CPMI ouve tenente-coronel Mauro Cid na próxima terça-feira

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, militar é suspeito de articular intervenção militar contra TSE após eleições de 2022

Mauro Cid e Jair Bolsonaro. | Foto: Alan Santos/ PR

A comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga os ataques golpistas do dia 8 de janeiro vai ouvir o tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na próxima terça-feira.

O depoimento estava inicialmente agendado para a última terça-feira, mas a reunião foi adiada por conta do calendário de votações na Câmara dos Deputados.

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que Mauro Cid é obrigado a prestar depoimento à CPMI. Ele pode ser acompanhado por advogados e tem o direito de ficar em silêncio para não responder perguntas que o incriminem. Como está sob custódia da Justiça, também receberá escolta policial.

Segundo a Agência Senado, a oitiva do militar foi decorrente de diversos requerimentos de convocação: além da senadora Eliziane Gama (PSD), relatora da CPMI, a convocação fopi pedida pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede), Fabiano Contarato (PT), Rogério Carvalho (PT), Ana Paula Lobato (PSB) e o senador licenciado Marcos do Val (ES).

Também foram registrados requerimentos dos deputados Rafael Brito (MDB), Rogério Correia (PT), Rubens Pereira Júnior (PT), Erika Hilton (PSOL), Henrique Vieira (PSOL), Duarte Jr. (PSB), Duda Salabert (PDT) e Jandira Feghali (PCdoB).

Cid está preso desde 03 de maio por fraudar cartões de vacinação, mas foram encontradas em seu celular diversas mensagens trocadas com outros militares, onde eram discutidas medidas que configurariam um golpe de Estado.

Um dos interlocutores, o coronel Jean Lawand Junior, já depôs à CPMI. Ele negou as alegações, mas teve sua versão contestada pelos parlamentares e pode ser indiciado por falso testemunho.

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