O samba nasceu da resistência negra, e persiste!, por Romyna Lanza
Sempre que alguém diz “que bom ver a Mangueira se posicionando politicamente”, Ismael Silva, João da Baiana, Pixinguinha, Donga, Clementina de Jesus e tantos outros perseguidos, marginalizados e presos pelo simples fato de serem negros e sambistas, soltam uma lágrima lá de cima.
O samba nasceu da resistência negra à sociedade escravagista e à supremacia cultural branca, que sempre negou aos negros o espaço, a voz e a importância que lhes são devidos na história e construção do nosso país.
O samba nasceu e sempre foi resistência. Acreditar que só agora as escolas de samba do Rio estão se posicionando politicamente é desprezar toda a história do samba, dos negros brasileiros.
Na foto, Pixinguinha, João da Baiana e Donga.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.