Enquanto boatos repercutem possibilidade de separação, o vice-presidente explicou sua declaração polêmica e disse que queria apenas convocar a “unidade”

Jornal GGN – Enquanto especulações sobre a saída de Michel Temer da articulação política do governo Dilma Rousseff correm pela imprensa, o próprio vice-presidente demonstrou certo cuidado com novos conflitos de apoio à atual gestão. Temer justificou a polêmica frase, pronunciada na semana anterior, de que o país precisava de “alguém que tenha a capacidade de reunificar a todos”. “Meu objetivo era fazer um chamamento pela unidade do país”, explicou.
Em coesão às intenções do peemedebista, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) confirmou o teor de “boatos” que rondam a lealdade de Temer à presidente Dilma. “Eu acho que a fofoca atribuída a um conflito dessa natureza servem ao jogo de desestabilização. Eu não acho que consigamos superar esse momento sem ter uma forte coesão com eles [PMDB, de Temer], e esse deve ser e tem sido o esforço da presidente Dilma Rousseff”, disse, em entrevista ao GGN.
Seguindo essa mesma linha foi a explicação de Temer: “Eu acho que o meu problema foi ter sido honesto demais. Ensaiei aquela fala, porque sabia da sua importância e não queria errar, meu objetivo era fazer um chamamento pela unidade do país”, disse sobre a declaração que teria gerado atritos dentro do Palácio do Planalto e repercussões desenfreadas, por políticos e imprensa.
“Naquele dia, recostando-se na cadeira, Temer disse a interlocutores que falou pensando em ajudar o governo e o país numa hora de elevada temperatura da atual crise. Com um certo alívio, recorda-se que avisou à presidente, momentos antes, que daria uma declaração em nome da unidade do Brasil”, escreveu Valdo Cruz, na coluna desta segunda (24), Vítima da Sinceridade. “Reconheceu, ali, que errou por ter sido sincero demais”, completou.
Em continuidade, o jornalista desdobra que “a partir dali, o cristal trincou (…) e petistas viram em sua frase uma conspiração contra a presidente Dilma”.
Contudo, a dúvida sobre a fidelidade do vice-presidente foi levantada, em primeiro plano, por propagações da mídia. Em seguida, a busca por declarações da bancada governista, de parlamentares do PMDB e de ministros gerou a sequência do boato. “Tem um nível de fofoca grande”, assim acredita o deputado Paulo Teixeira.
Ainda de acordo com o colunista Valdo Cruz, amigos do peemedebista ficaram “irritados” com as informações de que Temer abandonaria a articulação política. “Um deles diz que ele sempre foi leal à presidente Dilma Rousseff”, publicou.
E assim como o jornalista, que acredita que “sem o apoio do PMDB, [a crise] só vai piorar”, o deputado petista adere à análise, e vai além: “temos que retomar nosso acordo anterior. Devemos reconstruir esse pacto”, disse Paulo Teixeira.
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Amigos, por trás disto tem
Amigos, por trás disto tem sempre o PIG, o eterno sabotador, que tem sempre uma “cunha” para lascar o que se constroi!
Precisamos de unidade sim,
Precisamos de unidade sim, mas também de muita paciência e menos suscetibilidades. Alguém que ocupa um alto cargo público não deve se impressionar com xingamentos, intrigas e muito menos cobranças. Não será agora que virá o reconhecimento de um gesto de apoio. Ao gesto, segue-se o apoio e a logística das ações a seguir. Sem titubear, sem recuar a cada crítica ou nova intriga. A mídia oferece diariamente um circo de maldades e ultrajes, alimenta a egotrip de golpistas que não conheceram a vitória nem das urnas, nem do reconhecimento de real admiração. São os ‘qualquer um’ do discurso do anão FHC. Discursos não faltam, pretensos salvadores da pátria até recrutados são. Quem conhece as manobras velhas da oposição sabem que essa viagem da hora é insana, inconsequente, já começou a dar água. Se o vice-presidente Temer acredita na possibilidade de união, deve seguir em frente, apesar das críticas. Seu papel só poderá ser avaliado num futuro distante. Ele deve escolher entre as idiossincracias do seu partido, sua vaidade pessoal e a responsabilidade do seu cargo. Boa sorte para todos nós.
E ASSIM SE PERDE A ÚLTIMA
E ASSIM SE PERDE A ÚLTIMA ANCORA DO GOVERNO DILMA.
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“”alguém que tenha a capacidade de reunificar a todos”. “Meu objetivo era fazer um chamamento pela unidade do país”, explicou”
Este objetivo foi alcançado. Acabou a divisão que existia no país , todos contra o governo, melhor a maioria, porque ainda existem os desinformados e os “maus-carácteres” que ainda apoiam o governo.
Fala-se muita bobagens…
pois mesmo que o Temer tenha tido segundas intenções ao fazer o pronunciamento, ao esclarecer agora, está corrigindo o curso de sua posição. Pontos para a Dilma que conseguiu esta mudança. Tudo isto faz parte de um jogo político sadio.