Como Ernesto, o idiota, se tornou chanceler, por Paulo Roberto de Almeida

Entrevista com Paulo Roberto de Almeida, diplomata

 

Luis Nassif

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  1. Bolsonaro foi engambelado duas vezes pelos militares. Não foi falta de aviso, pois mesmo opositores falaram que general não aceita ficar abaixo de alguém mais raso. Ingênuo, foi se cercando de generais e agora se torna um presidente “operacional” que não opera nem com relação ao seu ministério. A intervenção militar foi contra seu governo e mais vergonhoso, contra sua família.

  2. Algumas curiosidades da entrevista:
    – o diplomata normalmente serve a qualquer governo, como serviu ao “lulopetismo” (sic), diz ele. Ou seja, são Eichmanns tupiniquins. Se bem que a maioria do serviço público é igual. Não é “privilegio” do Itamaraty;
    – Chamar Olavo de Rasputin de subúrbio, além de denotar o preconceito de classe típico, é uma ofensa cruel. O subúrbio não merece isso. Nessa lógica, melhor seria chama-lo de rasputin de condomínio da Barra. onde vive a classe media, violenta, ignorante e obtusa, com bem observou a Marilena Chauí. MAs esse diplomata, apesar de culto e inteligente, não iria contra a própria origem de classe;
    – Que o Itamaraty seria majoritariamente progressista e até mesmo antiamericano, trata-se de uma afirmação superficial . É uma simplificação perigosa que dá retrato falso da instituição;
    – Dizer que o livro Jardim das Aflições tem muitas besteiras é um elogio. è um tratado de mediocridade intelectual revestido de linguagem erudita. Como dizia tia Zulmira, coisa de fazer psiquiatra se msturbar de alegria;
    – Fica uma pergunta não respondida. Chegamos a isso por conta da ruptura das regras do jogo democrático com o impeachment/golpe de 2016. O douto diplomata estava de que lado? Quem semeia vento colhe tempestade. Quem pariu Mateus que o embale.

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