Jornal GGN – O grupo terrorista Estado Islâmico-Kohrasan, rival do Talibã, assumiu na tarde desta quinta-feira, 26, a autoria das explosões nos arredores do Aeroporto Internacional Hamid Karzai, em Cabul, no Afeganistão, que mataram ao menos 72 pessoas.
De acordo com a Reuters, a confirmação foi feita pela agência de notícias Amaq News, que é ligada ao Estado Islâmico, por meio de grupos do Telegram.
As mensagens relataram que um homem-bomba ultrapassou controles de segurança e se aproximou da concentração de afegãos que tentam sair do país, em uma operação liderada por tropas americanas.
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De acordo com o Pentágono (Departamento de Defesa dos Estados Unidos), as explosões ocorreram na principal entrada do aeroporto internacional e nas imediações do terminal aéreo, deixando 12 militares americanos mortos. Segundo a agência de notícias Associated Press (AP) há outras 60 vítimas fatais. Mais de cem pessoas estão feridas.
A ação aterrorizante ocorreu pouco depois dos EUA, Reino Unido e Austrália alertarem para o risco de um atentado “iminente” no aeroporto internacional, devido a uma ameaça do Estado Islâmico, que vinha criticando o acordo de paz para a retirada dos afegãos do território. O grupo é adversário do Talibã, os fundamentalistas que tomaram o poder do Afeganistão após 20 anos.
Após o Estado Islâmico assumir o atentado, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que “não esquecerão nem perdoarão” os terroristas e que irá reagir contra o grupo.
“Para aqueles que realizaram este ataque, assim como para qualquer um que deseje mal à América, saibam: Não perdoaremos. Nós não esqueceremos. Vamos caçá-lo e fazê-los pagar. Defenderei nossos interesses com todas as medidas que estiverem ao meu alcance”, disse o democrata, durante pronunciamento na Casa Branca.
Segundo Biden, as forças americanas irão reagir ao ataque com força. “Ordenei comandantes para que façam planos para atacar lideranças e instalações do Estado Islâmico-Khorasan. Vamos responder com força e precisão no nosso tempo, no lugar que escolhermos, da maneira que escolhermos. É isso que vocês precisam saber: esses terroristas não vão vencer”, afirmou.
Com informações da Folha de S. Paulo e Uol.
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