Jornal GGN – A tensão política caracterizou o primeiro ano do governo Jair Bolsonaro, ao ponto de o Congresso atuar em uma espécie de “parlamentarismo branco” para manter alguma normalidade.
Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, uma das marcas políticas de 2019 foram os sucessivos embates entre o Palácio do Planalto e o Congresso, ao ponto de uma mudança de sistema político começar a ser discutida – algo que foi deixado de lado em pouco tempo.
Mesmo com a briga pelos holofotes, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), atuaram para aprovar a reforma da Previdência e reteram pautas controversas como a flexibilização da posse e do porte de armas e a medida que buscava asfixiar os jornais financeiramente.
Entre medidas provisórias, projetos de leis e PECs (propostas de emenda à Constituição), foram votadas 608 proposições na Câmara dos Deputados, sendo que 114 propostas foram aprovadas – abaixo das 157 matérias liberadas em 2018, e o menor número desde 2016. Em comissões com caráter conclusivo, 444 propostas foram aprovadas, o maior número desde 2015 (515).
No Senado, foram votadas 331 matérias entre PECs, projetos de lei, medidas provisórias, projetos de decreto legislativo e projetos de resolução.
Contudo, a articulação do Planalto no Congresso é considerada ineficiente desde o início do ano legislativo em fevereiro, ao ponto de Rodrigo Maia ter se tornado o principal articulador da reforma da Previdência no Congresso – nos corredores da Casa, dizem que a mudança nas regras da aposentadoria e o marco do saneamento, entre outros projetos, não teriam saído do papel se não fosse a atuação do deputado.
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