Bolsonaro admite oferta da Pfizer por vacinas mais baratas

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Em entrevista a podcast, presidente não deixou claro quando farmacêutica apresentou a proposta; CPI apontou recusa já em 2020

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu que a farmacêutica Pfizer fez uma oferta para a venda de vacinas contra a covid-19 para o Brasil por um preço menor ante o oferecido a países como Estados Unidos e Reino Unido.

“Não quero aprofundar mais, mas chegou um documento para a gente oferecido por um preço bem abaixo do tratado lá atrás. Eu disse joga tudo para a Controladoria Geral da União”, disse Bolsonaro durante entrevista ao podcast “Cara a Tapa”, afirmando ainda que a “veracidade” da oferta foi comprovada.

De acordo com o presidente, a Pfizer ofereceu o imunizante pela metade do preço por conta da concorrência, já que outras empresas começaram a produzir e a comercializar o imunizante.

Bolsonaro também afirmou que as vacinas estão sobrando no Brasil porque “a população não quer tomar mais vacinas” – porém, dados divulgados pelo portal UOL mostram que 78,9% dos brasileiros completaram a imunização contra a covid.

Vale lembrar que o governo Bolsonaro recusou a oferta de vacinas feita pela Pfizer por metade do preço já no ano de 2020, e que mensagens enviadas pela farmacêutica foram ignoradas pelas autoridades, como destacado durante a CPI da Covid.

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Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Bolsonaro em campanha e possível temporada pré-prisão, já está tentando amaciar e naturalizar seus crimes, “admitindo sem admitir”, como no caso das “rachadinh(ON)as” de dezenas de milhões por décadas, na morte do(s) sujeito(s) que o assaltou(aram), “ouvi falar por aí, sei lá”, nesse episódio das vacinas (mandei alguém ver”…). É um escapista sempre se esquivando, “sartando de banda” e apontando para ou envolvendo outros.

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