SP vai produzir 2 milhões de máscaras de tecido e distribuir em favelas

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Para Doria, a iniciativa cumpre com objetivos do Estado em meio à pandemia: gerar empregos e garantir proteção social e na saúde

Jornal GGN – O governo de São Paulo e a Prefeitura da capital lançaram nesta quinta (9/4) um programa, em parceria com a iniciativa privada, que vai produzir e distribuir 2 milhões de máscaras de tecido para a população que vive em comunidades carentes em todo o Estado, com prioridade para Heliópolis e Paraisópolis – as duas maiores favelas somam cerca de 300 mil habitantes.

O governador João Doria afirmou que a estrutura de 20 ETECs serão utilizadas para sediar a fabricação das máscaras. A metade que diz respeito ao governo estadual será custeada integralmente por três bancos privados, Itaú, Santander e Bradesco, que doaram juntos R$ 2,5 milhões para a iniciativa.

Leia também: O que você precisa saber sobre as máscaras de tecido contra coronavírus

Segundo Doria, a ETEC de Heliópolis já está funcionando com 14 costureiras, que produzirão uma média de 40 máscaras por dia. Elas receberão cerca de R$ 2,00 por cada unidade. A expectativa é de que as demais ETECs estejam todas operando a partir de segunda-feira (13). No total, serão 740 costureiras trabalhando até o final de maio.

Da parte da Prefeitura, o investimento de R$ 2 milhões é totalmente municipal. O prefeito Bruno Covas afirmou que pretende contratar 1 mil costureiras de baixa renda e artesãos para participar do programa.

O edital do Paço foi lançado nesta quinta (9), e as empresas escolhidas para participar serão analisadas sob o critério de maior valor repassado ao trabalhador. Além de 1 milhão de máscaras, eles produzirão 500 mil protetores de rosto e 500 mil aventais também até o final de maio.

Para Doria, a iniciativa cumpre com os objetivos do Estado em meio à pandemia: gerar empregos e garantir proteção social e na saúde. “Complementa o esforço que lançamos ontem, do programa alimento solidário, [com cestas básicas] para 4 milhões de pessoas. São 1 milhão de famílias”, disse.

“Na semana que vem vamos anunciar uma outra cesta complementar de produtos de higiene pessoal e para a casa também”, antecipou o governador.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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