CPI do MEC deve ser instalada no Senado Federal, diz Weiller Diniz

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Apesar da “má vontade” de Rodrigo Pacheco, não deve haver necessidade de levar pedido ao Supremo, diz jornalista

Weiller Diniz, jornalista e assessor. foto: Marcia Kalume/Agência Senado

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) envolvendo os esquemas de corrupção no Ministério da Educação deve ser instalada no Senado Federal.

“Pelos movimentos que a gente está acompanhando aqui (em Brasília), ela será instalada em que pese, digamos, essa má vontade do presidente (do Senado) Rodrigo Pacheco”, diz o jornalista e assessor Weiller Diniz, em conversa com os jornalistas Luis Nassif e Marcelo Auler na TV GGN 20 horas desta sexta-feira (24/06).

Na visão do jornalista, o posicionamento de Pacheco “é uma renovação da má vontade da CPI da Pandemia”, mas desta vez, não existe a necessidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) exigir a abertura das investigações.

Requisitos para CPI estão todos atendidos

Segundo Diniz, o caso envolvendo o Ministério da Educação atende todos os pré-requisitos necessários à abertura de uma CPI.

“(Um pré-requisito) é ter um fato determinado – e inequivocamente esse fato determinado existe. Aliás, não há um fato determinado, há vários fatos determinados”, diz o jornalista.

Além disso, é necessário ter o mínimo de apoio, e ele existe: além dos atuais 27 signatários do pedido de abertura da comissão, outros parlamentares devem engrossar a lista de assinaturas nos próximos dias.

Na visão do jornalista, o discurso de que será difícil realizar tal investigação em um ano eleitoral não procede. “É muito possível fazer uma CPI: dois terços do Senado não disputam a eleição, 54 senhores senadores não estão diretamente envolvidos com a eleição”.

Segundo Diniz, é preciso ter em vista que a CPI da Pandemia funcionou em condições ainda mais graves, “com pandemia lá em cima, com concentrações de pessoas no mesmo ambiente, com todos os cuidados sanitários que foram adotados naquele momento”.

“Tudo justificava que não deveria haver, mas ela foi tão essencial, ela foi tão importante para esse país porque eu não vejo como não se refazer uma CPI com um fato determinado tão eloquente, tão gritantemente alarmante como esse”, ressalta o jornalista.

Veja mais sobre o tema na íntegra da conversa entre Luis Nassif, Marcelo Auler e Weiller Diniz na TV GGN 20 horas. Clique abaixo e confira!

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Prezado Nassif, respeito muito seu trabalho, acho que você faz um jornalismo de qualidade. Mas não posso deixar de criticar suas declarações sobre a Ucrânia. Moro na França e daqui temos uma visão mais clara do perigo, para a Europa e o mundo, da invasão russa e do heroísmo do povo ucraniano contra o invasor. A história é bem mais complicada, os russos já cometeram genocídio contra os ucranianos nos tempos de Stalin, etc. Zelenski responde ao povo ucraniano e se transformou em líder, respaldando a ação dos militares ucranianos. A Ucrânia é quintal da Rússia como a América Latina é quintal dos EEUU. O povo ucraniano está sendo destruído pela briga de dois impérios decadentes. Biden não vale mais que Putin, só que os EEUU são uma democracia e não uma ditadura feroz e totalitária.

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