Novo consultor da Petrobras era presidente da BG Brasil quando ela foi comprada pela Shell

Jornal GGN – O novo presidente da Petrobras, Pedro Parente, escolheu um nome do mercado para assumir o cargo de consultor sênior da diretoria da Petrobras. A contratação de Nelson Silva foi anunciada na última segunda-feira (6).

Ele tem longa carreira no exterior, em empresas multinacionais do ramo de mineração, logística e suprimentos da cadeia de óleo e gás. Já trabalhou para a Vale do Rio Doce, América Latina Logística, BHP Billiton, Comgás e Embraer.

Também atuou com destaque na presidência da BG Brasil, onde viabilizou parcerias com a Petrobras em consórcios no pré-sal da Bacia de Santos.

Depois de adquirir participação de 30% em blocos no campo de Lula, o maior em produção no país, e passar a produzir em média 200 mil barris de petróleo por dia, a BG foi adquirida pela Shell, em uma operação de US$ 70 bilhões.

Na Petrobras, Silva será responsável por coordenar o processo de revisão estratégica e ajudar na avaliação e redesenho dos sistemas de gestão.

“Queremos dar um ritmo mais acelerado às mudanças nessas áreas. Para alcançar os resultados que necessitamos nos menores prazos possíveis, estratégia e gestão andam absolutamente ligadas”, disse Pedro Parente.

O novo presidente da Petrobras assumiu o cargo no último dia 2. Ele disse que a lei de partilha não atende aos melhores interesses da estatal e criticou a política de conteúdo local.

Leia também: Os interesses estrangeiros chegaram à presidência da Petrobras

Redação

5 Comentários

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  1. novo consultor…

    O aquecimento destruirá a Terra. Petróleo não é mais nada daquilo. Novas tecnologias substituirão o petróelo. O preço do barril de petróleo inviabilizará a produção…blá…blá…blá…Como a conversa fiada soa tão fácil na Terra da Inocência?! Quer dizer que uma parte de um campo de petróleo do pré-sal vale US$ 70 bilhões de dólares? 70.000.000.000,00 ou seja cerca de 200.000.000.000,00 de reais? A Petrobrás está quebrada? E nenhum acionista abre mão de suas ações, pelo contrário todos querem comprar? E olha quem aparece novamente? A Shell? Aquela Shell, José Serra? Aquela que paga lobby para deputados federais e senadores brasileiros, lutarem pela privatização da empresa? Aquela Shell, que comprou o gás da Bolivia para exportá-lo pelo Chile e conseguiu quase uma guerra civil? Mas que depois fez um ótimo negócio como governo FHC e vendeu sua participação para o Brasil, que construiu mais de 3.000 Km de gasoduto passando, advinhem, pela Shell em Paulinia/SP terminando no terminal da Shell em Cubatão/SP. Comprar gás da Bolíivia, em dólares, quando já sabíamos que a Petrobrás tinha reservas de gás mais de 10 vezes maiores que os bolivianos? Parabéns Poder Público e político nacionais, o povo brasileiro é realmente sua maior preocupação.     

  2. Pertinência de atos

    Sobre este assunto saiu uma nota jornalística que deve ser de amplo interesse neste caso:

    Shell vai fechar operações de petróleo e gás em até dez países

    Decisão ocorre após a empresa ser comprada pelo BG Group; presidente-executivo espera que novos cortes ajudem a impulsionar ações da empresa

     

    07/06/2016 às 11:05

    – Atualizado em

    07/06/2016 às 12:53

    – CEO da companhia disse que a empresa focará seu crescimento no curto-prazo em projetos em águas profundas no Brasil e no Golfo do México

    A Royal Dutch Shell deixará suas operações de petróleo e gás em até dez países, em medida que visa a ampliar seus cortes de custos. A decisão ocorre após a empresa comprar o BG Group por 54 bilhões de dólares.

    Com a redução, a terceira já anunciada, os investimentos previstos para 2016 somam 29 bilhões de dólares – a previsão inicial era de 35 bilhões de dólares. A Shell também elevou sua meta de economias com a integração com a BG para 4,5 bilhões de dólares, alta de 1 bilhão em relação ao objetivo anterior.

    O presidente-executivo da Shell, Ben van Beurden, espera que os novos cortes ajudem a impulsionar as ações da empresa, cuja performance tem ficado abaixo das rivais desde o anúncio do negócio com a BG em abril de 2015. Ele disse que a companhia focará seu crescimento no curto prazo em projetos em águas profundas no Brasil e no Golfo do México.

     

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