.

O que acontece com a Prevent Senior, conforme esclarecem muitas reportagens apontando lucros da empresa ao longo do tempo, é que ela conseguiu estabelecer padrões eficientes de atendimento ao priorizar a utilização de rede própria, contratar médicos como funcionários, informatizar o sistema de acompanhamento de todos os seus pacientes, promover medicina preventiva entre beneficiários e utilizar inteligentemente estruturas ociosas, como a de clubes esportivos para tratamentos fisioterápicos, entre outras medidas.

Muitas das tradicionais empresas de planos de saúde comportam-se como intermediárias financeiras, quase na agiotagem, cobrando alto na ponta dos clientes e pagando pouco na ponta dos prestadores de serviços – médicos, hospitais, serviços de ambulância e de home care. Não espanta que, na emergência produzida pela pandemia, tenha sido necessário o governo determinar que as empresas de planos de saúde têm de pagar pelos testes de coronavírus realizados por seus clientes – se pudessem, não pagariam.

Cabe perguntar, por sinal, qual a contribuição extraordinária que essas companhias vão dar neste momento. Na rede hospitalar privada, o Albert Einstein e outros estabelecimentos têm dado exemplo de colaboração. Cadê a ação dos grupos de planos e de seguro-saúde?

Como não pode ser tão desinformado, só se pode acreditar também que Mandetta fugiu dos fatos quando disse que o plano da Prevent Senior atende apenas pessoas com mais de 60 anos. Se começou assim, criando sua primeira base de clientes, a empresa alterou essa estratégia há muito tempo. E é sobretudo esse avanço em número de clientes com faixas etárias menores que arrepia a concorrência – e talvez explique o ataque do ministro na entrevista coletiva.

Seria melhor aplicado, esse tipo de reação, se tivesse como alvo a comitiva que seguiu Bolsonaro na visita aos EUA  em março e que se tornou o maior foco de contaminação num único grupo em todo o país. Aliás, não seria inadequado o ministro exigir que o presidente mostrasse os resultados de seus testes, já que autoridade pública que pode ter colocado em risco a integridade de cidadãos não está protegida pela tal “privacidade” aventada nesse caso. Desfazer cabalmente dúvidas sobre a saúde do presidente e sobre a eventual contaminação que possa ter produzido são obrigações de quem vive com salário pago pelo Erário.

Cabe aqui esclarecer que o autor é usuário da Prevent Senior e já foi cliente de outras operadoras. É testemunha, portanto, da eficiência do serviço, suplantada apenas pelos milionários produtos corporativos ou pelos exclusivos e impagáveis planos oferecidos ao 1% mais rico da população. Não tem procuração nem lucro nenhum ao apontar esse estranho, mas aparentemente explicável, ataque do ministro à empresa.

Os hospitais da Prevent foram algumas vezes vistoriados pelas secretarias estadual e municipal paulistana nos últimos dias. Há uma discussão sobre intervir na gestão dos estabelecimentos. Comprovada a existência de problemas, isso terá mesmo de ser feito. Mas seria bom saber, antes, quais serão os padrões que se terá nos serviços hospitalares públicos quando a epidemia tiver, nesses locais, as mesmas dimensões que já tem para os serviços voltados exclusivamente para idosos.

 

Luis Nassif

17 Comentários

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  1. Quando a liberdade do dinheiro é a mesma do vírus, dificilmente encontramos alguém que esteja sendo conduzido apenas pelos sentimentos, maioria é conduzida também pelos interesses financeiros

    bem antes do vírus aparecer por aqui estes abismos morais, do interesse particular, já existiam

  2. Definitivamente, ninguém está participando deste governo #irresponsavel, por causa de seu passado glorioso. Se entrou foi de acordo com a filosofia da destruição e do descaso.

  3. A razão pela qual Mandetta não pode demissão: interesses privados

    Não custa lembrar que:

    POR MUITO MENOS Adib Jatene pegou o chapéu e foi para casa

    A diferença entre ele e Mandettta – em duas palavras: princípios e convicção !!!

    – ADIB JATENE: “Teve relação direta. Eu disse ao presidente Fernando Henrique que precisava de recursos. Ele pediu para falar com o Pedro Malan [ministro da Fazenda]. O Malan me disse que, em dois ou três anos, daria o dinheiro que eu precisava. Não podia esperar tanto tempo. Propus a volta do imposto sobre o cheque, que se chamava IPMF e havia sido extinto em 94. O presidente disse: ‘Você não vai conseguir aprovar isso.’ Respondi: Posso tentar? Ele autorizou. Pedi o compromisso dele de que o orçamento da Saúde não seria reduzido. A CPMF entraria como o adicional. E ele: ‘Isso eu posso te garantir’. Depois da aprovação, a Fazenda reduziu o meu orçamento. Voltei ao presidente. Disse: no Congresso, me diziam que isso ia acontecer. Eu respondia que não, porque tinha a sua palavra. Se o senhor não consegue manter a sua palavra, entendo a sua dificuldade. Mas me faça um favor. Ponha outro no meu lugar. Foi assim que eu saí, em novembro de 1996.”[

    Wikipédia

    1. Esse relato é a cara do fhc, o príncipe da Privataria que jamais foi penalizado pelas suas criminosas privatizações que enfraqueceram o Estado brasileiro.

  4. Extra! Extra! Trump acaba de aprovar o plano de saúde de Bernie para execução imediata!

    7 de abril de 2020

    Por Steve Brown no Counterpunch

    Mas… Alguém de sua equipe terá coragem de contar isso a ele?

    Na sexta-feira, 3 de abril, o secretário de Saúde e Serviços Humanos, Alex Azar, anunciou que o governo federal escolheria a guia para testar e tratar todos os americanos sem seguro de saúde vitimados pelo Covid-19 (aproximadamente US $ 37.000 por paciente).

    Minha primeira pergunta é: como o governo pode justificar legalmente o pagamento do tratamento de Covid-19 sem precisar pagar também pelo tratamento de SARS, de gripe, de tuberculose, de câncer, de diabetes ou de qualquer outra doença com risco de vida?

    O fato é que o governo não pode justificá-lo legalmente – assim como não poderia justificar a isenção de pagamentos de imposto de renda para cidadãos do Texas e Arizona, mas não para os de qualquer outro estado, ou as multas por excesso de velocidade para certas pessoas. Essa discriminação violaria a cláusula de proteção igual da Constituição.

    Então, minha segunda pergunta é: por que nossa mídia surda, burra e cega não apontou isso – e depois conectou os pontos? Os pontos, neste caso, são que o governo acaba de adotar uma implementação de fato do Medicare-For-All. É verdade que isso só se aplica ao Covid-19, e que mesmo assim foi apenas o resultado de um cálculo político relutante feito sob pressão do pânico público (e de uma raiva feroz contra autoridades eleitas e contra a elite econômica).

    Mas concordar em pagar pelo Covid-19 é o nariz do camelo debaixo da tenda. O resto do dromedário seguirá inevitavelmente, assim que ficar claro que (a) o pagamento de todas as doenças deve agora ser legalmente coberto pelo governo federal ou (b) o governo terá que parar de cobrir o tratamento para o Covid-19 – o que não ousará fazer por medo de represálias eleitorais ou (com se fosse a França!) de uma revolução total.

    O que significa que devemos esperar que o Trump burro, mas sempre astuto, eventualmente coopte a questão da saúde, uma vez que estava entre as principais questões que preocupam 74% dos eleitores na campanha de 2016 e é “extremamente importante” para 81% dos eleitores na campanha de 2020. Trump provavelmente fará isso em uma aparição surpresa na TV pouco antes do dia das eleições, durante o qual anunciará seu histórico Plano de Saúde Trump Care, que ele chamará de melhor que o Obamacare.

    E ele estará certo. O Trump Care será realmente melhor que o Obamacare, porque incluirá todos os recursos do plano de saúde de Bernie, dos quais 70% do público americano é a favor. É claro que Trump negará que seu plano de saúde seja parecido com o de Bernie; ele poderá até dizer que Bernie roubou a idéia dele, e muitos ainda acreditariam nele.
    (continua…)

    https://www.counterpunch.org/2020/04/07/flash-trump-just-endorsed-bernies-medicare-for-all-health-plan/

  5. Eu pagava esse plano para minha mãe…….certa vez ela foi e voltou inumeras vezes com dor na barriga, inclusive apareceram feridas, que doiam, um médico disse que já tinha feito tudo, que só faltava receotar mofina para acabar com a dor……indicaram uma tomo pra daqui a 15 dias, minha irmã telefonou para todas as unidades e resumiu para tres dias…..lá no cafundó de santo andré, mas levei minha mãe……mais uma semana para ir até o local buscar e mais uns dias para um médico ver………….quando o médico viu mandou minha mãe fazer imediatamente uma lavagem estomacal…..a dor eram fezes acumulada nos instestinos que poderia romper-se a qualquer momento……………….minha mãe morreu num hospital-paliativo, pavoroso, qie eles tem escondidinho atras do cemiterio da dr. arnaldo, depois de tres meses em coma…entrou andando, saiu num caixão….quando minha mãe ainda estava consciente, em um hospital atrás do shopping da paulista, vi uma moça reclamar que só iria aceitar que a irmã dela fosse hospitalizada, caso contrário, chamaria a policia…..foi quando me atentei que deveria ter feito o mesmo quando minha mãe sofria dores horrives e perambulou por todos os lindos hospitais que esse plano de saude ostenta…………………deveria ter reclamado hospitalização e os exames, que deveriam ter sido feito com urgencia……enfim, não vou dar minha opinião sobre esse plano para o dono do blog achar que estou apenas sendo chato…………………mas fique tres meses e meio lá dentro, dia e noite, experiencia que ninguem me tira ou refuta…………………..
    Quanto ao sinistro, triste figura, nunca tinha ouvido falar dele, mas a primeira entrevista em que prestei atenção já percebi que não era lá essas coisas, arrogante, pretensioso, nervoso com os jornalistas………………a pandemia lhe caiu no colo, o que ele poderia fazer?

  6. Para mim esta “briguinha” entre o bozo e o punheta é só teatrinho para distrair a patuleia.
    Claro que mirdia corporativa da ares de verdade ao teatrinho.
    O que é que foi realizado de fato e o que foi prometido pelo desgoverno bozo e o ministro punheta?
    A verdade é que este vírus veio a calhar para o Bozo.
    O Brasil caminhava a passos largos para o desastre econômico e social por causa da ENORME incompetência desta turma de alucinados, incluindo o punheta.
    Agora será tudo culpa do “coronavairus” ou dos governadores e prefeitos.
    Aqueles que perceberam que o bozo só tem a ganhar com isso já se aproximam.

    1. A rede golpe começou a falar da pandemia com um viés extremamente otimista, inclusive, com os apresentadores rindo às pregas abertas……quem manda e irá continuar mandando são os bancos, com as políticas genocidas do tchutchuka, que serão aceleradas depois da pandemia com a justificativa repor a economia em ordem, vão se esquecer que o dólar já estava a mais de cinco antes de tudo isso começar…..e ainda acreditam que, do nada, o sistema vai ser humanizado, pufffffff…

  7. Imagine se um plano de saúde que respeita seus lucros vai tolerar atender clientes numa pandemia. Eles que vão procurar os hospitais públicos! Creio mesmo que nem haja essa previsão em seus contratos de serviço.
    A Prevent Senior, entretanto, ousou ser um plano de saúde decente atendendo aos seus nos momentos de necessidade. Nada mais natural que a única instituição particular que recebeu pacientes de convênio doentes de COVID19 tivesse maior número de óbitos. A prova única de sua excelência é a de que eles foram atendidos, não morreram à míngua, a instituição cumpriu o seu dever e o COVID19 não tem cura.
    A Prevent Senior vai sair dessa fortalecida se tiver a esperteza de continuar a oferecer os seus serviços pelos módicos preços que pratica e com a qualidade que tem, se o fizer sob nova denominação, porque, ao que parece, como tudo que é bom para o povo, atrai inimigos poderosos.

  8. E aí Mandetta? Tomou mais uma, né? Pode tirar o salto alto e os discursos de campanha, que teu passado depõe contra ti. Porém, eu concordo em adiar tua validade até o final da Pandemia.

  9. Tenho dois amigos, um deles é casado e tem quatro filhos. A sua família é constituída de 6 membros. Seu salário mensal é R$ 6.000,00 aproximadamente. Ele não tem casa própria, paga aluguel. O outro amigo é solteiro, mora com os papaizinhos e ganha aproximadamente R$ 3.000,00 por mês. Esse meu amigo solteiro vive muito bem, ao contrário do outro amigo que vive no sufoco. Certo dia saímos nos três. Então o amigo solteiro disse para o casado que ele era um péssimo administrador pois ganhava duas vezes mais do que ele e só vivia no sufoco, enquanto ele, ganhando apenas a metade vivia muito bem. Ele desconsiderou que enquanto ele tinha 3 mil reais mensais para curtir a vida, o outro tinha 6 mil reais mensais para 6 pessoas, inclusive pagando aluguel. Quando lhe mostramos essa realidade, ele se tocou.
    O Mandetta é o meu amigo solteiro. O plano de saúde Prevent Senior é o meu amigo casado.
    Mas um Bozoloide jamais entenderia isso.

  10. Os abecedarianos foram uma seita cristã alemã do século XVI que defendia o analfabetismo. O ponto principal de sua doutrina era o fato de que todo o conhecimento humano, inclusive o alfabeto é desnecessário e supérfluo. Wikipédia

  11. Fazemos parte da Prevent por cerca de três anos, é o quarto que participo, só temos agradecer e elogiar, sob qualquer ponto de referência. Político desonesto, é pleonasmo. Biarmando

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