O Ministério da Saúde de Gaza anunciou, nesta quinta-feira (15), que o número de palestinos mortos na ofensiva militar de Israel no enclave, desde 7 de outubro do ano passado, chegou a 40.005.
A maioria das vítimas fatais são civis, entre elas estão mais de 16 mil crianças e ao menos 11 mil mulheres. O ministério informou também que, em pouco mais de 10 meses de conflito, 92.401 palestinos ficaram feridos.
O alto comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Volker Turk, lamentou os números que classificou como um “marco sombrio para o mundo”. “Esta situação inimaginável é esmagadoramente devida a falhas recorrentes dos [militares israelenses] em cumprir as regras da guerra”, escreveu.
“Enquanto o mundo reflete e considera sua incapacidade de evitar essa carnificina, peço a todas as partes que concordem com um cessar-fogo imediato, deponham suas armas e parem com a matança de uma vez por todas”, acrescentou.
Já uma médica pediatra, que trabalha com Médicos Sem Fronteiras (MSF) e esteve em durante a guerra, ressaltou que o número de mortos deve ser muito maior do que os confirmados até agora, segundo a Al Jazeera.
“O mecanismo de censo para a Faixa de Gaza foi destruído, então nem tenho certeza de como poderia estimar o número de mortes verdadeiras sob as circunstâncias atuais”, disse a Dra. Tanya Haj-Hassan.
Leia também:
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.