
O alto funcionário do Hamas, Khalil al-Hayya, discursou sexta-feira (18), sobre “a memória do mártir caído, Yahya Sinwar”, líder do grupo assassinado por Israel. Segundo Hayya, em consequência da morte, os prisioneiros israelenses mantidos na Faixa de Gaza não retornarão até que a guerra acabe.
Os reféns não serão livres “a menos que a agressão contra o nosso povo cesse, aconteça uma retirada completa e os nossos heroicos prisioneiros sejam libertados das prisões da ocupação”, declarou Hayya, em vídeo televisionado.
Na transmissão, Hayya ressaltou que Sinwar morreu em combate, “sacrificando sua vida pela causa da nossa libertação”. “Ele encontrou seu fim de pé, bravo, com a cabeça erguida, segurando sua arma de fogo, atirando até o último suspiro, até o último momento de sua vida”, disse.
“[Sinwar] viveu toda a sua vida como um lutador santo. Desde os seus primeiros dias, ele estava engajado em sua luta como um lutador resistente. Ele se manteve desafiador atrás das grades israelenses e, após sua libertação em um acordo de troca, ele continuou com sua luta e sua dedicação à causa“, prosseguiu Hayya.
As declarações vão na contramão das alegações israelenses. Segundo Israel, Sinwar estava escondido em túneis e usando prisioneiros como escudos humanos. Contudo, o líder do Hamas estava em uma casa com outros combatentes, vestindo trajes militares, incluindo um colete, granadas, munição e um rifle de assalto.
Sinwar estava em confronto direto com as forças israelenses no campo de refugiados Tel al-Sultan, em Rafah. Durante o episódio, os militares de Israel recuaram e, então, dispararam um projétil de tanque na casa em que o líder do Hamas estava.
Com informações Al Jaazera e Al Mayadeen
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