Em troca de mensagens entre os procuradores da Operação Lava Jato, ocorridas em 2016, às quais o jornal GGN teve acesso de forma exclusiva, é possível saber a respeito da proximidade de Deltan Dallagnol, então coordenador da força-tarefa, com a Transparência Internacional.
Essa é mais uma parte, inédita, dos diálogos que constam da Operação Spoofing, da Polícia Federal, o banco de dados geral, do qual foi divulgado, até agora, apenas uma pequena parte, que resultou na Vaza Jato. As conversas revelam abusos cometidos pelos procuradores no decorrer da Lava Jato.
Nos diálogos travados pelo aplicativo Telegram, os procuradores buscam formas de custear passagens aéreas para um representante da Transparência, que seria Bruno Brandão ou Jorge Ugaz (presidente), conforme indicação direta de Dallagnol, se deslocar até um evento da campanha Dez Medidas contra a Corrupção.
Uma outra integrante do grupo traz a situação da ida da Transparência Internacional ao evento em 19 de junho de 2016.
Em uma conversa do dia 19 de junho de 2016, se questiona: “mas a TI (Transparência Internacional) é tão rica”:
Surge então no grupo a possibilidade de que a 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (MPF) – órgão colegiado responsável por homologar acordos de leniência – pague as passagens, e caso isso não fosse possível, os próprios procuradores sugeriram uma “vaquinha” entre eles.
Ronaldo é o procurador Ronaldo Queiroz, que estaria em um evento com o coordenador da 5ªCCR, Marcelo Moscogliato. É ele quem informa ao grupo a negativa de Moscogliato de arcar com o custeio das passagens.
Sobre a “vaquinha”, os primeiros a se escalarem foram Deltan Dallagnol e Luciana Asper Valdir:
Os nomes da Transparência foram sugeridos pelo próprio Dallagnol, no dia 13 de junho de 2016, ocasião em que mostra preocupação dos convidados serem de direita ou parecidos com pessoas de direita. Sugere convites ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Transparência e os acordos de leniência
Ocorre que nos diálogos a que o GGN teve acesso, a Transparência Internacional demonstrou interesse em receber recursos provenientes do acordo de leniência da empresa J&F, que deveria ser aplicado em projetos sociais. A intenção da Transparência era traçar a governança dos recursos milionários deste acordo.
No desenho da governança, a Transparência não poderia acessar os recursos oriundos da leniência durante um prazo de dois anos. Mesmo modelo pretendido por Dallagnol para a criação do Instituto Lava Jato, que receberia bilhões de dólares oriundos do acordo de leniência no caso Petrobras.
A Transparência Internacional chega ao Brasil em 2016 como uma instituição renomada, presente em mais de 100 países, sempre se colocando como a principal organização do mundo de combate à corrupção empresarial, e rapidamente a Operação Lava Jato se associa a ela.
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Nassif, veja se esse link é pertinente para uma análise atual da atuação da Anistia
https://thegrayzone.com/2023/09/21/amnesty-international-regime-change-eritrea/
O Problema da informação, está em ficar exumando defuntos, a questão previdenciária, foi o maior roubo já praticado neste país, só para analogia e comparação, segundo reportagem do UOL, no último ano foram gastos mais de 94 bilhões, com netas, sabe-se bisnetas e viúvas de militares, fizeram as reformas para em 10 anos economizar 100 bilhões, ai os velhos de 60 anos acima, nem tem mercado de trabalho e nem se aposentam, só que eles contribuíram, pagaram para serem roubados, vejam: o Novo mais médicos, vão pagar praticantes do punhetaço, filhos de ricos e que nunca contribuíram com o dinheiro da previdência, veja a sacanagem se esses médicos atenderem os velhos e receitar algum remédio, eles não tem como comprar porque foram roubados pelo governo e que sustentam os ladrões pela governabilidade. Essa questão dos larápios da Lava jato, é coisa da justiça, mudem o foco, vocês serão velhos e serão roubados também. Não se esqueçam do plano SAFRA, que suga os cofres públicos, para pagar cantor sertanejo e comprar HILUX, e financiar férias em DUBAI, enquanto isso essa faixa etária roubada, fica na dependência de outros ou viram mendigos roubados, por todo tipo de governo, não importa a ideologia, o que importa é pesquisa fajuta e “governabilidade”. O SENADOR PAULO PAIN SUMIU..
Devia mudar o nome pra “Aparência Internacional”. O slogan seria “armações ilimitadas, portas giratórias e mecanismos afins. Garantimos a aparência de compliance aos seus negócios”.