Em segundo lugar nas pesquisas e perdendo em todos os cenários para Lula, o presidente Jair Bolsonaro voltou a colocar em dúvidas o futuro resultado das eleições 2022 e acenou, novamente, a declarações golpistas.
Nesta terça (19), o mandatário participou de uma cerimônia do Dia do Exército, no setor militar urbano, em Brasília. Em indicativos de referenciar o golpe que instaurou a ditadura do regime militar, disse que as Forças Armadas “têm participação ativa” no “regime ao qual o povo quer viver”.
“Todos sabem que a alma da democracia repousa na tranquilidade e na transparência do sistema eleitoral. Sistema esse que deve ser cada vez mais zelado por todos nós. Quem dá o norte para nós são as urnas. Não podemos jamais ter uma eleição no Brasil que sobre ela paire o manto da suspeição”, afirmou.
O levantamento de suspeitas de Bolsonaro sobre as urnas eletrônicas no país é recorrente. Na semana passada, em agendas no Rio Grande do Sul, ele afirmou que os votos serão contados e “quem acredita em pesquisa” eleitoral acredita também “em papai noel”.
No sábado (16), atacou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmando que a suspeita levantada por ele contra as eleições no Brasil teriam motivado o ministro a prendê-lo ou cassá-lo.
Nesta terça (19), diante dos militares e elogiando as Forças Armadas, Bolsonaro disse que “as Forças Armadas não dão recado, elas estão presentes” e, em tom de ameaça, que “elas sabem como proceder, sabem o que é melhor para seu povo, o que é melhor para seu país”.
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