Jornal GGN – “Um estrago institucional que já vinha ocorrendo, mas agora atingiu as raias da insensatez”. Assim descreveu o vice-presidente Hamilton Mourão sobre como o Brasil vem enfrentando a crise do coronavírus, em artigo para o Estadão, nesta quinta-feira (14).
Apesar de não citar em nenhum momento o nome do presidente Jair Bolsonaro e por vezes adotar generalidades para tratar do problemático enfrentamento à pandemia, Mourão fez destacar que “nenhum país do mundo (…) vem causando tanto mal a si mesmo como o Brasil”.
“Para esse mal [a Covid-19] nenhum país do mundo tem solução imediata, cada qual procura enfrentá-lo de acordo com a sua realidade. Mas nenhum vem causando tanto mal a si mesmo como o Brasil. Um estrago institucional que já vinha ocorrendo, mas agora atingiu as raias da insensatez, está levando o País ao caos e pode ser resumido em quatro pontos”, escreveu Mourão.
Mas antes de chegar a essa crítica, o general fez questão de blindar os possíveis impactos que ressoariam no Planalto, afirmando que a crise do coronavírus “nunca foi, nem poderia ser, questão afeta exclusivamente a um ministério, a um Poder, a um nível de administração ou a uma classe profissional”.
E os quatro pontos listados pelo vice-presidente no artigo ao Estadão, que segundo ele foram os responsáveis por levar o Brasil “ao caos”, são “a polarização que tomou conta de nossa sociedade”, e da qual denominou como “outra praga”. Nesse primeiro ponto, Mourão disse que a a imprensa “precisa rever seus procedimentos”, dando espaço por igual, na visão dele, às diferentes opiniões.
No segundo ponto, endossou a posição de Bolsonaro contra medidas autônomas de estados para o combate à pandemia, ao afirmar que está havendo uma “degradação do conhecimento político por quem deveria usá-lo de maneira responsável”, entre eles “governadores, magistrados e legisladores, que esquecem que o Brasil não é uma confederação”.
Criticou, também, os presidentes “de outros Poderes” e magistrados, que segundo ele “estilhaçaram” as prerrogativas do Executivo. E, por fim, elencou “o prejuízo à imagem do Brasil no exterior”, com as manifestações de outras lideranças políticas e ex-presidentes mundo afora.
“Há tempo para reverter o desastre. Basta que se respeitem os limites e as responsabilidades das autoridades legalmente constituídas”, concluiu, no artigo.
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Ora, do qual ele mesmo faz parte! Como se lesionou o SUS, principalmente nestes últimos anos!! Há quantas décadas deixamos de lado os investimentos reais em saúde publica, educação e saneamento básico, a boa saúde dos biomas etc? A lista vai longe. Hoje colhemos o que plantamos. Simples assim.
Maldita incógnita!
Da primeira praga, o presidente tem imensa parcela de responsabilidade já que sua campanha foi baseada no anti, reforçando e aproveitando-se da polaridade. Militares ajudaram na pá-de-cal do estrago institucional, ao combinarem com a globo-JN de divulgar o twitter mal-caráter do general Villas Boas (ou de quem se apossou de sua conta, já que este anda há muito debilitado).
As demais estão ligadas ao trabalho irresponsável, incompetente, sem planificação, desumano de um presidente que representa fielmente as 4 pragas do apocalipse (morte, fome, peste e guerra). Seus colegas de classe e turma são a cereja podre de um bolo estragado, que se ocupam muito mais de esconder e proteger-se de malfeitos e mau uso do público e do erário.
Estrago? Que estrago, Cara Pálida?
Ora, o Bolsonaro tá ganhando de goleada do vírus e este começou a ir embora em 12 de abril, segundo o Presidente Fake.
Já dizia o Bolsonaro: Vice não apita nada. Só atrapalha.
Um idiota explícito.
Começou, mourão, depois que um general indisciplinado atacou sua presidente e seu superior afinou.
Completamente despreparado para qualquer função pública, mas ainda menos ruim do que o inaceitável bolsonaro.
Que desastre fizeram, senhores.
E quantoo imbecil que desgoverna o país? Nada a declarar?
Então tá, o culpado só poderia ser o Grande Presidente Lula, infelizmente a versão do planalto e seus milicos amestrados não é engolida lá fora frente os fatos.
Pensando bem trocar duas notas de três, dos coiso, por uma de seis deste leitor deste coiso dois é preocupante, mas enfim o resultado na longa historia de recusar, amar, respeitar o outro e também da resignação e auto desqualificação por tantas humilhações na escravatura e colonização.
Não, caro general, basta que as autoridades executivas do governo federal passem a tratar os assuntos dentro de perspectivas de razoabilidade científica e deixem de querer ser arautos do obscurantismo. O caos institucional, caríssimo general, está dentro do planalto. E o senhor sabe disto. Querer imputar aos outros os erros cometidos desde a posse desse desgoverno é, em si, negar a realidade e dar asas aos abutres. Lamentável.
Ou seja, nenhuma esperança de que o general seja menos pior que o capitão…
Pra quem entendeu, pingo é letra
..reitero que em 2015 passamos por 64, e que agora, em 2020, esperamos passivamente por 68.
Tal qual como antes, numa história de mesmo enredo, personagens e interesses, primeiro veio a corrupção acompanhada do risco comunista (ou da China) ..e agora o cenário se completa com o risco de crise institucional com esfacelamento social.
..Já vi esse filme ..pior, com as forças armadas se apresentando como salvadores dessa terra.
General de merda, já pensou um bosta desses na guerra? O batalhão estaria morto. Serve mesmo é para receber o soldo no fim do mês.
“Num intindi nada du qui ele falô” Há quem goste e há quem não goste aqui no bananão. Mas o fato, é que o Brasil vinha sendo bem administrado pelo PT e, mesmo a inexperiência política da Dilma- e erros técnicos primários-, podiam e deveriam ter sido contornados, fossem os homens ONESTOS de agora, incluindo a gloriosa imprensa, que como sabemos não tem nenhum corrupto no seio dela, responsáveis quando da votação do impeachment. Mas parece que já é tarde: afinal, quem poderia assumir o lugar do Bolsonaro, ainda que eleito em eleições justas, corretas, livres? Toda a matilha que escapou da coleira está a postos para tumultuar tudo, e conta com apoio armado, quer das próprias FA, quer das PMs e isso está claro como o Sol, ainda que eles tentem disfarçar!!!. O último que sair apaga a luz!!!
Talvez esse artigo tenha respondido sua pergunta sobre o Mourão ser, ou não, uma pessoa democrática. Me parece que não. Críticas explicitas à imprensa, oposição, Poder Judiciário, Poder Legislativo e Poder Executivo de todas as esferas – todas elas instituições democráticas.
Ele dará continuidade à política autoritária de Bolsonaro, mas de forma mais estratégica e inteligente, o que é extremamente perigoso.
Dessa chapa não existe nada de bom para o país.
Crise vai ensinar muito…
mas principalmente que é muito difícil alguém se contentar com o que nunca quis (Democracia)
depois de todos terem estragado tudo, incluem as metades que sempre detestaram
Sinal de que o futuro do Brasil é piorar até não poder se recuperar mais