Briga entre Renan e Temer começa na Lava Jato e vai até comando do PMDB

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O confronto entre Michel Temer e Renan Calheiros será levado pelo PMDB do Rio de Janeiro e do Senado ao comando do partido, segundo informações de Lauro Jardim (O Globo). Em publicação desta sexta (18), o colunista escreveu um recado a Temer: o grupo de Renan quer tirá-lo da presidência do partido. E Temer jogará combustível na articulação se tentar confrontar o grupo removendo, novamente, Leonardo Picciani da liderança da bancada da Câmara, que está alinhada contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT).

Desde que Temer entrou em rota de colisão com o governo Dilma, ganhando destaque na mídia, Renan tenta contrabalancear o peso do vice com críticas e ataques via Senado. Na quinta (17), por exemplo, aprovou um requerimento que viabiliza uma investigação do Tribunal de Contas da União contra o correligionário, pelo mesmo motivo que usaram para pedir o impeachment: a assinatura de decretos que autorizaram a abertura de créditos suplementares.

Um dia antes, Renan também atacou Temer afirmando que o vice tem culpa pela crise atual, pois quando teve a oportunidade de coordenar o relacionamento político do governo com aliados, só pensou na distribuição de cargos e no próprio prestígio. Renan também teria ensaiado uma carta a Temer onde chamou o peemedebista de “mordomo de filme de terror”. Temer, nesta sexta (18), informou que não vai rebater os comentários do senador.

A colunista Mônica Bergamo escreveu nesta sexta que o que motiva Renan a comprar briga com Temer, num momento em que o PMDB poderia tentar se unir em torno do impeachment, é a Operação Lava Jato.

“De acordo com interlocutores credenciados tanto de Michel Temer quanto de Renan Calheiros, o desentendimento começou quando o vice teve conversa reservada com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ainda no ano passado”, na tentativa de salvar o ministro Henrique Alves e Eduardo Cunha, sem se importar com o que poderia acontecer com o presidente do Senado. 

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

9 Comentários

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  1. Se dependesse de mim, teria

    Se dependesse de mim, teria um solução clássica para essa pendenga.

    Trancaria os dois num quarto escuro, daria uma faca para cada um.

    E só abriria a porta quando os dois estivessem mortos.

    Mas como isso não é possível, quero que os dois se ferrem naturalmente, de preferência dividindo a mesma cela no Paraná.

  2. O Achacador, achacou tanto

    O Achacador, achacou tanto que conseguiu EMPLACAR UM RECESSO PARLAMENTAR que o salva, por enquanto, para MANIPULAR TODOS COM ACHAQUES!

    Nem ele, nem o vice-versa se salvam…

    O que poderia os salvar seria um GOLPE DE ESTADO REAL!

    Derrubando e tomando o poder!

    Quem vai se aventurar nisso?

    Então, se não houver aventureiros, vai buscar ACHACAR DE TAL FORMA, que para se livrar dele, ele ganharia um SALVO CONDUTO….

  3. Cada um mais podre do que o

    Cada um mais podre do que o outro. Na guerra pelo poder e no desespero em salvat a própria pele, vale tudo. Eles vão se engalfinhar e se acusar mutuamemente, e nós, pagantes e eleitores somos espectadores dessa ópera bufa. 

  4. Duvido que um só dia  a

    Duvido que um só dia  a Presidenta tenha confiado  no temível temer; seria ingenuidade.Jamais apanharia o sabonete com ele por perto.

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