Pedro Parente diz que não vê privatização da Petrobras na agenda

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Foto: José Cruz/Agência Brasil
 
Jornal GGN – Durante evento realizado nesta segunda (26) no Rio de Janeiro, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que não há qualquer discussão sobre a privatização da Petrobras.
 
“A gente vê que existe tanto carinho do brasileiro pela Petrobras que vejo que essa [privatização] não é uma agenda da sociedade”, afirmou Parente.  
 
O presidente da empresa também pontuou que, no setor do petróleo, existem empresas estatais bem-sucedidas e empresas privadas que “não deram tão certo assim”.  “Se abrimos essa discussão hoje, só vamos atrapalhar a execução do nosso plano estratégico. Do nosso ponto de vista, não há qualquer discussão, no âmbito do governo e da estatal, sobre o tema”, afirmou o executivo.

 
Endividamento
 
Em almoço promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), Pedro Parente afirmou que o endividamento da Petrobras fez com que a empresa tivesse uma conta com juros acima da média de outras companhias do setor, superando em cerca de US$ 6 bilhões ao ano. 
 
A Petrobras gasta US$ 7 bilhões em juros por ano, enquanto as outras grandes petrolíferas pagam cerca de US$ 1 bilhão. “Poderíamos estar implementando um novo sistema de exploração do pré-sal, e não fazemos isso pela demanda de juros que aumentou exponencialmente nesse período”, afirmou. 
 
Desinvestimentos e redução de empregados
 
Parente também mostrou dados sobre a redução de custos da empresa através das parcerias e desinvestimentos, que chegou a US$ 13,6 bilhões entre 2015 e 2016. Para o biênio 2017-2018, é esperado que este montante alcance US$ 21 bilhões.
 
Uma das medidas para reduzir os custos é o plano de demissão voluntária, que fez o número de empregados cair de 78,5 mil para 65 mil entre o final de 2015 e o primeiro trimestre de 2017. 
 
A diminuição entre os terceirizados foi ainda maior, e o presidente da estatal estima que número de empregados diretos ou contratados em obras de interesse da empresa caiu de cerca de 400 mil para 200 mil.
 
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Redação

10 Comentários

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  1. …e a venda da NTS?
    …e a

    …e a venda da NTS?

    …e a venda da liquigas?

    e baúna?

    carcará?

    usinas de etanol recem adquirida e reformadas?

    biocombustíveis não seria o futuro?

     

     

    humpf…..

     

  2. Pedro….

    Não vê neste momento, por que não é louco se fazer esta afirmação com o país pegando fogo. É lógico que é este o projeto. Está terceirizando toda a produção e a transferindo para o exterior e empresas estrangeiras. Somos lunáticos ou apenas otários? Já retornou o setor de gás para o monopólio da indústria italiana. Com garantia de lucro e aumento de preços sistemáticos. O próprio governo brasileiro induz à manutenção de preços artificialmente valorizados. Primeiramente mantendo monopólios e oligopólios, barrando qualquer possibilidade de concorrência. O nosso própio governo faz isto com empresas que eram nacionais contra nossa própria economia. E ainda usam do BNDES para estas Privatarias.Depois saímos reclamando que outros governos usavam o mesmo BNDES para alavancar indústrias nacionais?! Nossas discussões são inacreditáveis !!

  3. Considero esse

    Considero esse filho-de-uma-puta mais perigoso do que o Temer. Arrasar com o patrimônio público é só no que pensa esse cínico canalha.

  4. Pulverizar é melhor

    Para que privatizar se ela já está pulverizando tudo, entregando todo o patrimonio da empresa na bacia das almas?

    Assim, quando acabar de entregar tudo, a Petrobras será uma empresa ôca, sem nada de conteúdo.

    Quem vai quere comprar se já levaram de de bom e do melhor que elea tinha?

    Parente é um leza pátria, como todo tucano.

    1. Foi o que pensei quando li o

      Foi o que pensei quando li o post: o que vai sobrar da Petrobras depois da “queima” dos seus valiosos ativos?

      Esse presidente da  Petrobras, oriundo da área financeira do serviço público, revelou-se um personagem perfeito para execução de tarefas das mais lesiva ao pais do pacote golpista. Cumpre a missão de forma voraz, sem um mínimo de constrangimento. E aí pode estar a explicação para a sua carreira bem sucedida,  pouco a ver com a excelência que o Nassif anteriormente atribuiu à esse servidor, uma avaliação que, algum dia (quem sabe…), pode ser revista.

  5. O magno crime é a DESTRUIÇÃO

    O magno crime é a DESTRUIÇÃO DA INDUSTRIA NAVAL BRASILEIRA, no  exato momento em que o Presidente Trump

    está PROTEGENDO A INDUSTRIA DE AÇO AMERICANA, com barreiras tarifarias para aço importado, inclusive do Brasil.

    O Estario Rio Grande, da Desenvix, chegou a empregar 21.000 operarios, hoje emprega 3. O Atlantico Sul está em fase de liquidação, toda a industria naval brasileira está sendo fechada porque a PETROBRAS PREFERE COMPRAR NA CHINA.

    O navio ou sonda encomendada no Brasil usa EQUIPAMENTOS, AÇO, GERADORES, MOTORES, SOLDA, INSTRUMENTOS, EXTINTORES, COMPRESSORES, BOMBAS fabricados no Brasil, parte substancial do preço FICA NO BRASIL, se lá fora custar 80 e aqui custar 100, ainda assim é muito mais logico comprar no Brasil, pelo efeito cascata na produção nacional. Só um completo IDIOTA coloca na balança apenas o fator preço de contrato, há outros valores embutidos na construção nacional, TODOS OS PAISES  fazem essa conta, a começar pelos EUA.

    A PETROBRAS sob essa gestão não apenas compara preços entre o nacional e importado, eles PREFEREM O ESTRANGEIRO, como fizeram ao convocar 31 empreiteiras estrangeiras e nenhuma nacional para obras do Comprerj.

    Nessa POLITICA ANTI-BRASILEIRA tem um forte aliado na “cruzada moralista” para quem a empresa nacional é corrupta

    mas a chinesa, a malia, a tailandesa, a indonesia é PURA, HONESTA e ETICA.

    Porque não importamos executivos recrutando pessoal da Exxon e da Shell, muito mais experientes que Pedro Parente?

     

    1. Corrupto faz o mal de um tiro

      Corrupto faz o mal de um tiro de canhão; já o cabeça de planilha – síntese perfeita do Nassif pra esse tipo de pensamento que vê tudo como gasto e corta, sem imaginar que o suposto ganho no presente será um desastre no futuro – faz o mal de uma bomba atômica. 

      Por essa e outras, vira e mexe há gente aqui no blog que nos conta o quanto o Brasil hoje, em sua cruzada moralista, é visto como um leproso pelos países na hora de fazer negócio. Somos vistos como exportador de crise política. Num momento em que os EUA de Trump vão com tudo em suas políticas de produção do conteúdo local, o Brasil mais do que nunca tinha que contar com os mercados da América Latina e África pra se refugiar. Não só destruímos as empresas aqui como ainda os parceiros comerciais fogem de nós. O pior dos mundos. 

      André, acho que a única salvação pro país é importar uma elite com o mínimo de visão? Será que há alguma disponível no mercado ? rss

       

  6. Canalha, vampiro da empresa.
    Canalha, vampiro da empresa. Vai vender todo o patrimônio da empresa para os amigos e depois vai ser empregado por eles.

  7. E necessario um plebiscito
    E necessario um plebiscito revogatorio pelo proximo presidente que pelo visto sera de esquerda . para retomar o que foi entregue a preço de banana por esses entreguistas e depois coloca los na cadeia onde e o seu lugar…

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