Comediante e ator é eleito presidente na Ucrânia

Zelensky se tornou famoso pela série cômica Sluga Naroda (Servidor do povo) representando um professor secundarista que se torna presidente. Ele derrota o atual presidente militar relacionado ao velho sistema

Jornal GGN – Pesquisa de boca de urna divulgada neste domingo (21) aponta o comediante e ator Vladimir Zelenski como novo presidente da Ucrânia. O país realizou hoje o segundo turno, e pesquisas feitas nos locais de votação apontam que Zelenski deve conquistar 73% dos votos.

Segundo informações de jornais locais, o presidente Petro Poroshenko, militar, já assumiu a derrota. Na primeiro turno, o ator tinha conquistado mais votos do que o atual presidente.

“Enquanto não sou formalmente presidente, como cidadão da Ucrânia, posso dizer a todos os países pós união Soviética: ‘Olhem para nós. Tudo é possível’”, ironizou Zelensky para o eleitorado.

Além de não possuir qualquer experiência política, o ator é considerado jovem para assumir o cargo: tem 41 anos. Zelensky se tornou famoso no país pela série cômica Sluga Naroda (Servidor do povo) representando um professor do equivalente ao ensino médio no Brasil que se torna presidente da Ucrânia. A terceira temporada foi lançada dias antes das eleições.

A análise para a ascensão dele é explicada porque o atual presidente representa para a população o velho sistema, considerado ineficaz. A Ucrânia é um dos países mais pobres da Europa, com 45 milhões de habitantes.

*Com informações de agências

Redação

7 Comentários

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  1. nesse caso aí me parece que aR DE ISENÇÃO
    DAS MATERIAS QUE LI EM VÁRIOS SITES INCLUSIVE NO G1 E UOL INDICAM QUE ESSE TIPO DE ABORDAGEM DEIXA O LEITOR SEM PAI NEM MÃE, POIS NÃO SE SABE O FUNDAMENTAL, QUAL É A DO CARA, SE É PRÓ-RÚSSIA OU PRÓ-EUA COMO O PRESIDENTE ATUAL….

  2. Se a supremacia da hegemonia do pensamento neoliberal é uma maldição que se alastra por todo o planeta, deve ser fácil entender esse fenômeno em que a vida real passa a imitar a ficção da comédia. Basta saber quem faz lá o papel que aqui cabe às organizações GLOBO, na construção da narrativa farsesca que pressupõe a oposição entre uma suposta velha e uma nova forma de fazer política. Com base nessa construção que atordoa e confunde a percepção da realidade na mente das pessoas, a GLOBO já conseguiu eleger aqui um “caçador de Marajás”, um “Principe”, esteve perto de eleger uma “fadinha da floresta”, dois palhaços, Joaquim Barbosa e Sejumoro e finalmente elegeu para o cargo de Presidente do Brasil um ator que se notabilizou na arte de fazer política por meio de espetáculos de pornografia. Pode ser que isso explique que a pobreza material seja um problema menor daquele país.

  3. Nassif: só espero que o governo da Ucrânia não se transforme numa piada (de maugosto) como no Brasil. E que, como aqui, as gargalhadas anedóticas não se transformem em copiosas lágrimas.

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