Temporal deixa a Grande São Paulo novamente sem luz por mais de 12 horas

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Os moradores das zonas Sul, Norte, Oeste e Centro de São Paulo estão, novamente, há mais de 12 horas sem luz após a tempestade que atingiu a capital na noite da última sexta-feira (11). Cidades da Região Metropolitana, como São Bernardo e Cotia, enfrentam a mesma condição. 

De acordo com a Enel, em nota, a chuva e os ventos fortes danificaram trechos da rede de energia e a concessionária reforçou as equipes de campo para normalizar o serviço. 

“Com as fortes chuvas e rajadas de vento de até 87 km/h que atingiram a área de concessão, trechos inteiros da rede elétrica foram danificados em alguns pontos. As regiões Oeste e Sul da capital foram as mais atingidas, além dos municípios Carapicuíba, Taboão da Serra, Cotia, Osasco e Barueri”, informou a Enel.

A empresa indica que os clientes cujo serviço está inoperante priorizem os canais digitais para abrir chamados, que são: WhatsApp, no número (21) 99601-9608, aplicativo da Enel ou SMS com a palavra LUZ e o número da instalação que está sem energia.

Ainda na manhã deste sábado (12), a falta de energia persiste nos bairros Interlagos, Santo Amaro e Saúde, na Zona Sul, Mooca, na Zona Leste, Jardim Paulista e Bela Vista, no Centro, e Barra Funda, na Zona Oeste da capital.

Estragos

Além da rede elétrica, a tempestade da última sexta-feira causou diversos prejuízos na Grande São Paulo, em que os moradores podem ficar ainda sem água. 

De acordo com a Sabesp, 16 estações elevatórias foram atingidas. Consequentemente, a concessionária sugere o uso consciente de água ao longo do dia. 

Pelo menos quatro pessoas morreram desde sexta-feira no Estado. No Campo Limpo, uma pessoa morreu após a queda de uma árvore, de acordo com a Defesa Civil Estadual. 

Em Bauru, no interior paulista, três pessoas não resistiram à queda de um muro. 

Já em Cotia, uma pessoa está em estado grave depois de ser atingida pela queda de um muro. 

Relembre

Em novembro de 2023, mais de 200 mil imóveis ficaram sem energia por seis dias após chuvas fortes que atingiram a Grande São Paulo. 

Na época, os moradores tiveram de arcar com uma série de prejuízos, especialmente a perda de alimentos e prejuízos no estudo e trabalho, tendo em vista que não havia como carregar equipamentos eletrônicos como celulares e computadores. 

Empresas e comércios que não puderam abrir as portas sem energia, com um prejuízo maior para quem trabalha com alimentos perecíveis.

Diversos pequenos comércios espalhados pela capital perderam seus estoques com a falta de energia, pois não tiveram como bancar geradores para manter os alimentos refrigerados.

Na tentativa de responsabilizar a Enel, a Prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado chegaram a cogitar o fim do contrato com a Enel. 

O GGN entrou em contato com a Enel para saber qual é a previsão de normalização do serviço, mas não recebeu retorno até a conclusão da reportagem. Caso a resposta seja enviada, a matéria será atualizada.

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