
Jornal GGN – O secretário de Saúde de São Paulo, Luiz Henrique Germann, afirmou na tarde desta segunda (27) que se a taxa de isolamento social no Estado não mantiver uma média de 60%, o número de leitos de UTI já adicionados à rede pública não será suficiente para atender a população durante a pandemia de coronavírus.
Segundo Germann, são quase 8 mil novos leitos instalados, todos de UTI, que “não serão suficientes se as pessoas não ficarem em casa e manter a taxa de isolamento em torno de 60%.” Segundo o governo do Estado, houve 58% de isolamento social no domingo (26). No sábado, o índice foi de 52%.
Em coletiva de imprensa, o governador João Doria afirmou que a “manutenção desses indícios acima de 60%, assim como a análise da oferta de estrutura pública de saúde para hospitalização, com leitos de UTIs, assim como os indicadores da doença, vão ajudar na revisão da quarentena.” O tucano pretende flexibilizar as restrições contra o coronavírus a partir de 9 de maio, de maneira escalonada e heterogênea.
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Alguém pode me informar como se faz isolamento em uma favela onde em cada cômodo vivem umas 6 pessoas?
Se o governo tivesse um mínimo de preocupação promoveria a ocupação dos milhares de imóveis desocupados cujo único propósito é a especulação.
O isolamento social depende, fundamentalmente, do nível de consciência e informação dos cidadãos.
Como conseguir a necessária adesão da população se a informação é, no mínimo, incoerente? Segundo matéria recente do G1, foram 140 enterros e 2 cremações as quais somente 10 mortes foram causadas por COVID-19 somente no domingo.
A subnotificação de mortes por COVID-19 é muito mais danosa do que parece e, infelizmente, contribui para que, em breve, tenhamos um cenário muito mais triste.