Mensagem intimidatória supostamente perpetrada por sionistas que picharam o banheiro da instituição. Foto: divulgação
Matéria publicada em 18/03/2025, às 17h37, e atualizada em 19/03/2025 para inclusão de manifestação da PUC-SP
O professor de Relações Internacionais da PUC-SP, Reginaldo Nasser, foi alvo de uma tentativa de intimidação dentro da própria universidade, supostamente perpetrada por sionistas que picharam o banheiro da instituição. TVGGN 20H recebe o docente nesta terça-feira [confira o link abaixo].
A mensagem, acompanhada da estrela de Davi – símbolo tradicionalmente associado ao judaísmo – trazia a seguinte mensagem: “Hora de limpar RI (Relações Internacionais); PUC não é pra árabe; a PUC é nossa; a reitoria é nossa“. Veja abaixo:
Nasser, que é o único docente de origem árabe no departamento, afirmou sentir-se pessoalmente ameaçado diante da situação: “Me sinto ameaçado. O único descendente de árabe lá sou eu”, desabafou o professor ao Jornal GGN.
Em relação às medidas que serão adotadas pela universidade, Nasser destacou que, apesar de ainda não ter tomado providências formais, já planeja encaminhar a questão para os setores responsáveis, ressaltando a necessidade urgente de apuração: “Foi agora, então a gente ainda não fez nada, mas vou encaminhar para os setores competentes, porque isso precisa ser apurado”, afirmou.
A Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL) se manifestou e classificou a situação como “inadmissível”, considerando a presença de racismo e supremacismo sionista em universidades brasileiras uma ameaça à liberdade de cátedra. “A FEPAL presta solidariedade irrestrita ao professor Reginaldo Nasser e exige que a PUC-SP investigue o caso e puna com rigor os responsáveis”.
Nasser ainda relembrou um episódio recente, ocorrido no final de 2024, quando ele e o ex-aluno, o professor Bruno Huberman (judeu), foram acusados de antissemitismo, em um processo que não resultou em qualquer consequência. “A fundação adotou um código de antissemitismo de instituições de direita, elogiado pela CONIB. Esse é o ambiente”, comentou o docente, sobre a postura institucional frente às acusações.
Nasser se refere a sua convocação, a de Huberman e de outros dois alunos para prestar esclarecimentos após a abertura de uma sindicância pela Fundação São Paulo (Fundasp), mantenedora da PUC-SP, com o objetivo de apurar denúncias de suposto antissemitismo
O GGN procurou a PUC-SP para obter um posicionamento oficial e atualizará a matéria assim que a instituição se manifestar.
A PUC-SP enviou posicionamento abaixo:
Nota da Reitoria da PUC-SP
A Reitoria da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) repudia com veemência toda e qualquer manifestação discriminatória e racista, como a frase contra os povos árabes escrita anonimamente em um dos banheiros da Universidade, que já foi devidamente apagada. Ofensas atrás de anonimato denotam covardia. Esse ato será apurado internamente com a maior urgência para que medidas cabíveis sejam tomadas.
Hoje, o programa TV GGN 20 Horas recebe o professor para comentar o assunto, bem como a retomada do genocídio em Gaza, após a quebra do acordo de cessar-fogo por Israel. Assista abaixo:
Não é a primeira vez, muito menos a última
Fizeram o mesmo no Mackenzie, picharam o banheiro com praticamente todos os dizeres contra a maravilhosa Tamires Gomes Sampaio, quando o DCE foi presidido pela primeira vez por uma mulher e negra.
Tamires hoje é assessora especial do Ministro da Justiça desde o Flávio Dino, indicada pelo Sílvio de Almeida, que foi seu orientador no mestrado, que resultou no livro Código Oculto: Política Criminal, Processo de Racialização e Obstáculos à Cidadania da População Negra no Brasil
Edição Português | por Tamires Gomes Sampaio, Luiz Inácio Lula da Silva, e outros. | 12 ago. 2020
Prefácio do Lula
Não é a primeira vez, muito menos a última
Fizeram o mesmo no Mackenzie, picharam o banheiro com praticamente todos os dizeres contra a maravilhosa Tamires Gomes Sampaio, quando o DCE foi presidido pela primeira vez por uma mulher e negra.
Tamires hoje é assessora especial do Ministro da Justiça desde o Flávio Dino, indicada pelo Sílvio de Almeida, que foi seu orientador no mestrado, que resultou no livro Código Oculto: Política Criminal, Processo de Racialização e Obstáculos à Cidadania da População Negra no Brasil
Edição Português | por Tamires Gomes Sampaio, Luiz Inácio Lula da Silva, e outros. | 12 ago. 2020
Prefácio do Lula
Deve ser algum egresso do complexo de israel
Quem diria… a PUC virou Putaria Universal dos Cabalistas da CONIB.