…Sobre o juiz Sérgio Moro, Muhammad Ali, homens covardes e homens gigantes…

…Sobre o juiz Sérgio Moro, Muhammad Ali, homens covardes e homens gigantes…
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Sou uma pessoa sensível. Muitas coisas me comovem, para o bem e para o mal… Gosto que seja assim, sempre tive a sensação que “vivemos mais”, os sensíveis.
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Por conta dessa característica, alguma cenas ou eventos me marcam “pra sempre”, arrancam de mim sorrisos, lágrimas, não importa quantas vezes eu traga à memória o fato – a emoção sempre vem à flor da pele.
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Hoje, “do nada”, senti uma vontade irreprimível de rever a cena final do filme “Ali”, em atuação impagável do ator Will Smith, quando ele começa a reagir e ao som da música forte e mágica de Salif Keita, “Tomorrow”, derruba seu mais temível adversário, o mais forte deles, George Foreman.
Mais uma vez me acomete a sensação de alegria indizível por uma vitória que considero épica em todos os sentidos: uma vitória da coragem sobre o medo, uma vitória em que apenas o próprio Ali parecia acreditar, o mundo esperava um massacre sobre ele por parte de Foreman, um gigante até então imbatível.
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Até por ser extremamente medroso, carregar muitos medos e ter que lutar contra eles constantemente, a coragem, o espírito de luta sempre me comovem… Na mesma proporção que sinto uma repulsa, um desprezo abissais pelos covardes, os que só sabem “lutar” quando têm tudo a seu favor e os adversários encontram-se indefesos… – Não foi difícil minha mente fazer um paralelo (de opostos é óbvio) entre Sérgio Moro e Muhammad Ali.
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Sérgio Moro é como aqueles meninos covardes desde a infância, capazes de bater no outro desde que alguém mantenha o inimigo manietado, seguro por mãos firmes e aliadas. Bater em grupo, “dez contra um”, como só podem fazer os mais covardes dos seres!
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Massacrou todos os que quis com o apoio da Globo e do Supremo Tribunal mais pérfido que nosso país já teve. Persegue de modo selvagem a Lula, seus amigos, aliados e familiares, porque estão todos presos pelas mãos e os pés, algemados, indefesos, pela ação de um Judiciário sórdido, pusilânime e igualmente covarde.
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Em seu ódio abjeto e sua covardia sem limites, nem Dona Marisa, mulher de Lula, foi poupada – gravações sigilosas, acusações canalhas, falsas, tudo foi usado para humilhá-la, massacrá-la, e assim atingir o homem a quem quer destruir a todo o custo. Uma sociedade enferma, tornada em um rebanho tão tosco quanto perverso, a tudo assistiu e assiste, festejando, cúmplices, à destruição do ser que se tornou o “satanás de suas almas”….
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O homem digno, até nos momentos de lutas, embates com seus adversários, porta-se como é: com a dignidade pessoal que lhe habita a alma! Assim é, do mesmo modo, com os covardes como Sérgio Moro…
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Poe isso temos esses exemplos tão díspares na terra dos homens: os gigantes e os covardes, os que usam da coragem como a arma para vencer o medo, e os que usam o ódio, a perfídia, a selvageria bárbara e desumana.
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Um me comove, me é exemplo, pela coragem, o outro me suscita o maior dos desprezos que posso sentir diante de sua covardia inominável, sua perfídia, suas desumanidades todas….
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O que Muhammad Ali tem de dignidade e coragem, Moro tem de covardia. O fato de ser reverenciado em nosso meio apenas revela tragicamente o tamanho de nosso abismo moral, ético e nossa ausência dos valores civilizatórios mais básicos e essenciais. Revela o rosto do país que somos. Desnuda as nossas misérias….

Redação

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