Do Valor
Por Luiz Inácio Lula da Silva
Passados cinco anos do início da crise global, o mundo ainda enfrenta suas consequências, mas já se prepara para um novo ciclo de crescimento. As atenções estão voltadas para mercados emergentes como o Brasil. Nosso modelo de desenvolvimento com inclusão social atraiu e continua atraindo investidores de toda parte. É hora de mostrar as grandes oportunidades que o país oferece, num quadro de estabilidade que poucos podem apresentar.
Nos últimos 11 anos, o Brasil deu um grande salto econômico e social. O PIB em dólares cresceu 4,4 vezes e supera US$ 2,2 trilhões. O comércio externo passou de US$ 108 bilhões para US$ 480 bilhões ao ano. O país tornou-se um dos cinco maiores destinos de investimento externo direto. Hoje somos grandes produtores de automóveis, máquinas agrícolas, celulose, alumínio, aviões; líderes mundiais em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol.
Reduzimos a inflação, de 12,5% em 2002 para 5,9%, e continuamos trabalhando para trazê-la ao centro da meta. Há dez anos consecutivos a inflação está controlada nas margens estabelecidas, num ambiente de crescimento da economia, do consumo e do emprego. Reduzimos a dívida pública líquida praticamente à metade; de 60,4% do PIB para 33,8%. As despesas com pessoal, juros da dívida e financiamento da previdência caíram em relação ao PIB.
Colocamos os mais pobres no centro das políticas econômicas, dinamizando o mercado e reduzindo a desigualdade. Criamos 21 milhões de empregos; 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza e 42 milhões alcançaram a classe média.
Quantos países conseguiram tanto, em tão pouco tempo, com democracia plena e instituições estáveis?
A novidade é que o Brasil deixou de ser um país vulnerável e tornou-se um competidor global. E isso incomoda; contraria interesses. Não é por outra razão que as contas do país e as ações do governo tornaram-se objeto de avaliações cada vez mais rigorosas e, em certos casos, claramente especulativas. Mas um país robusto não se intimida com as críticas; aprende com elas.
A dívida pública bruta, por exemplo, ganhou relevância nessas análises. Mas em quantos países a dívida bruta se mantém estável em relação ao PIB, com perfil adequado de vencimentos, como ocorre no Brasil? Desde 2008, o país fez superávit primário médio anual de 2,58%, o melhor desempenho entre as grandes economias. E o governo da presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar o esforço fiscal necessário para manter a trajetória de redução da dívida em 2014.
Acumulamos US$ 376 bilhões em reservas: dez vezes mais do que em 2002 e dez vezes maiores que a dívida de curto prazo. Que outro grande país, além da China, tem reservas superiores a 18 meses de importações? Diferentemente do passado, hoje o Brasil pode lidar com flutuações externas, ajustando o câmbio sem artifícios e sem turbulência. Esse ajuste, que é necessário, contribui para fortalecer nosso setor produtivo e vai melhorar o desempenho das contas externas.
O Brasil tem um sistema financeiro sólido e expandiu a oferta de crédito com medidas prudenciais para ampliar a segurança dos empréstimos e o universo de tomadores. Em 11 anos o crédito passou de R$ 380 bilhões para R$ 2,7 trilhões; ou seja, de 24% para 56,5% do PIB. Quantos países fizeram expansão dessa ordem reduzindo a inadimplência?
O investimento do setor público passou de 2,6% do PIB para 4,4%. A taxa de investimento no país cresceu em média 5,7% ao ano. Os depósitos em poupança crescem há 22 meses. É preciso fazer mais: simplificar e desburocratizar a estrutura fiscal, aumentar a competitividade da economia, continuar reduzindo aportes aos bancos públicos, aprofundar a inclusão social que está na base do crescimento. Mas não se pode duvidar de um país que fez tanto em apenas 11 anos.
Que país duplicou a safra e tornou-se uma das economias agrícolas mais modernas e dinâmicas do mundo? Que país duplicou sua produção de veículos? Que país reergueu do zero uma indústria naval que emprega 78 mil pessoas e já é a terceira maior do mundo?
Que país ampliou a capacidade instalada de eletricidade de 80 mil para 126 mil MW, e constrói três das maiores hidrelétricas do mundo? Levou eletricidade a 15 milhões de pessoas no campo? Contratou a construção de 3 milhões de moradias populares e já entregou a metade?
Qual o país no mundo, segundo a OCDE, que mais aumentou o investimento em educação? Que triplicou o orçamento federal do setor; ampliou e financiou o acesso ao ensino superior, com o Prouni, o FIES e as cotas, e duplicou para 7 milhões as matrículas nas universidades? Que levou 60 mil jovens a estudar nas melhores universidades do mundo? Abrimos mais escolas técnicas em 11 anos do que se fez em todo o Século XX. O Pronatec qualificou mais de 5 milhões de trabalhadores. Destinamos 75% dos royalties do petróleo para a educação.
E que país é apontado pela ONU e outros organismos internacionais como exemplo de combate à desigualdade?
O Brasil e outros países poderiam ter alcançado mais, não fossem os impactos da crise sobre o crédito, o câmbio e o comércio global, que se mantém estagnado. A recuperação dos Estados Unidos é uma excelente notícia, mas neste momento a economia mundial reflete a retirada dos estímulos do Fed. E, mesmo nessa conjuntura adversa, o Brasil está entre os oito países do G-20 que tiveram crescimento do PIB maior que 2% em 2013.
O mais notável é que, desde 2008, enquanto o mundo destruía 62 milhões de empregos, segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil criava 10,5 milhões de empregos. O desemprego é o menor da nossa história. Não vejo indicador mais robusto da saúde de uma economia.
Que país atravessou a pior crise de todos os tempos promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da população?
Cometemos erros, naturalmente, mas a boa notícia é que os reconhecemos e trabalhamos para corrigi-los. O governo ouviu, por exemplo, as críticas ao modelo de concessões e o tornou mais equilibrado. Resultado: concedemos 4,2 mil quilômetros de rodovias com deságio muito acima do esperado. Houve sucesso nos leilões de petróleo, de seis aeroportos e de 2.100 quilômetros de linhas de transmissão de energia.
O Brasil tem um programa de logística de R$ 305 bilhões. A Petrobras investe US$ 236 bilhões para dobrar a produção até 2020, o que vai nos colocar entre os seis maiores produtores mundiais de petróleo. Quantos países oferecem oportunidades como estas?
A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013, de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm mercado consumidor em expansão tão vigorosa?
Recentemente estive com investidores globais no Conselho das Américas, em Nova Iorque, para mostrar como o Brasil se prepara para dar saltos ainda maiores na nova etapa da economia global. Voltei convencido de que eles têm uma visão objetiva do país e do nosso potencial, diferente de versões pessimistas. O povo brasileiro está construindo uma nova era – uma era de oportunidades. Quem continuar acreditando e investindo no Brasil vai ganhar ainda mais e vai crescer junto com o nosso país.
Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente da República e presidente de honra do PT
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Lula, sempre ele.
Que comentar? Definitivo. Absoluto. Obrigado mais uma vez. Doutor em brasilidade. Lula do Brasil.
Tem gente que vai lá fora falar mal do país e é elogiado, é claro pelo pig.
LULA, o maior dos brasileiros. Só!
PT para sempre.
Sou o povo, que não tinha o que comemorar a cada virada de ano; Oportunidades, como isso mudou a minha vida, e da minha família, e melhor! melhorou a vida na minha cidade toda. Obrigado Lula.
Nacionalismo de Lula
Lula pratica o nacionalismo que empolga,que valoriza nossa gente e ressalta nossos valores. Não um nacionalismo xenófobo que venha nos excluir da comunidade internacional, do bom relacionamento com paises latino-americanos, de parceiros comerciais e de solidariedade com paises africanos. Pena que não se encontre em número maior quem faça o mesmo em foruns internacionais. A lembrança do banqueiro ex Bacen que em Davos defendeu a ideia de fugir de empreendimentos no Brasil ainda é muito recente e não foi adequadamente verberada no PiG
Sensacional
E irretorquível. Os pobres de espírito e sem voto não vão gostar, claro.
T´muito bom, mas quem
T´muito bom, mas quem escreveu o artigo?
Lula não tem autonomia de pensamento e expressão literária ?
Não só você, mas ainda há muitos que resistem, galhardamente, à ideia de reconhecer a inteligência de Lula, por mais que isso esteja óbvio, como ele tem demonstrado há uns 40 anos. Engraçado que esses mesmo que tanto resistem a esse fato consumado são os mesmos que também resistem à ideia de questionar a propalada inteligência de FHC, embora as bem poucas provas disso, tanto no mundo acadêmico, quanto na vida política. Cá para mim acho isso bem emblemático, Lula é um símbolo que representa o povo, e é bem difícil para certas camadas da população admitirem a inteligência do povo que se dedicaram tantos anos a imbecilizar. Significa constatar seu fracasso.
Autonomia de pensamento
Claro que o Lula é inteligente e tem autonomia de pensamento, ou não teria chegado onde chegou, mas essa expressão literária ele não tem. Ele fala de maneira muito mais direta.
O artigo não foi escrito por ele, me parece que a organização do texto não é dele.
Uma pessoa de raciocínio tão
Uma pessoa de raciocínio tão bem articulado ainda que falando de improviso, por que não teria concatenação lógica para ordenar o pesamento de forma literária ? Quem pensa bem, escreve bem, uma coisa decorre de outra. E alguma correção lexico-gramatical e ortográfica, todos fazemos, por nós mesmos ou outrem, inclusive Lula.
É assim
Tucano não pode questionar os ganhos do Brasil na era lula e verm questiobnar se ele escreveu ou não o texto. O que importa foi o que ele fez pelo Brasil e descrito no texto. Isto a tucanada morre de inveja e tenta morder o cotovelo. Sugestão: Morda o cotovelo do tucano ao lado e pede para ele morder o seu.
Penso que foi ele mesmo
É provável que os números (e suas respectivas importâncias e comparações com outros países) tenham sido dados a ele por acessores ou amigos economistas, mas a linguagem parece ser do Lula mesmo. É mais ou menos desse jeito que ele fala nos discursos, nas entrevistas e nos debates. A síntese parece ser do Lula mesmo, quer você goste ou não.
Sinceramente… eu já li isso
Sinceramente… eu já li isso em todos os planos eleitorais do PT.. comparações com 2002..
Claro que nunca é demais lembrar, mas precisamos focar em mais.
Mas tem gente que quer esquecer isto!
É só lert as idiotices ditas por FHC escritas no 247: Chegou a hora de mudar! Mudar para onde? Para a era negra FHC? Lula tem de dizer isto sim e todo santo dia porque o povo brasileiro parece não ter memória. E ainda acha o PIG sério!
FHC tem razão, é preciso mudar em São Paulo
Ai concordo com ele, são mais de 20 anos de propinodutos e outros esquemas, alguns interligados aos órgãos da Prefeitura. Sim, FHC, chegou a hora de mudar.
Fiquei curioso.
Pensei que ali estava tudo. O que você propõe a mais??? Acho que nunca leu.
E o que ele deveria fazer, então ?
E que muito mais poderia fazer para neutralizar a ação dos lesa-pátria a viajar pelo mundo, contestando esses dados, com intuito de boicotar as ações de seu governo ? Ele está tentando divulgar os fatos com os dados oficiais, o que parece surpreender muitos aqui, dado que o acesso local a estes é diuturnamente obstaculizado por informações falaciosas, quando não contundentes omissões. Até nós aqui temos que ler o que ele diz lá, para sabermos o que aqui ocorre, dado que não temos serviços de informações locais, mas apenas serviços de opiniões, a grande maioria das vezes de inacutos, que demonstram saber bem menos que nós sobre todos assuntos.
Faz falta
Faz falta a empolgação de Lula nos dias de hoje.
A Dilma está trabalhando bem, mas é muito morna para meu gosto.
Votal Lula!
Lula é o cara!
Quem tem olhos, que veja! Quem tem ouvidos, que ouça. Quem não tem, que se lasque. Oras…
No rumo certo
BRASIL VAI BEM NO ENFRENTAMENTO DA CRISE MUNDIAL – Os países que optaram pelo caminho do neoliberalismo galopante, dos acordos bilaterais de livre comércio e de apego às ‘vantagens comparativas’ são os mais afetados pelo Crash de 15 de setembro de 2008.
O Brasil, ao contrário, optou por estimular uma política industrial interna (com destaque para os setores de autopeças, petróleo, gás, plataformas petrolíferas, compras governamentais e navios).
Mais do que isto, o Brasil optou por uma política anti-cíclica que preservou o pleno emprego, a distribuição de renda e a diminuição das desigualdades sociais e regionais, além de manter um diversificado mercado de países para nossas exportações (não ficando dependente de nenhum deles em especifico).
E não é só isso. O Brasil mantém uma vigorosa política de criação, manutenção e aprimoramento de um amplo mercado interno de massas, longa aspiração dos desenvolvimentistas nacionais, com destaque, entre outros, para Celso Furtado.
Este amplo mercado interno de massas, que ganhou destaque a partir de 2005, tem blindado a economia brasileira de choques internacionais, como o atual que por ora presenciamos e que é o maior desde o Crash de outubro de 1929.
A prova do sucesso do Brasil nestes últimos 05 anos, onde Crash de 2008 tem destronado várias economias ao redor do globo terrestre, é que em que pese a severidade da crise já referida, continuamos distribuindo renda e aumentando a proporção da massa salarial em relação ao PIB. Optamos pela acertada política econômica anti-cíclica, ao contrário da Europa e dos EUA.
A exitosa política anti-cíclica do governo federal, iniciada com Lula em 2009 e mantida e aprofundada por Dilma, tem vários aspectos. Para ficar apenas num deles, cumpre relembrar a questão do superávit primário da economia (utilizado para pagar juros e amortizações da dívida pública).
Nos 04 primeiros anos do governo Lula, em função da colossal herança maldita herdada, o Brasil teve uma meta de superávit primário de 4,25% do PIB. É um número colossal. Este superávit começou a ser flexibilizado em 2007 (com Guido Mantega, logo após a saída de Antônio Palocci do Ministério da Fazenda).
Depois do Crash de 2008, já em 2009, houve uma redução não muito significativa, e, a partir do governo de Dilma Rousseff, o superávit primário foi drasticamente reduzido para dar conta da política industrial e anti-cíclica que se fazia (e que se faz) necessária para enfrentar a brutal crise econômica mundial.
Para 2014 o superávit primário está fixado em 1,9% do PIB. Esta é uma notícia alvissareira e amplamente positiva para o Brasil. Dilma Rousseff, em matéria de economia política, está à esquerda do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Por tudo o que foi exposto (e que é apenas uma pequena parte) é que se tem a confirmação de que o Brasil está no caminho certo, remando contra as teses neoliberais que legaram ao mundo a Crise de 2008. O Brasil está menos vulnerável que os hermanos latinos (aplaudidos dia e noite pela imprensa neoliberal) justamente porque optou por um caminho diverso dos mesmos.
Para finalizar, é preciso dizer também que como proporção do PIB o Brasil exporta mais do que os EUA!
Esta é a nossa salvação e o nosso colchão protetor. É isto que garante ao Brasil enfrentar as turbulências. É preciso manter e aprofundar a construção de um pujante mercado interno de massas.
Este é o caminho correto. Este é o caminho atual. Este é o caminho defendido com ênfase por Luiz Inácio Lula da Silva e por Dilma Rousseff.
Tem que comparar com 2010
Eu admiro o Lula. É didático, inteligente e sabe falar para qq público. Foi muito bem acessorado e a equipe forneceu bons dados para mostrar que o governo DELE foi um sucesso. Mas o governo da Dilma é fracasso. A taxa média de crescimento caiu pela metade, e a inflação subiu. Não iria reclamar se esse fosse um período de transição. Ou seja se nesses 4 anos nós tivéssemos os preços básicos da economia ajustados, e o investimento público maior. Porém o que tivemos foi um falso ajuste do preço da energia, afinal eventualmente a CDE terá que ser aumentada para cobrir a falta dos demais encargos e e exposição involuntária e o custo das térmicas terá de ser repassado. O câmbio teve um ajuste apenas parcial e ainda terá de ser mais desvalorizado. A taxa juros voltou a subir. E o investimento do governo federal caiu de 0,8 % do PIB em 2010 para 0,6 em 2011 e 0,7 em 2012 (considerando todo o setor público – incluindo estatais – cai de 4,7 % do PIB em 2010 para 4% em 2011 e 4,4% em 2012).
E nem adianta colocar a culpa no cenário internacional. A forma autoritária e sem ouvir o setor pelo qual foi feito o falso ajuste do preço da energia foi decisão unilateral do governo. Os leilões de energia feito com atraso, sem cronograma e teansparência e portanto com uma alta taxa de fracasso foi culpa do governo. A decisão de cortar investimentos em 2011 foi decisão do governo (como disse a Mirian Belchior “o governo ia fazer mais com menos” – só podia ser piada). A decisão de não lutar pela reforma tributária foi da Dilma em 2010, quando disse em campanha que não havia espaço para isso.
Três anos depois o Brasil andou de lado, e nós estamos na mesma. E o governo quer que a gente fique feliz porque pelo menos o Brasil não andou para trás. Está difícil vender esse peixe.
Não sei em quem vou votar em 2014. Mas o Lula tem que fazer uma força maior do que essa para defender o governo da Dilma. Não está colando não.
Absolutamente nada a ver
QUAIS PARÂMETROS? – O terrorismo midiático que se verifica atualmente no país é injustificável. Não se sustentam as apocalípticas sentenças, tampouco as místicas ‘conclusões’ a respeito da inflação e do PIB. Examinemos rapidamente a questão do PIB.
Segundo as estatísticas da União Europeia¹, a prévia do PIB de 2013 é a seguinte (principais países da União Europeia):
-Alemanha: 0.4%
-Espanha: -1.3%
-França: 0.2%
-Itália: -1.8%
-Holanda: -1.0%
-Áustria: 0.4%
-Polônia: 1.3%
-Portugal: -1.8%
-Reino Unido: 1.3%
-União Europeia: 0.0%
-Zona do Euro: -0.4%
Todos os países citados (com exceção do Reino Unido) tiveram queda no PIB de 2013 em relação a 2012 (o crescimento de alguns – por exemplo, a Alemanha – é inferior ao apurado em 2012). A Grécia fechará em 2013 seis anos consecutivos de queda no Produto Interno Bruto. É uma situação desesperadora.
No site também constam as previsões para os EUA e o Japão:
-EUA: 1.6%
-Japão: 2.1%
O crescimento do PIB dos EUA em 2013 foi menor que o verificado em 2012 (2,8% em 2012 e 1,6% em 2013).
A previsão para o Brasil em 2013, segundo o Banco Central², é de crescimento de 2,28% do PIB (maior do que o verificado em 2012).
Volta e meia surgem “especialistas” da oposição fracassada e da ‘grande mídia’ para bater bumbo contra o ‘baixo crescimento’ econômico de Pindorama… Não é verdade?
Mas e quais são (ou deveriam ser) os referenciais? Vejam mais alguns dados sobre o crescimento do PIB em 2013 (agora segundo o FMI)³:
-Laos: 8,3%
-Quirguistão: 7,3%
-Mongólia: 11,7%
-Ruanda: 7.5%
-Serra Leoa: 13.3%
Em relação a Serra Leoa, por exemplo, o crescimento do PIB do Brasil está muito ruim. Mas em relação a maior potência econômica do globo terrestre (EUA) o PIB do Brasil em 2013 está bom, porque acima do verificado na terra do Tio Sam.
Não é lá muito correto estabelecer comparações entre países tão díspares, o mais interessante seria comparar o Brasil com ele próprio. Mas se é para estabelecer esses comparativos, temos que decidir qual será o parâmetro dessas comparações.
Devemos nos comparar com as nações mais ricas e desenvolvidas ou com países paupérrimos e de industrialização rarefeita? Eis a questão.
Dentro do quadro de persistente crise econômica mundial, cujo detonador foi a quebra do banco Lehman Brothers em 15 de setembro de 2008, o Brasil está se saindo muito bem. Lembremo-nos de que a crise de 2008 só é comparável historicamente ao Crash de 1929.
Finalizo sem entrar em maior detalhes a respeito de questões como emprego e distribuição de renda, e sem fazer comparações quaisquer entre o Brasil e outros países nestes quesitos. Aí já seria vandalismo…
Dentro do contexto internacional o Brasil atual está muito bem obrigado. Pode melhorar? Sem dúvida!
O que não se pode, como a oposição (midiática e partidária) faz no Brasil, é receitar remédios que a pretexto de “salvar” o país o transformem numa espécie de Grécia tropical.
¹ http://epp.eurostat.ec.europa.eu/tgm/table.do?tab=table&init=1&plugin=1&language=en&pcode=tec00115
² http://www.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/R20140103.pdf
³ International Monetary Fund
Absolutamente tudo a ver.
Eu sinceramente acredito que o Brazil deve ser comparado com país similares. Ou seja, país de renda média. Nesse quesito temos o crescimento em 2011, 2012 e 2013 (estimado):
Argentina: 8,9 ; 1,9 ; 5
Chile 5,8 ; 5,5 ; 4,2
Colombia 6,6 ; 4,2 ; 4,0
Malásia 5,1 ; 5,6 ; 5,1
México 4 ; 3,8 ; 1,4
Rússia 4,3 ; 3,4 ; 1,2
África do Sul 3,5 ; 2,5 ; 2
Turquia 8,5 ; 2,6 ; 4,4
Venezuela 4,2 ; 5,5 ; 0,7
Com 2,7 % em 2011 1 % em 2012 e 2,2% em 2013 de crescimento o Brasil teve sim resultados pífios se comparado com países em estágio de desenvolvimento semelhante.
E pode escolher o indicador que quiser. O fato é que governo Dilma andou de lado sem ter deixado sua marca. E a culpa foi dela mesma.
Indicadores
Escolho o indicador que interessa, a taxa de desemprego, muitíssimo melhor do que a de todos os relacionados e da dos ricos, também, e a renda do trabalhador que, se eventualmente AINDA não é a melhor, foi uma das que mais cresceu. O povo não vive de PIB. O que adianta ele crescer e o ônus ficar com o trabalhador para o bônus se acumular nas mãos de poucos?
Se vocês me responderem como
Se vocês me responderem como que o brasil vai elevar a qualidade de vida da sua população para niveis similares ao das economias avançadas sem aumentar o PIB per capita eu não reclamo mais.
Mas com uma renda per capita em torno de US$ 13.000 (PPP), crescer é uma necessidade para qualquer pessoa com o mínimo de nteligência.
O Brasil não é um país rico com a pior distribuição de renda do munco. É um pais podre com a pior distribuição de renda do mundo.
O fato é que o Brasil precisa crescer distribuindo renda. Mas como já provei que o Brasil cresceu pouco em comparação às economias similares, vale a pena também provar que a ditribuição de renda andou de lado.
Em 2010 o índice de Gini do Brasil era 0,53 em 2011 aumentou para 0,532 e em 2012 voltou para 0,53. Ou seja andou de lado.
Não estou dizendo que a Dilma não fez nada. De fato até 2012 ela tirou perto de 3 milhoes de pessoas da pobreza extrema e tirou cerca de 7 milhões da pobreza (ambas medidas pelo índice do IPEA, não o índice do governo que não atualiza o valor da linha da pobreza).
Espero que essa tendência se mantenha com os dados da PNAD de 2013. Isso aliás seria de se esperar já que os programas sociais foram o único índice do orçamento que não sofreram corte no governo Dilma.
Mas aí eu pergunto: porque não tornar o bolsa familia um direito do cidadão e política de estado e não de governo? Porque não incluí-lo na LOAS? Porque nã amplia-lo na direção de uma renda mínima de cidadania?
Será por medo de que o eleitor ao ver as políticas de transferência como um direito não as identifique mais como uma benesse do PT?
Brasil é a 6ª economia do Mundo
Com população de mais de 200 milhões de habitantes. Vai comparar com paisecos com menos de 50 milhões e economia pequena? O Brasil é rico, o problema é ser a pior distribuição de renda do mundo. Deve ser comparado ewntre estes países com a Africa do Sul e Russia somente.
ARTIGO DO LULA NO VALOR
Acabei de ler o artigo. Meu Deus que estais no céu. Concebido seja!
Este artigo é exatamente igual aos artigos que o FHC escreve semanalmente no PIG. Não tem nem que tirar, nem por. Parece até que o Lula copiou as idéias do FHC.
…………………”Que mentira que lorota boa …. que mentira que lorota boa”!
Nassif, nesta altura dos acontecimentos, principalmente hoje que o Aecim do pó royal, (segundo a marchinha vencedora em BH) e o seu museu FHC, museu por que eles estão vivendo de fatos que aconteceram há 20 anos atrás e que uma imensa parte da população brasileira nem viveu este plano real, devem estar com dor de cabeça e dor de cotovelo, com este artigo do Lula.
Minas Gerais está falída !!!
A Minas Gerais que o Aécio NeveR não mostra !!!
E aí…Aécio NeveR…vamos conversar sobre isto ?
[video:http://www.youtube.com/watch?v=Y_R76FD7fVg align:center]
Eternamente sua fã , pois
Eternamente sua fã , pois acredito que o ex presidente Lula é dos homens mais inteligentes e de maior visão política do Brasil. Isto não se aprende na escola, nasce c/ a pessoa e se aperfeiçoa em leituras outras que não as do banco escolar e na vivência com o verdadeiro povo angustiado sempre.
Lenita, acho que alguns se
Lenita, acho que alguns se decepcionam, porque acharam que somente Dirceu tinha cabeça para a articulação política do PT. Calcularam que prendendo-o estavam esvasiando o manancial político do partido. Tudo em menosprezo à inteligência de Lula, a outros cientistas políticos que o circundam, como Marco Aurélio Garcia e Wanderley Gulherme dos Santos, fora outros bons estrategistas que não são professores. Na mentalidade deles um só é o líder e concebe todas ideias.
O CARA sonhou ou intuiu como
O CARA sonhou ou intuiu como preferem alguns e liderou a a construção de uma obra gigantesca e tem gente preocupada em saber quem pautou a obra no papel.
Durma se com um barulho deste!
Sei lá eu quem pôs em pauta a obra do Cartola e a do Nelson, não me interessa e não tem a menor importância. Eu não sei mesmo ler pauta, eu só sei é cantar.
A sorrir eu pretendo levar a vida
Pois chorando eu vi mocidade perdida…
Espinho não machuca a flor
Eu só errei quando juntei minha alma a tua
O sol não pode viver perto da lua…
Um outro lado:
Em estudo
Um outro lado:
Em estudo recente do IBPT (março de 2011), constatamos que a carga tributária teve um crescimento de 5,10 pontos percentuais nos últimos dez anos passando de 30,03% no ano de 2000 para 35,13% em 2010.
Isto porque, no período, enquanto a arrecadação tributária teve um crescimento de 264,49%, o PIB evoluiu somente 212,32%.
Como reflexo, os governos, ao longo deste período, subtraíram da sociedade, a título de aumento da carga tributária, 185 bilhões de reais ao ano. Ou seja, em 10 anos os governos federal, estaduais e municipais se apoderaram ilegitimamente da sociedade brasileira de R$ 1,85 trilhão de reais.
Isso quer dizer, que a arrecadação tributária, neste período, foi superior ao volume de riqueza produzido pelo país, criando um esforço muito grande da sociedade, para sustentar a máquina pública.
O crescimento da carga tributária brasileira perdurará enquanto não houver a redução das alíquotas dos principais tributos, pois a multi-incidência tributária, característica sem similar em outros países, faz com que a arrecadação tributária sempre cresça mais que a evolução do nosso PIB.
Segundo o cálculo do IBPT, a arrecadação vem aumentando em ritmo bem acima do crescimento e da inflação. De 2001 a 2010, a arrecadação de impostos cresceu 264,5%. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), que mede a inflação oficial, avançou 89,81% no mesmo período.
Com isso, o instituto desenvolveu o conceito de inflação tributária: o percentual de aumento de arrecadação acima do IPCA, que mede o aumento real do peso dos impostos. Nos últimos 10 anos, esse aumento foi de 92%.
Nesses 10 anos, em 2010 houve o segundo maior crescimento de arrecadação, a 17,8%. No ano passado, a inflação tributária foi de 5,9%, segundo a pesquisa.
A intenção do novo indicador é ser uma forma de denúncia do aumento indiscriminado da receita estatal. “A arrecadação causa estranheza quando a gente compara com o crescimento da inflação e do PIB”, afirma Gilberto Luiz do Amaral, coordenador da pesquisa.
A pesquisa mostra que a arrecadação cresceu também acima do PIB nominal: nos últimos 10 anos o PIB avançou 212% em valores correntes. Segundo o economista, esse aumento das receitas do governo provoca distorções.
“O imposto entra no cálculo do PIB, porque integra o preço das mercadorias, e acaba inflando esse número”.
Amaral explica que o principal fator que afeta as contas nacionais é a múltipla incidência de diferentes impostos nos mesmos produtos, gerando efeito cascata.
Com isso, a alíquota de um tributo tem efeito sobre a base de cálculo dos outros, sistema que, segundo o economista, é “único no mundo”. Na Europa, por exemplo, a existência de um imposto único sobre os bens e serviços evita essa distorção.
O pesquisador alerta que este ano a inflação tributária deve continuar alta. “O governo trabalha todo ano com aumento real de arrecadação, acima da inflação e do PIB”, explica. Segundo o instituto, após o recorde de arrecadação em 2010, de R$ 1,27 trilhão, a estimativa para 2011 é de uma receita de R$ 1,4 trilhão.
Gastômetro
Para complementar essa pesquisa, o instituto está elaborando um outro indicador que deverá ser lançado no meio do ano: o “gastômetro”. O objetivo será acompanhar o avanço da despesa pública.
“Segundo nossas previsões, além da arrecadação crescer acima da economia, o gasto cresce bem acima da arrecadação”, revela. Para o economista, a qualidade do gasto é duvidosa. “A arrecadação cresce todo ano, mas para onde vai o dinheiro?”, questiona.
E haja contorcionismo para
E haja contorcionismo para tentar desdizer o Lula!! Mas não conseguem…o povo sabe que a situação está muito melhor do que na época tucana. É por isso que nem cogitam a volta desta trupe. Participei de uma banca de tese na sexta feira em que um dos membros virou para a candidata e disse “torture os números que eles podem dizer o que você quiser”. Belo “torturador” é o senhor hein Evandro!!!
Evandro,
Você é do time que
Evandro,
Você é do time que acredita que o Real é do FHC e o Genérico do Serra.
A critica do PT aliás do velho Brizola também é de que o ônus foi da classe trabalhadora e o bônus já sabemos de quem foi dos amigos do rei…
Lembrando que o FHC ainda queria indicar o Daniel Dantas para o ministério pois achava uma mente brilhante.
Esqueceram de falar do paraiso do R$ 1,99 e das quinquilharias Chinesas…sem falar de apagão por falta de investimentos na produção de energia e outras coisitas mais.
Administrar pais não é o mesmo que bar….. pensam que basta cortar investimentos principalmente na área social e salários e segurar o consumo.
A grande bronca é que o Lula fez exatamente o contrário e deu muito mais certo estão os números aí para confirmar.
É cada uma que a gente lê …que só lexotan para acreditar..
Quero mais é que comparem os períodos….engraçado que ninguem explica porque Menem, Fujimori…. todos adeptos do Consenso de Washington estão presos apenas um ex-presidente está fora do xadrez e vive dando palpite na política/economia ao invés de se mudar definitivamente para Paris (pois ele tem apartamento por lá).
Quanto estava mesmo a inflação oficial quando ele deixou o Governo????
Nada foi investigado neste período graças a atuação do Enagavetador Geral da República e da atuação de um famoso Advogado Geral da União (hoje ministro do supremo) que recomendava não cumprir todas as ações contra o governo vigente.
Continuo acreditando que Dossiê Cayman não foi invenção, um dia a História será recontada só não sei se estarei vivo para presenciar.
Recomendo a leitura de “Os Cabeças de Planilhas” do mantenedor deste blog. Boa leitura para o carnaval.
Bom Carnaval para todos.
Eu só quis mostrar que há os
Eu só quis mostrar que há os que enxergam que apesar do crescimento do PIB, o crescimeno dos impostos se deu em maior proporção – ou então mentiram discaradamente. E como assalariado não gosto de ver que estou pagando mais imposto que no passado, embora há os que gostem. E ao comenarista abaixo, eu não torturei números, mostrei outros dados; se estiverem errados, por favor mostre os corretos.
Nada como a Internet para
Nada como a Internet para desvendar o passado:
Sobre o Plano Real em 1994:
Lula
“Esse plano de estabilização não tem nenhuma novidade em relação aos anteriores. Suas medidas refletem as orientações do FMI (…) O fato é que os trabalhadores terão perdas salariais de no mínimo 30%. Ainda não há clima, hoje, para uma greve geral, mas, quando os trabalhadores perceberem que estão perdendo com o plano, aí sim haverá condições” (O Estado de S. Paulo, 15.1.1994).
“O Plano Real tem cheiro de estelionato eleitoral” (O Estado de S. Paulo, 6.7.1994).
Guido Mantega
“Existem alternativas mais eficientes de combate à inflação (…) É fácil perceber por que essa estratégia neoliberal de controle da inflação, além de ser burra e ineficiente, é socialmente perversa” (Folha de S. Paulo, 16. 8.1994).
Marco Aurélio Garcia
“O Plano Real é como um “relógio Rolex, destes que se compra no Paraguai e têm corda para um dia só (…) a corda poderá durar até o dia 3 de outubro, data do primeiro turno das eleições, ou talvez, se houver segundo turno, até novembro” (O Estado de S. Paulo, 7.7.1994).
Gilberto Carvalho
“Não é possível que os brasileiros se deixem enganar por esse golpe viciado que as elites aplicam, na forma de um novo plano econômico” (“O Milagre do Real”, de Neuto Fausto de Conto).
Aloizio Mercadante
“O Plano Real não vai superar a crise do país (…) O PT não aderiu ao plano por profundas discordâncias com a concepção neoliberal que o inspira” (“O Milagre do Real”, de Neuto Fausto de Conto)
Vicentinho, atual líder do PT na Câmara dos Deputados
“O Plano Real só traz mais arrocho salarial e desemprego” (“O Milagre do Real”).
Maria da Conceição Tavares
“O plano real foi feito para os que têm a riqueza do País, especialmente o sistema financeiro” (Jornal da Tarde, 2.3.1994).
Paul Singer
“Haverá inflação em reais, mesmo que o equilíbrio fiscal esteja assegurado, simplesmente porque as disputas distributivas entre setores empresariais, basicamente sobre juros embutidos em preços pagos a prazo, transmitirão pressões inflacionárias da moeda velha à nova” (Jornal do Brasil, 11.3.1994).
“O Plano Real é um arrocho salarial imenso, uma perda sensível do poder aquisitivo de quem vive do próprio trabalho” (Folha de S.Paulo, 24.7.1994).
Gilberto Dimenstein
“O Plano Real não passa de um remendo” (Folha de S.Paulo, 31. 7.1994 ).
E efetivamente houve arrocho
E efetivamente houve arrocho e perda de poder de compra do salário. É só vc ver os dados de participação dos salários na renda ao longo do governo FHC. Quem pagou a conta do plano foi o trabalhador. Porém em termos de bem estar social a hiperinflação era mais prejudicial.
O erro do PT foi achar que isso provocaria o fim do plano. Mas o real foi inteligente. Mesmo dando mais poder de fogo para aos donos do capital via uma altíssima taxa de juros, ele permitiu que a siciedade negociasse estas perdas. No final o resultado foi o mesmo mas não na forma draconiana de congelamento de preços e salários.
Impressionante! Ainda
Impressionante! Ainda continuam…
Bons eram os tempos em que CR$ 100,00 no dia 1o. do mês valiam CR$ 70,00 no fim do mês…
Os trabalhadores adoravam… Tanto adoravam, que após 4 anos de plano Real, reelegeram o FHC no primeiro turno com uma surra no LULA.
Ninguém falou que preferia a hiperinflação
Apenas disse que a critica do PT era válida. Fato é que qualquer plano baseado em âncora cambial seria bem sucedido em acabar com a inflação em um ambiente de abundância de fluxos de capitais para financiamento do déficit. Tanto que ao longo da década de 90 todos os países tiveram sucesso em reduzir a taxa de inflação com os planos mais diversos.
FHC não foi um gênio nem muito menos Pérsio Arida e Lara Resende. Aliás como mostra SERRANO, F. Infl ação inercial e desindexação neutra. In: REGO, J. M. (Org.). Teorias da inflação inercial e plano cruzado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986; o plano real (conhecido na época como proposta LARIDA) era o plano de desindexação com maior probabilidade de gerar arrocho salarial e concentração de renda.
O problema da hiperinflação sulamericana era derivado do problema de financiamento das contas externas. Depois que os fluxos de capitais retornaram para a America Latina com ajuda do Plano Brady, a questão não era mais se seria possível acabar com a inflação galopante, mas sim a melhor forma de fazê-lo. O governo simplesmente escolheu aquela que tinha mais potencial para proteger a renda daqueles que se encontravam acima da pirâmide social.
E não foi exatamente isto?
Um golpe com duração de 4 anos que quebrou e vendeu o país, tornando ricos os golpistas que elaboraram e administraram este plano e falindo a população brasileira? Por isto que gosto da internet. Lula, PT e os crpíticos estavam ou não com a razão?
Tudo que ele escreveu é
Tudo que ele escreveu é verdade e ingável a melhora do país.
Mas fico no aguardo de um texto escrito por ele ou por parte de alguém do governo de como superar os desafios que se desenham no panorama ecômico. Como reverter o processo de desintrualização? Como estimular a poupança?
Sem falar em questões sociais que todo país precisa discutir, como segurança pública e pacto federativo tributário, e que uma articulação por parte do governo federal seria de grande relevância, até mesmo com ganhos eleitorais para a Dilma.