ABIMAQ cria força tarefa para óleo e gás

Jornal GGN – A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) está preocupada com o setor de petróleo e gás. A entidade entende que a inadimplência das empreiteiras, a falta de perspectiva de novos investimentos e as ameaças constantes às políticas de conteúdo local colocam em risco a sobrevivência dos fabricantes nacionais.

Por isso, a ABIMAQ está instalando uma Sala de Crise, para “coordenar esforços e concentrar as ações necessárias na busca de soluções”. Os trabalhos serão realizados pela coordenação do Conselho de Óleo e Gás da associação, que ficará responsável por criar um mecanismo automático para receber informações das associadas prejudicadas.

A entidade também promete realizar reuniões com as autoridades e definir uma pauta para comunicar o problema para a imprensa. E defender a manutenção das exigências de conteúdo local, “propondo melhorias no processo”.

Compõem a Sala, o presidente do Conselho de Óleo e Gás da ABIMAQ, Cesar Prata, e o diretor executivo de Petróleo, Gás, Bioenergia e Petroquímica, Alberto Machado. As câmaras setoriais também irão participar. A sede ficará no Rio de Janeiro, a sala vai utilizar a estrutura da ABIMAQ.

Redação

2 Comentários

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  1. Antes tarde do que nunca

     Já que o governo não se mexe, fica encostado com o bumbum na parede, já tinha passado da hora do empresariado nacional resolver tomar uma iniciativa, para pelo menos se proteger de futuras manobras juridico-economicas.

      O negócio é o seguinte: Quem entende e trabalha um pouco neste ramo ( O & G, off-shore, estaleiros etc.), e não se informa pelo PIG ou pelos ANTI-PIG , esta funesta e ridicula batalha de midia entre vestais de hj x vestais de ontem, sabem de varias coisas:

       1. OAS, Schain, Jaragua, AG, MJ e outras grandes empresas nacionais, empreiteiras ou industrias pesadas, podem sofrer, pedir recuperação judicial, desmobilizar operações, vender ativos, renegociar contratos e bonus, momentaneamente diminuirão de tamanho, mas irão sobreviver.

       2. As “gringas”, tipo SBM, Jurong, Rolls – Royce, Hyundai, etc.., lideres mundiais em seus setores, com negócios fluindo em todas as regiões do globo, mesmo com a perda dos contratos petrobrás, possiveis futuras multas ( já contabilizadas em suas operações – o “mercado ” deste ramo pré- orçamenta custos “indevidos e possiveis” ), podem até se “dar bem”, pois mesmo que não participem de futuras licitações internacionais da PBR, podem pegar “pedaços” terceirizados dos futuros contratantes ( sem SBM, Hyunday e Jurong é quase impossivel atuar em mercado off-shore ou estaleiros) exteriores, tipo chineses, coreanos e europeus ( tipo STX , Samsung etc..).

       3. Fornecedores médios e pequenos nacionais: Estes sem receber a meses, sem capital de giro, impossibilitados de descontar titulos, alijados das linhas de crédito bancarias ( que eram garantidas pelas empreiteiras ou até mesmo pela PBR ), mas com suas obrigações fiscais e trabalhistas, finame, bndes, sendo cobradas, todos, sem exceção, estão no “bico do corvo”, portanto a incipiente base da cadeia O &G + Naval destinada ao “conteudo nacional”, caminha para o fim sem que seja auxiliada, quer pelo governo ( dificil em epoca de lava jato e ajustes fiscais ), pelo empresariado ( fusões, aquisições, modificação de contratos, recuperação judicial controlada ).

  2. Força tarefa da ABIMAQ

    Também acho uma boa iniciativa. A hora é de reunir dados, mapear todas as situações que se apresentaram e buscar uma saída.

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