OVNI, o que a gente sabe que existe, mas não compreende

OVNI, o que a gente sabe que  existe, mas não compreende

Há coisas que a gente não compreende, mas sabe que existe – filosofou o professor Galileu. Os quarks, por exemplo. E há coisas que a gente sabe que existe, mas não compreende. É o caso dos OVNI (Objetos Voadores Não Identificados), o popular disco-voador, às vezes testemunhados de forma coletiva e portanto, objetiva.

– Não acredito em disco-voador, provocou Angeline.

– Então me explique como milhares de pessoas no mundo todo partilham observações de OVNI, sendo que muitos deles tiram fotografias autênticas e fazem vídeos.

– Acho que são fenômenos de ilusão coletiva, onde as energias mentais se concentram numa observação e dão a impressão de objetividade.

– Que tremenda bobagem, disse Galileu. Isso que você disse não faz sentido. E os agroglifos, os tais desenhos ultra-sofisticados que aparecem de repente no campo, como você encaixa em sua teoria?

– Brincadeira de adolescentes, retrucou Angeline.

– Qual é a explicação que o senhor tem?, interveio Simplício.

– Nenhuma. As pessoas imaginam que precisamos de explicação para tudo. Naturalmente que não acredito em disco-voador que venha de outros planetas muito distantes pois a velocidade da luz é uma barreira intransponível: a Teoria da Relatividade impõe que nenhum corpo pode viajar a uma velocidade superior à da luz. 

– Não poderiam ser viajantes solitários pelo cosmos, como foram alguns dos navegadores do século XV?

– Pode ser. Pode tudo. Um viajante solitário que não tivesse compromisso com voltar para casa – por exemplo, se brigou com a mulher – poderia nos visitar por acaso, talvez buscando alguns suprimentos alimentares. Nesse caso, ele não teria o limite da velocidade da luz pois teria descoberto uma forma de imortalidade, ou simplesmente se reproduziria na viagem.

Simplício escreveu na agenda vermelha: Os disco-voadores são uma espécie de cruzeiro no cosmos para os imortais.

Redação

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador