Xadrez de como os cassinos financiaram a ultradireita e negociam com os Bolsonaro, por Luis Nassif

Ao permitir o advento de Jair Bolsonaro, a Lava Jato jogou o país em um novo estágio da corrupção. Bolsonaro significa não apenas a ascensão das milícias e dos grupos internos de contravenção, mas um ponto central no avanço do crime organizado internacional.

Ainda é pouco analisada o papel dessas organizações no financiamento e na expansão da ultradireita internacional.

A declaração do Ministro da Economia, Paulo Guedes, de autorizar a abertura de cassinos no país é um dos capítulos centrais dessa articulação internacional. Trata-se de um negócio que está sendo articulado pela família Bolsonaro. A intervenção de Guedes visa apenas dar institucionalidade a uma jogada comercial.

Entenda o jogo.

Peça 1 – a máfia das loterias

Jogos e cassinos têm uma ligação histórica com a máfia e com a contravenção.

Nos Estados Unidos, Las Vegas foi construída pelos grupos da máfia. Na Europa, máfias italiana, francesa e espanhola disputavam o controle dos jogos e dos cassinos. No Brasil, desde o Império o crime organizado dominou o jogo do bicho e, depois, os bingos e máquinas caça-níqueis. E não apenas pela exploração da compulsão dos usuários por jogos de azar, mas porque se prestam perfeitamente à lavagem de dinheiro e ao fluxo de narcotráfico.

A internacionalização do jogo explodiu com a Internet e os jogos eletrônicos online. Especialmente porque exigiam uma nova tecnologia, e um domínio das ferramentas de difusão na Internet.

O primeiro grupo internacional a investir pesadamente no país foi a Gtech, ligada à máfia de Los Angeles. Entrou pela porta da Caixa Econômica Federal, na gestão Danilo de Castro, no governo Itamar Franco. Danilo afastou a estatal Datamec e contratou os serviços da Racimec, empresa nacional, mas que já tinha, por trás, a Gtech.

O prestígio da Gtech podia ser medido pela influência do seus lobistas, dentre os quais Rick Davis, gerente da campanha de John McCain, candidato republicano à presidência dos Estados Unidos. Ela cuidava também da loteria estadual do Texas quando Bush Filho governava o estado.

O contrato da Racimec passou pelo governo Itamar e se consolidou no governo Fernando Henrique Cardoso, graças às benesses garantidas pelo presidente da CEF Sérgio Cutollo, mesmo contra pareceres técnicos desaconselhando o novo contrato.

Com a entrada do PT, o bicheiro goiano Carlinhos Cachoeira se aproximou de Rogério Buratti, da República de Ribeirão Preto, liderada por Antônio Palocci, e ofereceu seus préstimos para a renovação do contrato da Gtech no valor de US$ 130 milhões.

O plano de Cachoeira era parceria com a Gtech para dominar o mercado de apostas online. Ele já havia feito as primeiras incursões, estendendo suas atividades para Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro.

Desde o início, Cachoeira contou com a parceria da revista Veja – que o livrou de uma CPI da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro detonando o deputado que a propôs. E depois se tornaria sua parceira preferencial em um sem-número de escândalos visando afastar competidores de Cachoeira.

A manobra não deu certo, provavelmente bloqueada pelo então presidente da CEF, Jorge Matoso – posteriormente sacrificado injustamente no episódio em que Palocci conseguiu quebrar o sigilo do caseiro da tal República de Ribeirão.

Cachoeira perdeu uma quantia calculada em R$ 50 milhões. Em represália, divulgou o vídeo com Valdomiro Diniz, primeira trinca grave na imagem do governo Lula.

Logo após o impeachment, aproveitando o quadro inicial de terra arrasada, Temer e seu grupo tentou aprovar a legalização do jogo e a privatização dos jogos online, a Lotex. Não teve tempo de consumar a jogada.

Peça 2 – a frente fascista e o negócio dos cassinos

Por seu lado clandestino, de flertar com os limites da contravenção, o jogo sempre necessitou de blindagem política, razão para ter se tornado grande financiador de políticos em vários países.

Em São Paulo, década e meia atrás, o bingo bancava deputados, que retribuíam influenciando na indicação de delegados para delegacias chave do jogo. Antes disso, a carreira do então deputado constituinte Michel Temer foi pavimentada pelo jogo de bicho, aliança que ele montou quando Secretário de Segurança de Franco Montoro.  No Rio de Janeiro, os grandes bicheiros sempre mantiveram suas bancadas políticas. Nos Estados Unidos, sempre houve o financiamento de campanha do jogo.

Com o avanço da Internet, os diversos braços do crime organizado perceberam um mercado político promissor na aliança com os grupos de ultradireita que ascendiam nas diversas partes do planeta.

Hoje em dia, o avanço da ultradireita mundial está fundado em uma rede de negócios articulada diretamente pelo presidente norte-americano Donald Trump. É o que explica a aproximação de Trump com a Arábia Saudita em detrimento do aliado histórico Canadá. Essa frente político-empresarial fomenta intolerância, golpes na democracia, com a intenção de consolidar alianças políticas que abram espaço para seus negócios. O alerta é do candidato democrata Bernie Sanders, em artigo recente no The Guardian.

“Já deve estar claro que Donald Trump e o movimento de direita que o apóia não são um fenômeno exclusivo dos Estados Unidos. Em todo o mundo, na Europa, na Rússia, no Oriente Médio, na Ásia e em outros lugares, vemos movimentos liderados por demagogos que exploram os medos, preconceitos e queixas das pessoas para alcançar e manter o poder.

“(…) Além da hostilidade de Trump em relação às instituições democráticas, temos um presidente bilionário que, de uma maneira sem precedentes, incorporou descaradamente seus próprios interesses econômicos e de seus companheiros nas políticas do governo.

“(…) Devemos entender que esses autoritários fazem parte de uma frente comum. Eles estão em estreito contato, compartilham táticas e, como no caso dos movimentos de direita e europeus e americanos, compartilham até alguns dos mesmos financiadores. A família Mercer, por exemplo, apoiadores da infame Cambridge Analytic, foi a principal patrocinadora do Trump e do Breitbart News, que opera na Europa, Estados Unidos e Israel para promover a mesma agenda anti-imigrante e anti-muçulmana. O megadoador republicano Sheldon Adelson doa generosamente a causas de direita nos Estados Unidos e Israel, promovendo uma agenda compartilhada de intolerância e iliberalismo em ambos os países”.

Um dos braços dessa ofensiva é a indústria de armas, que tem nos Bolsonaro sua porta de entrada no Brasil. Outra, foi a indústria dos cassinos sediada em Las Vegas, campo explorado, aliás, pelo empresário Donald Trump.

Peça 3 – o encontro de Bolsonaro com Trump

Em uma das visitas de Bolsonaro a Trump, na Casa Branca, um dos temas tratados foi o da legalização dos cassinos no Brasil. Poucos dias depois, o Ministro do Turismo anunciou que o governo iria propor no Congresso Nacional um debate sobre cassinos integrados a resorts – justamente o modelo de Sheldon Adelson, presidente da Las Vegas Sand Coorporation.

Em setembro do ano passado, Sheldon foi visitado pelo presidente da Embratur, Gilson Machado Neto. Em janeiro, recebeu o empresário-chefe do esquema Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, acompanhado do presidente da Embratur.

Portanto, trata-se de uma demanda negociada diretamente por um filho de Bolsonaro, o representante empresarial da família. A apresentação da proposta, por Paulo Guedes, é apenas uma troca de favores, visando reduzir as suspeitas sobre as articulações, já que Sheldon é um dos principais articuladores do grande pacto de negócios que une a ultradireita mundial.

Ele foi um dos financiadores da mudança da embaixada norte-americana para Jerusalem. Na inauguração, a família Sheldon foi colocada em lugar nobre, ao lado do primeiro ministro Netanyahu, da filha e genro de Donal Trump, Ivanka e Jared Kushner. Não por acaso, a ultradireita israelense liderada por Netanyahu acumula em série suspeitas de corrupção.

Peça 4 – a rede mundial da contravenção

O governo Bolsonaro vem desarmando, uma a uma, as restrições regulatórias em todos os campos de atuação das milícias e das máfias internacionais. Todas suas intervenções econômicas visam atender interesses de negócio de seu entorno. A legalização dos cassinos é apenas o último passo nessa escalada de parcerias com o submundo empresarial.

  1. No campo interno, flexibilizou s regras das vaquejadas.
  2. Tomou decisões e mostrou proximidade com a indústria do lixo, um dos campos preferenciais de atuação da máfia.
  3. A autorização para garimpo em terras indígenas, beneficiando não apernas garimpeiros, mas grupos americanos diretamente ligados a Trump.
  4. O desmonte do Inmetro, favorecendo a indústria de sonegação de combustíveis.
  5. A tentativa de interferir na fiscalização do porto de Itaguaí, porta de entrada do contrabando de armas.
  6. A facilitação da importação de jet skys.

É uma escalada, que se não for interrompida, colocará o Brasil no centro dos grandes negócios da contravenção.

 

 

Luis Nassif

Luis Nassif

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  • Não vai ser interrompida!
    Quem o interromperá?
    Só a mega crise mundial porá freio à essa loucura. Penalizando muito mais quem nada tem a ver.

  • Chocante! Mas sabemos de antemão que nada será feito em contrário pela inexistência de oposição ao desgoverno do Inominável. Ele simplesmente faz o que quer e ninguém tasca, nem Congresso, nem Judiciário, Ministério Público ou Polícia Federal. A família miliciana neofascista manda e desmanda no país que é como um quintal da casa deles.

  • Golpe foi para dar segurança e território para a profissionalização do crime organizado...
    espantoso é que o silêncio de Moro parece confirmar que se ele for tirado o Bolsonaro cai

    exatamente como na ditadura, esta profissionalização

    Quem viveu esta época deve se lembrar da banca que os grandes bicheiros botavam diante de qualquer milico. Hoje vem do presidente?

    se vem, é continuação garantida do encobrimento

  • ""QUANDO SE FALA EM JOGATINA NO BRASIL, 'OS MAIS ATENTOS INEVITÁVEL SE LEMBRAM DE SILVIO SANTOS', A UNICA PESSOA A TER AUTORIZAÇÃO PARA EXPLORAR JOGOS DE AZAR NO PAÍS"". - Nada discreto SILVIO SANTOS, SEMPRE FOI UM FISIOLOGISTA, bajulador de governantes, desde da ditadura, aos governos de Direita, passando pela esquerda petista, até chegar aos golpistas de direita atual; MAS SEMPRE NA IMPONÊNCIA DE MIDAS, com a qual se popularizou jogando para seu público "INUMERAS CÉDULAS DE BAIXO VALOR", sob o bordão de "QUEM QUER DINHEIRO?"; Um mistura entre IMPUNIDADE E POPULISMO, que o levou "A DESEJAR SER ELE O CHEFE MAIOR DA NAÇÃO", em que "DE FORMA DESCARADA CHEGOU A SE CANDIDATAR A PRESIDENCIA DA REPÚBLICA, 'COMPRANDO A VAGA DO ENTÃO CANDIDADO A PRESIDENCIA, PASTOR ARMANDO CORREA número 26, NO FIM DA CAMPANHA, QUANDO OS DEBATES JA ESTAVAM PRATICAMENTE ENCERRADOS". - Então não por acaso, Sílvio Santos entrou de forma mais efetiva no apoio ao Bolsonaro e ao Sérgio Moro, MESMO COM SUAS EMPRESAS SE DESINTEGRANDO, pois nunca, nem mesmo QUANDO SE TEVE O PROMOTOR DEMOSTINES TORRES, COMO SENADOR A FAVOR DE CRIMINOSOS COMO O BICHEIRO CARLINHOS CACHOEIRA, se teve UM CENÁRIO NO BRASIL TÃO FAVORÁVEL AO CRIME DE COLARINHO BRANCO: COM UM MINISTRO DA JUSTIÇA, O SÉRGIO MORO, que como juíz cometeu os mais ABSURDOS ABUSOS que configuraram crimes, com o respaldo do JUDICIÁRIO, onde até tentou roubar 2 BILHÕES DA PETROBRÁS; e um presidente que a cada dia deixa mais evidente sua relação com milicianos; cujo o contexto do momento atual brasileiro, LEVA SILVIO SANTOS A ACREDITAR QUE PODE SE LIVRAR DO PROCESSO QUE CORRE NA JUSTIÇA, DA VENDA FRAUDULENTA DO SEU BANCO PANAMERICANO, PARA A CAIXA; tal como Alcaponi, por décadas se livrou de seus crimes de corrupção, originários NA MAFIA ITALIANA, já que O SERGIO MORO, COINCIDENTEMENTE, VIAJOU E AINDA CONTÍNUA VIAJANDO COM FREQUÊNCIA ""PARA OS ESTADOS UNIDOS, TERRA DE ALCAPONI"", para tentar explicar ""A INEXPLICÁVEL OPERAÇÃO LAVA-JATO, QUE SEGUNDO O MORO, FOI INSPIRADA NA OPERAÇÃO MÃOS LIMPAS DA ITALIA; QUE FOI UMA OPERAÇÃO EM QUE BA PRÁTICA UM JUIZ CHAMADO FALCONI, 'ESCOLHEU QUEM ELE IRIA PUNIR', E ASSIM ELE PRENDEU VARIOS CRIMINOSOS DE VARIAS MAFIAS, MAS NÃO FEZ NADA CONTRA UMA DETERMINADA MAFIA, QUE PASSOU A NÃO TER CONCORRENTE NO CRIME ORGANIZADO"".

  • Reflexões carnavalescas: Corrupção & Sonegação. Ou a captura do Estado.

    Rudá Ricci
    54 min ·
    Como se enche a cabeça de um povo com bobagens e mentiras
    Por Rudá Ricci

    A cultura política brasileira é rasa, opinativa. Raramente é embasada em fatos ou dados. Pior é quando se comenta algo relacionado às políticas sociais ou orçamento público. Uma ilustração pode ser pescada das conversas que os enclausurados do BBB entabulam. Não assisto BBB. Se é para ouvir conversa sem pé nem cabeça, prefiro um boteco.
    Hoje, publicaram num dos grupos de Whatsapp que participo uma fala de alguém que está confinada no BBB e que comentavao que lhe dói ouvir "bandido bom é bandido morto".

    Estava indo numa boa linha até que desanda a falar sobre corrupção. Mais uma que caiu no conto do vigário.
    Corrupção não é problema brasileiro. É fenômeno mundial. E há estudos às pencas para compreender o fenômeno. As causas mais citadas são: profunda desigualdade social e Estado capturado por elites. Esta é a tese funcionalista norte-americana, por exemplo. Entretanto, no Brasil, o tema é tratado como um velho amigo que enveredou para o crime. É sempre uma fala genérica e raivosa, sem um mínimo de preocupação com as causas ou os verdadeiros efeitos desta prática. Parece dialogar com um sentimento atávico, de quando éramos bebês e um primo folgado nos surrupiou um brinquedo sem que nossos pais percebessem.

    Uma rápida análise sobre os males que afligem nosso país levaria a qualquer um perceber que o problema brasileiro não é a corrupção, mas a desigualdade social. Thomas Piketty sustenta que somos o país mais desigual do planeta. A ONU acaba de publicar que somos a sétima nação mais desigual. Contudo, é consenso que somos a segunda nação em sonegação de impostos. Então, desigualdade e sonegação parecem forjar uma relação muito mais significativa que desigualdade e corrupção (dentre os 200 países do mundo, estamos na metade, no ranking mundial de percepção deste fenômeno).

    O Banco Mundial revela que só perdemos em sonegação para a Rússia. Ricos e empresários parecem não ter muito apreço à nação. E fazem de tudo para armarem campanhas que nos façam legitimar a sonegação com frases como "se fizessem algo de bom com este dinheiro, eu até pagaria".
    A sonegação custa ao país sete vezes mais que a corrupção, sustenta o pesquisador Gabriel Casnati. Mas, a menina confinada do BBB dizia que a corrupção rouba recursos da educação e saúde. Percebem como os sonegadores fazem a cabeça de gente incauta?

    Não é menos interessante saber que a menina confinada do BBB não citou a Emenda Constitucional que congelou gastos públicos, mas não congelou pagamento da dívida externa (que consome quase 50% de toda riqueza que produzimos neste país). Na época da votação da PEC do congelamento dos gastos sociais, especialistas de todo mundo a condenaram. Cito a relatora especial pelo direito à educação, Koumbou Boly Barry; o relator especial pelo direito à alimentação, Hilal Elver; a relatora especial para moradia adequada, Leilani Farha; o relator especial para pobreza extrema e direitos humanos, Philip Alston.

    Vários estudos apontavam que seríamos tomados por epidemias já superadas (por falta de recursos à saúde pública) e aumentaria o número de suicídios. A desgraça que a Emenda Constitucional que congelou gastos sociais no Brasil implantou em nosso país já era prevista por David Stuckler, de Oxford. Mas a enclausurada do BBB não citou nada disso.

    A menina enclausurada no BBB também não citou a reforma trabalhista e a lei que radicalizou a terceirização do país. Na época, o professor Ruy Braga, da USP, afirmou que em cinco anos chegaríamos a 75% dos brasileiros na insegurança da terceirização. Já estamos perto de 50%.

    Então, para não me alongar, fico me perguntando o que faz uma tese tão rasa (a da corrupção como principal problema brasileiro) ganhar as mentes e corações de brasileiros incautos. Como podem esquecer de tantas causas mais significativas?

    ***
    Livro: A Pátria Educadora em Colapso, de Renato Janine Ribeiro:

    No livro “A pátria educadora em colapso”, do Renato Janine Ribeiro, o autor diz no capítulo “O governo acabou”, página 207: “No Brasil, dada a nossa INCULTURA POLÍTICA, somada à demagogia das oposições (qualquer oposição), tudo o que dá errado é atribuído à corrupção. O resultado paradoxal dessa incapacidade de entender a dimensão política – na qual nosso antagonista não é necessariamente desonesto – é que aqui os fins justificam os meios, mais do que em outros países. Explico: como os brasileiros não aceitam o pluralismo político, mas tentam encaixar na oposição honesto/desonesto, sempre que perdem dinheiro com políticas públicas acusam de ladrão quem está no governo. Portanto, se a economia estiver melhorando, aceitam as desonestidades. O fim é a prosperidade, o resto são apenas meios. Nossa BAIXA CULTURA POLÍTICA funciona sempre assim. Dizemos “corrupção”, mas isso significa apenas “queremos dinheiro”. Deixo muito claro que estou descrevendo uma triste realidade, a qual critico fortemente – não estou poupando corrupto algum. Na verdade, o ataque moralista é a cortina de fumaça para uma defesa, não esclarecida, de interesses muito imediatos.”

  • Seria interessante considerar que sempre se associam a um poder jurídico de época...
    porque foi com o mesmo modus operandi de uma lava jato, por exemplo, que deu-se o surgimento do esquadrão da morte daquela época, mas, no caso atual, morte política. Por enquanto

    No contexto econômico, interesses mútuos e apoio popular também foram essenciais para o surgimento e sustentação. Tudo o que já conseguiram, e nas barbas do STF. Ou com o golpe

  • Esse governo vagabundo e idiota quer também dar carta branca para a polícia matar pretos, pobres e putas mais do que ela já mata.

  • E, com a palavra, os ZUMBIS que elegeream o capetão, que possam explicar/justificar tal "avanço democrático" da nação, como "centro dos grandes negócios da contravenção". Moro terá qual função nesta ORCRIM?

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