As declarações dos procuradores da Lava Jato contra o indulto de Natal são ilustrativas do seu amadorismo.
Segundo Deltan Dallagnol, o indulto acaba com a Lava Jato, por comprometer sua maior arma: a possibilidade de manter o sujeito preso até que abra o bico.
Com essa afirmação, Dallagnol dá razão a todos os que apontavam essa característica da delação – que atropela qualquer princípio de direito. Dallagnol confirma que a delação se vale dos mesmos recursos da ditadura, de torturar o preso até que delate – em um caso, através de tortura física; no outro, com a privação da liberdade e com as visitas de procuradores praticando terror psicológico.
E, olha, o Ministério Público Federal gastou bits e bytes com suas campanhas para demonstrar que a maior parte das delações foi obtida de forma espontânea, sem uso de ameaças. O craque Dallagnol, que conseguiu desmoralizar a Lava Jato com um Power Point, agora desmoraliza a delação com um mero Twitter.
O segundo ponto relevante surge da comparação entre os apenados da Lava Jato e os beneficiados do indulto de Natal. Os principais agentes da corrupção estão ou soltos, ou em prisão domiciliar, gozando de parte da riqueza acumulada no período. É só conferir Paulo Roberto Costa, Alberto Youssef, João Santana.
Qual a razão da indignação, então, com o indulto? O fato da Lava Jato querer preservar para si o monopólio dos benefícios aos condenados. É a capacidade de prender e soltar, sem prestar contas, que garante o poder de juiz e procuradores. É por isso que agitam as redes sociais e as manchetes da imprensa amiga a cada tentativa de prestação de contas, mesmo aquelas exigidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Dispondo desse poder absoluto, com definições puramente subjetivas sobre penas e benefícios, quem garante a lisura do processo? O procurador cujo irmão enriqueceu com as delações premiadas? O juiz cujo primeiro amigo tentou entrar nessa seara? O advogado que atuava com a esposa do Juiz nas ações das APAEs?
Hoje em dia, já existe um acervo considerável de indícios, provas e dúvidas sobre a atuação da Lava Jato. O que a sustenta exclusivamente é a perspectiva de bloqueio da candidatura de Lula – a grande fatura que permitiu à Lava Jato todos os abusos e extravagâncias.
Daqui a algum tempo, haverá uma de duas possibilidades: ou Lula inocentado, ou a candidatura Lula interditada. Em qualquer hipótese, não haverá mais blindagem à Lava Jato.
Aí, haverá um enredo já conhecido. Gradativamente, as matérias engrossando as suspeitas contra a operação sairão dos rodapés para o meio das páginas. Mais algum tempo, para as manchetes principais.
Na série sobre a indústria da delação, puxamos vários fios da meada. Quando começar a debandada, as torneiras das fontes em off jorrarão sem parar, com cada fonte querendo montar sua própria blindagem comprando apoio do jornalista por denúncias.
E, aí, aprenderão sua última lição. Só existe uma categoria mais volúvel do que a de delator: a de jornalista. Em pouco tempo verão famílias de donos e famílias de jornalistas pulando fora do barco e, assumindo contra a Lava Jato o tom mais radical dos neo-convertidos.
Está certo Dallagnol em dizer que, ampliando o indulto de Natal, Michel Temer está resguardando seu próprio futuro. Mas sua sagacidade não chega ao ponto de entender que, quanto mais radicalizar o discurso agora, maior será a volta do cipó de Aroeira.
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Mas, por enquanto – e até
Mas, por enquanto – e até quando? – contam com o beneplácito de todos os atores-criminosos-golpistas para estenderem suas teias sobre este pobre país de merrecas. Fosse sério o país e o tal dd estaria preso (ou, agora com o temerista-ladrão-golpista, em algum manicômio), junto com seus desprocuradores, delatores e delatados, sem contar os desMoronados, aí incluídos os gravatinhas-com-lencinhos e aqueles stfjotistas de coisa alguma, com a dona carmencita e seu cnj omisso e, por suposto, também criminoso. Quem pensa que 2017 foi pesado, não perde por esperar o peso de 2018. Eleições? Ora, ora e ora, só se o Lula for proibido, mais o ciro, mais o requião e mais outros tantos. Ainda acredito que o temerista-golpista-ladrão estenderá seu governo até as calendas, juntamente com esse congresso de mérdia. Talvez, quando o google googlar a globo as coisas comecem a melhorar.
Que bom çaber ke çe anda
Que bom çaber ke çe anda desempregado ultimamente, excelentissimo Schell. Nao gostou do preco do botijao tampouco, neh?
O Dellagnol é um oportunista que está pavimentando o seu caminho
O Dellagnol é um oportunista que está pavimentando o seu caminho rumo ao Senado. O tempo da lava jato é o mesmo de inviabilizar a candidatura do Lula a tempo e permitir a eleição dos adversários do PT. Todo o MPF se curvou ao capricho de um procurador de 1º instância, que após desmoralizar toda a instituição vai abandonar a carreira para ingressar na política, se apropriando da fama criada em torno da operação.
Esse mesmo picareta que compra casas do Minha Casa Minha Vida para fazer especulação imobiliária com os mais pobres e que se enriquece com palestras caríssimas comercializando informações sigilosas dos processos da Lava Jato, abandonará o MPF no momento oportuno. É o típico canalha que infesta a política e as corporações públicas brasileiras.
Quando a casa para o MPF o chefe da operação lava jato estará fora da corporação e não precisará prestar contas a ninguém. Assim como o juiz moro já está de malas prontas para os EUA para usufruir de sua licença da magistratura, para também não ter que prestar satisfação a ninguém sobre os desmandos da operação.
O juiz Moro e o Dellagnol são os típicos, tão execráveis quanto o Michel Temer e sua quadrilha.
Só no Xilindró, com Presentes, Haverá Futuro à Justiça no Brasil
Passarei a considerar a possibilidade de haver justiça no Brasil, quando forem a julgamento e condenados, com amplo direito a defesa, pelos crimes praticados, com provas substanciais escancaradas por aí: Os globais e demais donos do monopólio da mídia de desinformação, os políticos e civis golpistas e maleiros, em geral, e todos os supremos e lavajateiros, em geral, implicados em ilícitos e armações políticas e midiáticas, no atropelo da constituição e atentados a governabilidade, a democracia e a soberania do país, a bem de interesses de, estados estrangeiros e particulares de terceiros, nacionais e internacionais, em crimes de “lesa Pátria”.
CIA
Ele é um dos que se apresentam nas palestras como agente da CIA, salvo engano.
Capo Dalagnhol
Dalagnol pretende se candidatar a senador pelo Paraná. Ele acha que os políticos são extremamente corruptos e que ele vai se sentir em casa no meio deles.
Experiência em quadrilha ele já tem.
O. “DD” ja explicou se
O. “DD” ja explicou se liberou ou nao os cinco milhoes de reais “por fora”?
plano b
Se não der como senador o Dalanhol vai abrir uma igreja.
Ai não vai ter corrupção.
Só 10%, também conhecido como dízimo.
Te cuida Universal!
Deltan contra indulto?
Segue a parceria globo mpf. A disputa vai ser entre quem apoia o bolsonaro primeiro.
Não vão largar esse osso tão
Não vão largar esse osso tão fácil………….
Evoluindo Rumo a Apoteose
Como se sabe, há muito o Brasil não é para amadores e mesmo profissionais necessitam aperfeiçoarem-se permanentemente, para não perderem o bonde, ou melhor agora, a mala.
Se conforme Tim Maia somos o país onde, puta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante cheira e pobre é de direita, agora acrescente-se, ‘e a primeira instância manda no supremo’.
Não há problema algum para eles
Todos os lavajateiros já têm destino traçado: os EUA. Quando a maré virar, eles vão todos para lá, abandonando esta república de bananas que eles “tentaram consertar”. Serão recebidos de braços abertos é claro, pelos patrões gratos pelo serviço prestado de destruir o Brasil.
A não ser que………….2018 traga surpresas imponderáveis.
Na nossa tradição política,
Na nossa tradição política, social e cultural o povo deve ser tutelado. Esses senhores da justiça desprezam a democracia. Sempre se afastaram do povo para conviver nós círculos do poder. Achavam que podiam se corrromper no ambiente populacho. O autoritarismo vem sob a capa dos senhores juízes. Todos eles a serviço dos grandes monopólios e sistema financeiro. É por isso que os Bolsonaro viscejam. Percebem a perda de referências, veem a destruição da política e a atribuem tão somente à corrupção. Não só o rei está nu, também o judiciário trocou a toga, por vestes estranhas ao ofício. Mas manteve a pose e as intenções. O judiciário está nu….
A Lava Jato quer preservar o poder de prender e soltar
– o fator chave mantendo trancado o processo político é a crise de representação. expressa nas eleições num superior percentual de não-voto (brancos, nulos, abstenções). também captada nas últimas pesquisas pelo alto índice de rejeição e desaprovação, sem exceção para todos os atuais possíveis candidatos à Presidência. sem desatar este nó não haverá nenhum futuro;
– a Lava Jato nada mais faz do que acentuar esta crise de representação. apresentou-se como contra a corrupção, para apenas se revelar, muito previsivelmente, ela própria como corrupta e corruptora. prometeu passar a limpo o Brasil, e tão somente reproduziu uma secular Justiça venal, seletiva, classista, corporativa e partidarizada. anunciou-se como instrumento de superação de um capitalismo de cumpadrio, e produziu a infame indústria de delações premiadas. mesmo ainda seu impacto não ter sido inteiramente absorvido, o resultado final da Lava jato será a definitiva descrença no Judiciário brasileiro;
– a desestruturação provocada pelo impeachment é completa e sem retorno. o Brasil está sendo reconfigurado como uma neo-colônia semi escravocrata, combinando plataforma de valorização do capital financeiro com exportação de commodities. para tanto, há lugar apenas para uma residual industrialização, um pequeno mercado interno e um baixo índice populacional. como encaixar uma sociedade complexa, com mais de 200 milhões de habitantes, para se reduzir a um modelo tão restrito?
gostaria de desejar um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo a todos. infelizmente não será possível. tanto a realidade dos fatos em curso quanto todas as prospecções de cenário me impedem de fazê-lo.
o único voto possível, inclusive na acepção eleitoral, não pode ser outro: mais do que nunca é chegado o momento de sermos capazes de lutar por nossa sobrevivência.
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Estou tentando convencer a
Estou tentando convencer a mim mesmo que ansiar pelo enforcamente em praça pública do DD, Moro e cia, não fica bem para um democrata pacifista.
Mas daí lembro do Mussolini. Quando na escola aprendendo sobre a segunda guerra mundial e o destino dos dois vilões da humanidade, o italiano e o alemão, a imagem do primeiro sendo enforcado em praça pública me foi passado como algo justo, direito da povo italiano que foi oprimido, massacrado e humilhado pelo tirano.
Estaria o professor de história errado? Seria um “esquerdopata”? Bom, lembro que não era stalinista. De quaqluer forma a comparação se justifica porque os lavajateiros, possivelmente com diferenças entre eles, são de fato fascistas que não hesitam em torturar, humilhar e matar para alcançar seus objetivos. Dona Marisa e o reitor Cancelier o provam.
E conseguem ser pior, porque não consta que Mussulini era chefe de alguma indústria da delação. Que tenha enriquecido vendendo sentenças.
Mas se e quando houver a volta “do cipó de Aroeira, talvez seja melhor aplicar neles o que negavam a seus inimigos. Não por piedade ou coisa parecida. Mas porque talvez seja a forma mais poderosa de reintroduzir o Estado democrático de direito.
Não tennho a menor compaixão por quem especula com minha casa minha vida. Mas se for melhor para o país, que lhe dêem os direitos que ele desprezava
Apoiado, Nassif
Apoiadíssimo. Verdade e lucidez no artigo.
Gostaria apenas de solicitar que comentários como o do Aivan da Iunion não deveriam ser postados aqui. Já basta a Globo e Cia. Temos poucos espaços para saber da verdade. Então esses entreguistas de extrema direita, que nem conhecem a língua pátria, não devem ter espaço no seu site. Que publiquem nos deles. Não entro em nenhum porque tenho juízo e não quero ter ânsias de vômito. Não se deve ser democrata com este tipo de gente.
a partir das delações, acredito que eles não interpretam nada…
apenas selecionam os direitos e garantias constitucionais de ambas as partes, delator e alvo da delação,
em seguida confirmam que apesar deles serem reconhecidos e declarados não são garantidos em sua totalidade
e depois atacam ou violam………………..
reparem como neste caso do indulto de Natal nem se preocuparam em se informar
e quem não se informa, não interpreta, não desarma o espírito violento e só ataca
A LJ quer preservar o poder de prender e soltar sem prestar cont
Pois bem, gosto de lembrar-me disto: o MPF é órgão do Poder Executivo, não um quarto poder.
Provaram o gosto do poder
Provaram o gosto do poder absoluto, a fama, sua vaidade e narcisismo explodindo pelos poros da pele… Quem quer perder tais sensações? Ainda mais, quando se é um servidor comum, um concursado, e de modo inesperado se tem a vida de grandes empresários, deputados, senadores, presidentes nas mãos, como eles tiveram e ainda têm parcialmente?
O gosto ruim de voltar ao “tamanho natural” lhes deve ser intragável, inaceitável.
Confesso que me alegro quando penso numa certa amargura que os acompanhará para sempre, a Moro, Dallagnoll, Janot, delegada Erika e assemelhados…. Quando a História lhes fizer justiça e forem apontados como pessoas fanáticas, perversas, sádicas, autoritárias e até criminosas.
Não serão apenas “menos do que são hoje”, é pior o que os espera: terão motivos para se arrepender dos abusos, do narcisismo doentio, da arrogância…. serão menores do que o que teriam sido caso se contentassem em ser o que são: servidores públicos com uma missão constitucional a cumprir – o que nunca fizeram na Lava Jato.
O desespero de Dallagnoll soa como os gritos infantis de quem sabe que está prestes a perder os privilégios absurdos que lhe foram dados por uma nação enferma.
Joaquim Barbosa e Janot já viraram os patéticos “FANTASMAS DE SI MESMOS”…. Esse restolho que sobra da Lava Jato aguarda na fila. É questão de tempo, apenas.
{Operation CONDOR 2.0}
“… The situational pretexts used to explain their rage were the close 2014 election, the economic slowdown which had dampened the country’s growth, and the NSA-provoked “Operation Car Wash” corruption scandal…” (Andrew Korybco)