Comandante do Planalto falou em ‘banho de sangue’ em 08 de janeiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Policiais afirmam que militar demitido do cargo proibiu desmonte de acampamento bolsonarista e ameaçou policiais

Polícia e Exército se concentram na frente do QG do Exército para desmobilizar acampamento. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil – via fotospublicas.com

O general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, demitido do Comando Militar do Planalto na última semana, ameaçou os agentes da Polícia Militar do Distrito Federal que tentaram desmontar os acampamentos bolsonaristas no dia 08 de janeiro.

Segundo o jornalista Guilherme Amado, do site Metropoles, Menezes tanto proibiu o desmonte dos acampamentos como afirmou que haveria um “banho de sangue” caso os policiais continuassem tentando desmontar as estruturas naquela ocasião.

Com tal afirmação, os policiais cogitaram duas hipótese: ou o Exército tinha conhecimento da existência de bolsonaristas armados no acampamento, ou o então comandante sugeriu que os próprios militares disparariam contra os militares.

Nem mesmo as afirmações do ex-comandante sobre “possíveis acidentes” devido a uma eventual correria causada pela ação desfizeram tal impressão. Dutra de Menezes acabou desligado do cargo pelo chefe do Exército, general Tomás Paiva, na semana passada.

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