Uma nova rodada da pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (8), mostra que 50% dos brasileiros aprovam o trabalho do presidente Lula (PT), enquanto 47% que desaprovam, o que configura um empate técnico entre os dois grupos.
Os dados chamam atenção porque é a primeira vez, desde o início do terceiro mandato de Lula, que os índices se equiparam. Em relação a última pesquisa, feita em fevereiro, a oscilação é mínima. À época, 51% dos entrevistados disseram aprovar o trabalho de Lula, enquanto 46% desaprovavam.
A comparação é interessante porque “embora a variação entre fevereiro e maio esteja dentro da margem de erro, este é o menor saldo de aprovação já registrado”, analisou o diretor da Quaest, Felipe Nunes, em publicação nas redes sociais.
Nunes também refletiu que a estabilidade geral dos números reflete uma interrupção na queda da aprovação, relacionada principalmente à melhora da imagem de Lula entre os eleitores da região Sul do país e também entre os evangélicos.
No grupo de evangélicos, no qual Lula registrou anteriormente 62% de desaprovação, houve uma redução significativa de 4%. Sendo assim, a aprovação neste grupo aumentou de 35% em fevereiro para 39% em maio.
Já na região Sul, houve um aumento de sete pontos percentuais na avaliação positiva do presidente de março até o momento. Índice positivo que passou de 40% para 47%, enquanto a rejeição diminuiu de 57% para 52%.
Avaliação geral do governo
A pesquisa também abordou a avaliação geral do governo Lula. Para 33% dos entrevistados a opinião é positiva, a mesma proporção dos que a avaliam de forma negativa. Os que consideram o governo regular aumentaram de 28% para 31%.
Quando questionados sobre para quem o governo Lula trabalha, 52% acreditam que suas políticas atende às necessidades de todos.
A economia e o rumo do país
O que pesa contra Lula ainda é a percepção negativa da população em relação à economia: 38% dos entrevistados acreditam que houve piora nos últimos 12 meses, enquanto 27% consideram que melhorou.
Mas, por outro lado, é positiva a expectativa da parte dos brasileiros com o futuro econômico do país. Para os próximos 12 meses, 48% acreditam em uma melhora.
Já quanto ao rumo que o país está tomando, 49% acreditam que o caminho é errado, enquanto 41% consideram correto.
Promessas e intenção de Lula
Além disso, a grande maioria dos entrevistados, 63% afirmaram que o presidente não estaria cumprindo suas promessas de campanha.
Mas, sobre as intenções de Lula 51% dos entrevistados acreditam que o presidente é bem-intencionado, enquanto 42% discordam dessa afirmação.
Sobre o levantamento
A pesquisa, encomendada pela Genial Investimentos, ouviu 2.045 pessoas, de 120 municípios brasileiros, entre os dias 2 e 6 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Leia também:
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Nada como uma tragédiazinha para ajudar…
Os seres humanos sendo…humanos…
Uai, os gaúchos pararam, de repente, se reivindicar a separação do resto do país?
Seria uma boa hora para eles serem lembrados disso, não?
Até as jornadas de junho, a oposição era tucana, com sua míRdia, geralmente desonesta mas “civilizada” (ou algo parecido). De lá para cá a ela juntaram-se a ultra-direita, o bizarrismo, a irrelevância hiperativa, as ameaças aos agora inimigos, a mentira e a desinformação.
Desprezar a comunicação emocional (que chamo de “EMONEWS”, juntando isso tudo) deu no que deu: a eleição ao cargo máximo do país de um obscuro, inútil, corrupto e nefasto presepeiro que se tornou um ÍDOLO de 1/4 a 1/3 de um eleitorado tão ruim quanto o próprio.
Tal fenômeno de fanatização ainda não foi compreendido pela comunicação do governo, quanto mais combatido.
Enquanto isso, os aloprados agem como loucos recrescendo na opinião pública tão sensível a mensalões, lava-jatos, heróis justiceiros e honestíssimos ladrões de jóias.
Tomara que Lula e seus bons resultados passem enquanto a “gadaiada” muge.
Mas prestenção: os riscos não são pequenos!
O Brasil enfrenta um prolongado período de crescimento insuficiente e isso leva todos a uma espécie de retrospectiva acerca das próprias aspirações. Com isso existe claramente pressa por resultados. Simpáticos e antipáticos tem na lembrança dos dois mandatos anteriores do presidente Lula a relativamente rápida mudança na trajetória do País, que viveu boas perspectivas. Ou seja, há grande expectativa de que o Brasil possa tornar a algo semelhante. A alteração internacional que a figura do presidente Lula dá ao País, com a agenda externa vista por todos, reforça no imaginário essas expectativas. Existe enorme anseio de recuperação do que foi perdido. O Brasil tem pressa. A recuperação do emprego não está trazendo junto aquela ascensão que mitigou a pobreza extrema e criou perspectivas concretas de expansão da classe média com um tipo de possível consolidação ao País. Antes desse desastre climático o Sul estava passando por uma situação com viés positivo e é refletido pela melhora na imagem do presidente e também do governo, uma vez que a região não votou no atual governo. É preciso mais intensidade nas ações que todos – inclusive o mercado – esperam.