A imprensa internacional e o comunicado da ONU, por Luis Nassif

https://www.youtube.com/watch?v=IVDaEcItSg4 height:394

Reação dos jornais internacionais e das autoridades e jornalistas brasileiros.

Luis Nassif

23 Comentários

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  1. Não é bem assim  ..o seu “a

    Não é bem assim ..o seu “a rigor” vai depender do que o BRASILEIRO fizer ..se ficar atrás dum computador e pela internet, realmente, aí não tem jeito

    ..alías, os caminhoneiros já nos ensinaram dum método (sem sangue nem quebra quebra)

    Governadores e prefeitos, outras tantas quantas autoridades somadas possíveis, DEVEM proclamar o Estado de Desobediência CIVIL enquanto este arbítrio permanecer

    EM sintese, este STF, artífice e mantenedor da FARSA, não pode mais ser reconhecido como um Poder legítimo

    A ONU deu LEGITIMIDADE a um CONTRA GOLPE !!!

    Qq reação não pacífica (passiva) deverá ser definida como ATO DE DEFESA

    Os GOLPISTAS caminham a passos largos na direção de se tornarem réus em TRIBUNAIS INTERNACIONAIS

    Na fila de CRIMINOSOS se encontram agentes no Judiciário (STF, STJ, TRF, MP e PF) e da mídia tb

    TODOS golpistas podem ser enquandrados como praticantes e/ou colaboradores pra que CRIMES de LESA HUMANIDADE ocorressem  ..por atentado ao Estado de direito, perseguição política, prisões e penas arbitrárias e TORTURA inclusive.

    O GOLPE precisa ser enfrentado com CORAGEM e altivez, e na devida medida do que representa !!!

    A DESOBEDIÊNCIA CIVIL deve ser proclamada e difundida entre os CIVIS

    Bastam-nos agora acertarmos com os poucos líderes políticos que sobraram, como e quando deveria ser disparado o processo de expropriar do Poder esta súcia togada, concursada e nababesca.

    1. Formalidade

      Posso estar enganado e frequentemente estou, mas o que dá poder a uma sentença  é o processo ter obedecido a todos os trâmites legais = FORMALMENTE PERFEITO.

      A ONU se fez de burra para comer capim ou habil e sorrateiramente omitiu qualquer manifestação sobre o que realmente inquinaria a sentença, que se manifeste ou ….

      1. SIMPLES ANÁLISE!!!!

        Se: 1 –  “Formalidade” estiver certo(a), a ONU está errada! Ao contrário: 2 – Se a ONU estiver certa, “Formalidade”está errada(o)! Em uma análise PERFUNCTÓRIA, qual das duas afirmações acima tem maior probabilidade de estar correta?

        LULA, o Maior Presidente do brasil!!!!!!

      2. Mesmo que a sentença fosse formalmente perfeita…

        O Brasil não poderia continuar a violar os direitos políticos do Lula. Ou a perfeição formal de uma sentença dá ao estado o direito de violar os direitos políticos de alguém?

      3.   Você está enganado.
         
          Só

          Você está enganado.

         

          Só não sei se enganado por vontade própria, porque burro você não é.

  2. Em modo “conciliador”……

    Bom, como estou de muito bom humor(rarissimo…….), e com o “espirito da conciliação” à flor da pele, faço minhas as palavras do mestre e “filosofo” Paulinho da Viola……..

    Ta legal……eu aceito o argumento(dos jardin, sardenberg,outros do gov e midia nativa….)sim, excluo o judiciario que estes ultimos dias esta com cara e atitude de “ostra”…..niguem se manifesta…..me parecem que estão numa toga “xs”(extra small) com corpinho de xxxl(3 vezes extra large)…………mas beleza, se assinar papelada la nos exterior e depois chutar o balde e “faço como quero” é a palavra de ordem, sugiro que levemos o argumento até o fin……exemplifico:

    1-Segundo a midia e gov o Brasil esta quebrado……pois bem, chamamos FMI, Banco Mundial, Bid, bancos privados internacionais e “pegamos” dinheiro com todo o mundo……

    2- Ja que segundo essa galera, assinar documento, não obriga a nada……quando chegar o “papagaio”, funkão na caixa acustica, rasgar os contratos, jogar pra cima e requebrar o esqueleto ate raiar o dia……divida?Sem virem, vão cobrar do vaticano….nada de interferencia nos assuntos internos Brasileiros……

    3- E se o povo do “mercado” itau, pactual, xp, meireles e seus blue caps chegarem de pires numa mão e os cabelos arrancados da cabeça na outra, a frase de efeito na ponta da lingua:”perdeu playboy”…….

    Não é uma ideia porreta?……

    Diz la mestre

    [video:https://youtu.be/T1gB9Dwn7Ek%5D

  3. Lula sai do Golpe maior que Brasil: o país do Não-Direito

    O jurista alemão Franz-Neumann caracterizava o Direito como um conjunto de seguridades e garantias voltadas para proteger e promover a cidadania, a dignidade, a vida e a humanidade. Definiu o Estado nazista como um Não-Estado, porque não se pautava no Direito, mas na negação do mesmo, uma vez que transgredia os fundamentos da cidadania e da dignidade humana. São muitos os exemplos de que o judiciário brasileiro é um espaço do Não-Direito, mas o desrespeito à ONU é a cereja do bolo. Os tratados internacionais são os compromissos mais importantes que os Estados assumem com outros Estados. Eles consumam a engenharia da Ordem Internacional e são a matéria-prima da racionalidade que indica previsibilidade nas ações dos Estados no contexto externo e interno. No mais, são utilizados como indicativos de compromisso de um Estado com o Direito, a Lei, e se constituem em importantes instrumentos de pressão e de fiscalização das ações dos governos, a fim de evitar abusos de poder contra seus cidadãos, como é requerido de um Estado Democrático de Direito. A importância da Comissão de Direitos Humanos da ONU está exatamente neste último aspecto: é um atestado de que o Brasil é um Estado transgressor, violador dos direitos fundamentais dos seus cidadãos. O não cumprimento da decisão confirma a ruptura definitiva com a ordem democrática, rebaixa o país para o ambiente obscuro dos regimes de exceção, aqueles que não possuem qualquer relevância moral ou política na Ordem Externa, e atribui status moral a Lula, ao mesmo tempo em que destrói a reputação moral do Brasil no concerto das nações: ou seja, Lula sai maior do que o Brasil deste Golpe. Em síntese, quem quiser exercer o Direito em Pindorama deve virar as costas para o judiciário, enfrentar o judiciário e repudiar o judiciário, transformado num espaço de excelência em cinismo, política subterrânea e no exercício do Não-Direito.

    1. Por trás das aparências.

      Uma coisa me vem à cabeça: Por que Raquel Dodge foi tão rápida? Será que era apenas pelo comportamento descarado e perseguitório mesmo ou será que ela tinha alguma informação sobre a decisão favorável a Lula a sair?

      Se sim, então era o único caminho a tentar, pois ficaria impossível fazer o pedido pela PGR depois da liminar.

      Então tem espias no Comitê de Direitos Humanos da ONU?

      Ou foi um chute mesmo, pois sabia apenas que sairia a decisão?

      De qualquer forma, o peso moral é imenso e eles sabem. A Globo evita discutir até os termos da liminar como “julgamento justo”, pois produz no imaginário social a ideia de que Lula foi injustiçado pela justiça brasileira. Ora, isso já aconteceu!

      A dialética é automática: Como pode a ONU pedir um julgamento justo para Lula, se não for por achar o julgamento que ele teve, injusto? Se alguém pede pelo justo, é porque achou que o julgamento que ocorreu não foi justo. O povo entendeu e eles tentam amenizar, e é por isso também que estão acuados. Além, claro, dessa vitória espetacular e totalmente inesperada que por eles mesmos havia sido desprezada outrora.

      Eles = PSDB, polícias, braço do judiciário, mídia familiar.

      Para mim, EUA e outros de fora foram convites: “Olha, vamos entregar o pré-sal e tudo o mais, nos dê suporte no nosso plano.”

      Enfim, a questão moral é imensa e eles sabem.

      A ONU comunicou ao mundo que Lula foi injustiçado pela justiça brasileira.

      O povo sabe.

    2. Lula deixou a Usura e o Anatocismo correr solto no seu governo

      Se banca a imoralidade dos juros pornográficos compostos não pode dizer que banca a moralidade.

      Fim de papo.

      1. Bom poder voltar a ver suas opiniões extravagantes

         

        Alexandre Weber – Santos -SP (segunda-feira, 20/08/2018 às 13:20),

        Grata surpresa, você e o Valber Almeida em uma mesma página e juntos! Surpresa porque embora eu tenha estado sumido, avalio que vocês estão bem mais.

        Lembro a você que o seu desiderato, repetidas vezes anunciado e em seu comentário acima renovado, está sendo cumprido pelo Recep Tayyip Erdoğan. É de se observar que ele não cuidou de formar reservas como a China. A inflação é superior a 12% ao ano e daí a popularidade dele não ser alta, ainda que a economia cresça fortemente. Inflaçao alta, economia crescendo, é claro que isso não existe, ou pelo menos, não é notícia no Brasil.

        O PIB da Turquia era, antes da desvalorização, de cerca de 800 bilhões de dólares. E uma dívida externa de 400 bilhões de dólares, mas com uma dívida interna baixa. Com um juro quase que inferior a inflação, a dívida pública interna não cresce. Se você quer crescer a dívida para satisfazer a banca então você tem que aumentar o juro e diminuir a inflação. A dívida externa, entretanto, mantem o país muito dependente do humor das finanças internacionais.

        Talvez Recep Tayyip Erdoğan esteja adotado o preceito implícito no ótimo texto de Fernando Nogueira da Costa que saiu aqui no blog do Luis Nassif reproduzido no post “Pedalar para não cair, por Fernando Nogueira da Costa” de domingo, 19/08/2018 às 08:40, e que pode ser visto no seguinte endereço:

        https://jornalggn.com.br/noticia/pedalar-para-nao-cair-por-fernando-nogueira-da-costa

        Pedalar para não cair ou não parar de dançar para que haja cadeiras para quem ainda não encontrou par possa esperar. É assim que funciona o sistema capitalista. É bom se prevenir e ter boas câmaras de ar e pneus mais resistentes para não parar de susto em uma pedra no meio do caminho.

        Resta torcer que a Turquia desvalorize bastante a lira turca e que a economia possa manter-se em crescimento via o mercado externo e com superávit nas transações correntes de modo a reduzir substancialmente a dívida externa.

        De todo modo, seria preciso, ainda, que a Turquia estivesse aumentando a carga tributária em uns dois pontos percentuais como estão fazendo os russos via o aumento da alíquota do ICMS deles, isto é, o IVA, como se pode ver na seguinte reportagem: “Prime Minister Medvedev raises retirement age and VAT” , no jornal do Partido Comunista Russo, Pravda, de quarta-feira, 14/06/2018, às 14:04, e que pode ser vista no seguinte endereço:

        http://www.pravdareport.com/news/russia/economics/14-06-2018/141093-0/

        Tudo dentro da minha previsão, com a qual você não concorda, de que os países desenvolvidos e em desenvolvimento sofreriam um aumento de 2 pontos percentuais na carga tributária considerando a carga tributária média da década de 90 e a carga tributária média da década de 20, sendo que Japão e Inglaterra já fizeram esse aumento.

        Clever Mendes de Oliveira

        BH, 20/08/2018

        1. 2 %

          Boas Clever, grato por adicionar excelente comentário à minha singela observação. Eleições Presidenciais no Brasil, salvo engano são sempre potênciais crises Institucionais, assim, momentos excepcionais exigem nossa participação, por mais extravagante que possam ser.

          Uma dúvida, de onde tirou o 2 dos 2% do aumento da carga tributária, seguiu o Putin ou fêz conta? Vale notar que estava em 18% e foi elevada para 20%, diz a lenda que até 17% de imposto a preferência por pagar é superior à de sonegar rsrsrsrs…

          No mais, penso que no Brasil, face as distorções introduzidas arbitrariamente pelo Plano Real e não corrigidas nosso número têm de ser melhor pensado e discutido.

          1. É apenas uma estimativa com arredondamento para mais

             

            Alexandre Weber – Santos -SP (terça-feira, 21/08/2018 às 09:52),

            É só uma aproximação perfunctória para se aproximar do valor de 2% de aumento da carga tributária ao longo de 30 anos. A bem da verdade se eu tomasse como base dois artigos saídos na década de 90, eu deveria dizer que o aumento seria de 3 pontos percentuais.

            Já mencionei os dois artigos de outras feitas e provavelmente hoje, com o advento da internet, eu talvez pudesse ter o link, embora, originalmente eu os tenha obtido mediante pesquisa em local em Belo Horizonte onde havia arquivo do jornal Gazeta Mercantil e lá indo, eu pude tirar xerox. Com o tempo o xerox desapareceu.

            Um artigo era editorial da revista The Economist que no início da década de 90 reclamava que após 10 anos de neoliberalismo a despesa pública subira de 1 ponto percentual. E cinco anos depois o Financial Times publicou artigo semelhante alegando um aumento de 0.5 pontos percentuais na despesa pública nos últimos cinco anos. Se bem que reconhecia que o aumento de 0,5 pontos percentuais era decorrente do aumento dos encargos com os juros.

            Então fiz um arredondamento certamente para mais. O que eu sei é que um aumento de 1 ponto percentual nas alíquotas de ICMS corresponderia a um incremento de próximo de meio ponto percentual na carga tributária. Como o IVA é mais amplo do que o ICMS, eu considerei suficiente fazer a aproximação a maior mesmo sem dispor de um conhecimento técnico necessário para fazer um levantamento bem escorreito.

            E também considerei que haverá outros aumentos nos demais tributos de tal modo que, ao cabo e ao fim, o valor de 2 pontos percentuais de incremento na carga tributária seja efetivamente alcançado.

            É claro que um aumento da carga tributária sofrerá resistências de recalcitrantes empedernidos que de modo contumaz não se pejam de tentar eludir o fisco. São, entretanto, minoria e quando em grande número se encontram em área de extrema concorrência e de baixo valor agregado de tal modo que a elisão fiscal será de minguado valor.

            Aliás, os efeitos da sonegação levam a que se pondere que um aumento da alíquota não vai significar um aumento de mesma ordem no preço. E consequentemente não haverá o aumento da receita no mesmo nível do aumento da alíquota. O que faz mais sentido ao seu questionamento sobre o tamanho do aumento da carga quando se tem um aumento da alíquota da ordem de 2 pontos percentuais.

            Aqui cabe destacar o caso do Japão que recentemente aumentou de 2 pontos percentuais a alíquota do ICMS de lá, isto é, do VAF. Pois bem, há bom tempo o Japão convive com inflação de 0%. Dois anos depois do aumento da alíquota, a inflação, no acumulado, aumentou de 2 pontos percentuais.

            Assim, caso em determinado setor a concorrência seja vigorosa, o aumento do preço será pequeno e o ganho de quem sonega e não for pego é também irrisório. Ganho que ainda corre o risco de ser pego quando o valor do imposto a ser pago será calculado por dentro, além da multa o sonegador terá que pagar muito mais do que se ele tivesse escriturado corretamente a venda da mercadoria. Como os valores são irrisórios não interessa ao Estado combater essa sonegação a ferro e fogo.

            Clever Mendes de Oliveira

            BH, 21/08/2018

          2. Carga tributária

            Sempre aprendo com você Cleber, obrigado pela resposta considerada e detalhada sobre minha curiosidade no aumento de 2% por você proposto. Sua aproximação me parece cautelosa e ponderada e as fontes que cita são da melhor qualidade, apesar de não me lembrar de ter lido estas reflexões tributárias face ao neoliberalismo. Talvez uma pesquisa mais apurada possa realmente encontrar subsídio para estes aumentos.

            Mas como você, respeito muito o prof. Delfim Netto e como ele gosta de dizer, entregou, se não me engano. o país com carga tributária total abaixo dos 20%, assim, uma boa olhada no deficit e nas despesas públicas nos indique mesmo o contrário, ou seja um corte na mesma, pois ao que parece, com indústria e emprego patinando, mais imposto só irá agravar a situação de miserabilidade e penúria do povo.

            Os candidatos com plataformas sérias estão devendo nesta área.

             

    3. Bom ver um comentário seu e melhor ele me lembrar de outros

       

      Válber Almeida (segunda-feira, 20/08/2018 às 10:26),

      Antes de ler seu comentário eu havia acessado tres posts no Duplo Expresso, sendo um “Duplo Expresso 20/ago/2018” o outro “Duplo Expresso entrevista Rui Costa Pimenta” e o terceiro “A Petrobras, o setor petroquímico e a Braskem”, todos os três de segunda-feira, 20/08/2018.

      Os três posts fizeram-me lembrar da ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff, seja porque Rui Costa Pimenta defendeu, contra todas as evidências de o momento atual ser ruim para a esquerda, a convocação de uma Constituinte, seja porque a Petrobras foi assuntos nos dois outros posts que traziam participação de Paulo César Ribeiro Lima, antigo colaborador aqui do blog de Luis Nassif, abordando, de forma bem técnica, os problemas da Petrobras, sendo a Petrobras o centro do impeachment. Os três posts podem ser vistos respectivamente nos seguintes endereços:

      https://duploexpresso.com/?p=97625

      https://duploexpresso.com/?p=97630

      https://duploexpresso.com/?p=97660

      Em todos os três eu pensei em fazer referências a três posts aqui no blog de Luis Nassif aos quais eu chego mediante pesquisa com seu nome, o de Luis Nassif e o da expressão “A política não é para candidatos a santo”. Com estas palavras eu vou para o seu post “A política não é para candidatos a santo, por Válber Almeida” de sexta-feira, 01/07/2016 às 09:41, aqui no blog de Luis Nassif e que pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/a-politica-nao-e-para-candidatos-a-santo-por-valber-almeida

      Do seu próprio post eu posso ir para o post “Requião diz que Dilma vacila: “É plebiscito ou a vaca vai pro brejo”” de quarta-feira, 29/06/20016 às 18:39, de onde um comentário seu veio em forma do post “A política não é para candidatos a santo” e que pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/requiao-diz-que-dilma-vacila-e-plebiscito-ou-a-vaca-vai-pro-brejo

      Tanto em “A política não é para candidatos a santo, por Válber Almeida” como em “Requião diz que Dilma vacila: “É plebiscito ou a vaca vai pro brejo”” eu fiz comentários para você. Destaco meus comentários, pelos links muitos deles interessantes que eu insiro neles. Em meu comentário para você junto ao seu post “A política não é para candidatos a santo, por Válber Almeida”, eu remeto para o post “Fadiga na resistência ao golpe: galinha decapitada corre mas cai morta, por Romulus” de quarta-feira, 29/06/2016 às 11:05, aqui no blog de Luis Nassif e com texto de Romulus e que pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/blog/romulus/fadiga-na-resistencia-ao-golpe-galinha-decapitada-corre-mas-cai-morta-por-romulus

      Esses posts tratam bem do impeachment da ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff. E nos meus comentários eu me atenho as três causas que eu considero fundamentais para o impeachment.

      Menciono entre as três causas, primeiro: o poderio econômico financeiro concentrado especialmente em São Paulo que permite os grandes grupos econômicos paulistas darem o norte no parlamento como eles fizeram quando do financiamento da emenda da reeleição.

      Como segunda causa, eu menciono a concentração social de renda e riqueza que distorce a representação no parlamento e a torna bastante desfavorável à esquerda, com a direita assumindo feição muito maior do que ela deve ser. Levará muito tempo até que o país possa ter um parlamento mais representativo dos diversos interesses presentes na sociedade.

      E a terceira causa e a mais importante é a causa econômica. Sem a recessão a ex-presidenta às custas do golpe não teria visto o impeachment prosperar. É claro que a divulgação dos escândalos de corrupção, onde a situação da Petrobras teve influência marcante com a responsabilidade toda caindo sobre o Partido dos Trabalhadores aumentou a pressão contra o governo.

      Essa pressão, entretanto, seria irrelevante se a economia não tivesse sofrido um baque tão grande como fora o baque de 2015. Ali de ponta a ponta a economia caiu 8%. E um baque associado ao aumento de inflação e à desvalorização do real.

      Bem, naquela época dos meus comentários para o post “Fadiga na resistência ao golpe: galinha decapitada corre mas cai morta, por Romulus”, eu deveria ter feito também referência ao post “Para Deleuze, esquerda ou direita é uma questão de percepção” de segunda-feira, 18/04/2016, às 11:04. Trata-se de um post com a indicação por Jair Fonseca de vídeo saído no blog de Luiz de Queiroz com entrevista de Gilles Deleuze publicado em 1988, definindo o que é a esquerda. O post “Para Deleuze, esquerda ou direita é uma questão de percepção” pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/para-deleuze-esquerda-ou-direita-e-uma-questao-de-percepcao

      Infelizmente, o link para a entrevista não está mais disponível. Mais recentemente, junto ao post “Os Brasis: dentro do labirinto, por Arkx” de quinta-feira, 21/12/2017, às 08:31, aqui no blog de Luis Nassif e com texto de Arkx, o link para o vídeo da entrevista de Gilles Deleuze foi inserido, embora pouco depois ele tornou a ser desativado. O link para o post “Os Brasis: dentro do labirinto, por Arkx” é:

      https://jornalggn.com.br/blog/arkx/os-brasis-dentro-do-labirinto-por-arkx

      Em comentário meu enviado sábado, 06/01/2018, às 20:37, e que se encontra na primeira página do vídeo eu deixei o link para o texto em francês da entrevista com o título “Gilles Deleuze : Qu’est-ce qu’être de gauche ?” e que pode ser visto no seguinte endereço:

      https://www.oeuvresouvertes.net/spip.php?article910

      As duas mensagens principais que se depreende da entrevista de Gilles Deleuze e que a esquerda tem dificuldade de compreender e aceitar consistem no fato de a esquerda ter uma carga enorme configurada na obrigação de trazer a civilização para a sociedade e no fato de a esquerda ser minoria.

      Trazer a civilização é ônus inclemente que se torna ainda mais difícil quando se percebe que a cultura em que a sociedade se insere é uma cultura capitalista de alta competitividade e de consumo, e nessa sociedade a esquerda é minoria, tanto no sentido qualitativo no entendimento que ela não dispõe de força e se dispusesse não a poderia usar como no sentido quantitativo porque ela não se pode fazer representar no homem padrão, macho, cidadão.

      O Lula é uma dádiva concedida à esquerda. Ele fala com a população mais carente com palavras que a população entende. E aqui cabe repetir mais uma vez a grande diferença entre o PT e o PSDB expressa em duas frases sobre a inflação. O PSDB burilou a frase “a inflação é o mais injusto dos impostos, pois atinge o mais pobre”.

      É bem possível que a frase seja falsa uma vez o que mais atinge o pobre é o desemprego. Resta então para a frase a incumbência de aliviar a consciência da classe média que vê o seu dinheiro render mais no investimento financeiro que ela faz quando a inflação é baixa do que quando se tem inflação elevada e pode escutar que o pobre trabalhador será muito mais beneficiado pela queda da inflação.

      Para falar sobre a inflação Lula precisou de três palavras em discurso de inauguração de uma loja das Casas Bahia: “Inflação, essa desgraça”. Eis a comunicação perfeita. É compreensível, fácil memorização e não é suscetível de ser cientificamente contestada, exatamente o contrário da frase do PSDB.

      Faço ainda a remissão ao post “Xadrez do fator é a economia, estúpido!, por Luís Nassif” de quarta-feira, 30/08/2017, às 00:32, aqui no blog de Luis Nassif e de autoria dele e que pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/xadrez-do-fator-e-a-economia-estupido-por-luis-nassif

      Por se tratar de um post de fácil pesquisa na internet uma vez que seu título é a reprodução de frase formosa eu enviei quinta-feira, 07/09/2017, às 15:26, para Junior 5 Estrelas junto a comentário dele de quinta-feira, 31/08/2017 às 10:29, um extenso comentário com o maior número possíveis de links que favorecessem a um entendimento mais adequando da atuação do nosso STF e também uma defesa da política econômica da ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff. Uma defesa tanto do primeiro como do segundo governo.

      A minha intenção aqui seria mais estabelecer um vínculo entre seu comentário neste post “A imprensa internacional e o comunicado da ONU, por Luis Nassif” de segunda-feira, 20/08/2018, às 08:41, aqui no blog de Luis Nassif e de autoria dele com o seu comentário transformado no post “A política não é para candidatos a santo, por Válber Almeida”.

      Nesse sentido creio que aqui neste seu comentário você dá muita relevância para os aspectos morais a que você negara lá no post “A política não é para candidatos a santo, por Válber Almeida”. Aqui, no final do seu comentário, o que se vê é você defendendo a natureza moral das decisões como se infere de trecho transcrito a seguir:

      “O não cumprimento da decisão confirma a ruptura definitiva com a ordem democrática, rebaixa o país para o ambiente obscuro dos regimes de exceção, aqueles que não possuem qualquer relevância moral ou política na Ordem Externa, e atribui status moral a Lula, ao mesmo tempo em que destrói a reputação moral do Brasil no concerto das nações: ou seja, Lula sai maior do que o Brasil deste Golpe.”

      Não faço essa comparação como crítica. Acho que a ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff não exerceu na plenitude o caráter político do cargo de presidente. Pecava não só pela falta de eloquência política e pela falta de habilidade política, como ainda tinha o grave defeito de sobrepor o homem técnico ao homem político.

      Há, entretanto, que levar em conta determinadas circunstâncias que delimitavam os passos da ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff. Como se viu no impeachment ela não tinha apoio nem na Câmara nem no Senado. O apoio era de menos de um terço das duas casas do Congresso Nacional. E as manifestações dos representantes que votaram pelo impeachment revelavam uma personalidade completamente contrário a ela.

      No Congresso assim, ela teve habilidade suficiente para conduzir a economia de modo a conseguir uma administração do orçamento em um grau de correção que não tem comparação. Lá no post “Xadrez do fator é a economia, estúpido!, por Luís Nassif”, eu deixei o link para um artigo que infelizmente não está mais disponível. Trata-se do post “PEC 241: Gastos do Governo” de segunda-feira, 24/10/2016, de autoria de ÁBACO LÍQUIDO, que no blog Abacus Liquid, podia ser visto no seguinte endereço:

      http://abacusliquid.com/pec-241-gastos/

      Infelizmente este link não está mais acessível. Eu busquei um link no Archive.org e encontrei o post no seguinte endereço:

      https://web.archive.org/web/20170628195926/http://abacusliquid.com/pec-241-gastos/

      A queda dos preços das commodities destruíram o saldo primário anual a partir do mês de outubro de 2014. Vale a pena dar uma conferida na matéria e também dar uma olhada no histórico dos preços das commodities para ver como as finanças públicas sofreram a partir do segundo semestre de 2014. Um link bom para ver os preços das commodities é o da IndexMundi no Select Commodity Price Indices que é mostrado no endereço a seguir:

      https://www.indexmundi.com/commodities/

      Era para ter feito este comentário para você bem antes, pois pretendia com o comentário também alcançar Alexandre Weber – Santos –SP tendo em vista o comentário dele de segunda-feira, 20/08/2018 às 13:20. Acabei, entretanto, deixando este comentário meu para você para o concluir mais à frente e só agora a conclusão está sendo possível.

      Já mencionei em meu comentário de segunda-feira, 20/08/2018, às 23:52, para Alexandre Weber – Santos –SP, a coincidência de dois bons comentaristas aparecerem depois de certa ausência em um mesmo post e um escrevendo para outro. Além disso há muitas referências aqui neste comentário para você que eu sei que são também de interesse da Alexandre.

      A questão que aparece agora é a saber até que ponto é moral o PT utilizar Lula para recuperar o prestígio do partido no país. É importante para a esquerda que o PT possa usufruir do prestígio e da força que Lula tem. Não se trata, entretanto de um problema delimitado pela moral, pois o uso de Lula preso depende da concordância dele. Se ele não concordar, o problema seria moral, mas não haveria como o PT fazer campanha que aproveitasse esta condição de Lula estar na prisão.

      Então, basta que, havendo o consentimento de Lula, na eleição o PT reformule o refrão de “eleição sem Lula é fraude” para a ideia de que “eleição sem Lula é 13”. Isso no caso de Lula for impedido de participar. E o mote com pequena variação pode permanecer caso Lula se mantenha candidato: “eleição com Lula é 13”. Com muitos votos nulos a proporção de votos válidos para o PT pode aumentar sobremaneira com este mote.

      Além do descontentamento com a política, a próxima eleição é bastante difícil, pois haverá votação para seis cargos e os votos obedecerão a seguinte ordem: 1) deputado federal, 2) deputado estadual, 3) primeira vaga de senador, 4) segunda vaga de senador, 5) governador e, então, 6) presidente da República. Assim, haverá muitos votos nulos, por erro do eleitor.

      Então, para garantir o maior número de votos no 13 na eleição para os cargos representativos, é importantíssimo que se vincule o voto para presidente com os outros votos, principalmente com os votos para os membros da Assembleia Legislativa e da Câmara dos Deputados e também do Senado Federal. E é claro que se torna ainda mais importante essa vinculação quando se sabe que há uma tendência natural de uma candidatura forte à presidência da República, puxar os votos para as candidaturas aos outros cargos.

      Agora uma espécie de PS. Antes de enviar este comentário, resolvi escutar o comentário de Luis Nassif, onze dias após a inserção dele aqui no blog de Luis Nassif e para o qual até então eu não havia dado a menor atenção. Um comentário excepcional que merece todos os elogios. Criticou do tanto que poderiam ser criticados todos que deveriam ser criticados.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 31/08/2018

  4. O Caso Brasil

    Enquanto a ONU não julgar o processo de Lula em sua inteireza e repercutir no mundo, a imprensa nacional e as instituições nas mãos de golpistas farão ouvidos moucos. 

    Eu vi essa noticia como nota tanto no jornal Le Monde quanto no Libé. Assim caminha a imprensa francesa… Alias, Le Monde deu espaço para os ataques ao acampamento de venezuelanos no Brasil e um artigo da brava Claire Gatinois sobre Bolsonaro e o Cabo Dacilo, no qual a brava Claire fala da possibilidade da extrema direita ganhar as eleições no Brasil e mostra o reacionarismo desses candidatos e de certo pensamento da Direita nacional, mas não vai até a causa de estarmos com Bolsonaro em segundo lugar nas sodagens apos Lula. 

  5. Quando saiu o comunicado da
    Quando saiu o comunicado da Onu, pensei em duas pessoas que teriam trabalho para explicar suas açoes/discursos recentes (como Carmen Lucia no voto de minerva salvando Aecio e Rosa Webber acompanhando o voto da maioria que ainda nao tinha sido formada contra suas proprias convicçoes): Raquel Dodge e Barroso.
    Dodge se escondeu como um rato colocando outro para fazer o serviço sujo e anunciar que o mpf nao quer que a decisao seja acatada.
    Barroso agora espera seu dia de vergonha.

  6. Como desestimular um Troll

    Aprendi como matar um Troll: de fome!

    É só não render ou contestar o comentário sem sentido.

    Ele morre de inanição ou mesmo de carência afetiva, por seus comentários estrambólicos serem considerados irrelevantes.

    8^)

  7. Os mandatários.

    A imprensa internacional está certa sobre o que vem dizendo do Lula. O comunicado da ONU também pode estar certo em seu conteúdo. Mas o que me intriga, e acho que é isso que os golpistas estão aproveitando, é que nenhum dos mandatários de países significativos, desenvolvidos e potências nucleares tiveram a coragem de vir a público condenar o que fizeram e estão fazendo com o Lula. Nenhum deles deu declarações contra o judiciário brasileiro. Eu não li nada do Trump, Merkel, Putin, Jinping, Macron, May e Abe. Será que seus países estão levando vantagem com o golpe/2016? A falta de declarações desses mandatários está colaborando para que o governo daqui mantenha Lula preso e desconsidere o comunicado da ONU. Declarações de outros líderes não vêm ao caso tupiniquins. Eles são considerados o resto, os sem poder e só querem aparecer. Estou muito errado para os golpistas?

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