Já contei aqui que estou fazendo um trabalho no qual contabilizo mondi manchete de Globo e Folha durante o segundo turno das eleições. Nesse post lincado, eu falei do poder do verbo derrotar e do substantivo derrota usados contra Dilma.
Pois bem.
Joguei lupa em cima dessas informações específicas, e descobri aquela que deve ter sido a gênese do terceiro e quarto e quinto e sexto e centésimo octagésimo nono turno. Foi um grande desfile de derrotas novas, e outras, e mais, e persistentes, acompanhadas ou não de ameaças, no carão dos jornais impressos. Como vocês irão perceber, cada qual teve seu estilo, sua personalidade, sua marca pessoal nessa vergonhosa passarela. Como esse fenômeno começou na semana pós-segundo turno e permite uma série de metáforas comparativas com um desfile de moda, batizei o dito de Derrota Collection Week. Vocês vão entender o porquê já, já.
Acompanhem comigo o desfile a evolução da coisa, neste calendário que traz apenas a última semana de outubro de 2014:
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Quando mais a imprensa
Quando mais a imprensa publica surtos psicóticos mais os oposicionistas vão sendo alienados da realidade. Continuarão perdendo justamente porque acreditam que podem vencer mentindo para si mesmos. Ha, ha, ha…
DNA marrom
A imagem do NP que ilustra a matéria, com a clássica manchete do chulé (“a coisa vai feder…”), é MUITA sacanagem com o ex-patrão.
Otavinho aprendeu a fazer jornalismo com o NP e esse tipo de jornalismo é a única coisa que ele sabe fazer na vida.
Lembro-me de um dos primeiros ombusdman da Folha (no século XX, bem antes de Collor) comentando sobre isso. Dizia que, com a morte do NP, a Folha se tornara um NP de luxo, com manchetes escandalosas, sangue escorrendo, quase nenhum conteúdo jornalístico, só opinativo. Ou seja: o jornal mudava de penteado a cada nova “reforma gráfica”, tentando emular o USA Today, mas o DNA marrom continuava o mesmo.
Acho hoje que o USA Today impresso já não existe mais. Já a Folha continua a mesma, desde o século passado.
li muito agora não leio mais
Coisa que nunca faltou em casa de meus pais foram jornais, revistas e livros. Isso desde os meus 10 anos.
Hoje não assino mais nada, nem leio. Com essa postura golpista- mentirosa-manipuladora se tornaram insignificantes.
É algo quer não entendo, os donos afundam o seu proprio negocio.
Hoje so consigo ler a cartacapital e blogs sujos e bons livros é claro.