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Até o momento nem o presidente Jair Bolsonaro (PL) ou algum de seus aliados se manifestou a respeito da morte do guarda municipal Marcelo Arruda, ocorrido neste final de semana em Foz do Iguaçu (PR), pelo agente penitenciário Jorge José da Rocha Guaranho.
Guaranho, que se autoproclamava “conservador, cristão” e apoiador de Bolsonaro em suas redes sociais (veja abaixo), invadiu a festa de Arruda e atirou no líder do PT da cidade paranaense por conta do tema da festa em questão: o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A atitude do agente penitenciário é um exemplo prático do recorrente discurso do presidente, que tenta se reeleger, contra o pré-candidato petista, que atualmente lidera todas as pesquisas de intenção de voto.
Um exemplo recente ocorreu na Apas Show, evento voltado para o setor de supermercados, no mês de maio de 2022. Em seu discurso, Bolsonaro incentivou a violência contra Lula e seus apoiadores em meio a críticas à CPI da Covid-19.
“Agora tá todo mundo reunido ao lado do ‘nine’ [referência a Lula] para organizar a campanha dos caras, pô. A vantagem que a gente tá vendo nisso tudo, que tudo que não presta tá se juntando”, afirmou o presidente, segundo reportagem do jornal O Tempo.
“Igual, Paulo Guedes, em 2018, quando juntou aquele montão de candidatos, e eu falei: ‘É bom que um tiro só mata todo mundo ou uma granadinha só mata todo mundo'”, completou.
“Sabemos que temos que fazer antes das eleições”
Bolsonaro também usou sua live semanal para incentivar as ações de seus apoiadores antes das eleições em outubro, embora tenha dito que “ninguém quer invadir nada”.
“O que você está pensando, você sabe o que está em jogo”, disse. “Você sabe como deve se preparar não para um novo capítólio, ninguém quer invadir nada – mas para nós, sabemos que temos que fazer antes das eleições”.
Tal declaração pode ser vista no vídeo abaixo, publicado por Cleber Lourenço, colunista do site Congresso em Foco, no Twitter:
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