Jornal GGN – O debate em torno da PEC dos Precatórios na Câmara dos Deputados ganhou um novo capítulo, com o Planalto partindo para a coação de parlamentares em troca da aprovação da proposta que autoriza o aumento de gastos e viabiliza o Auxílio Brasil, que pretende ser a marca social do governo Bolsonaro para tentar a reeleição.
Os aliados do presidente Jair Bolsonaro chegaram a ameaçar cortar as chamadas emendas impositivas (que precisam ser pagas pelo governo) dos deputados que não forem favoráveis à PEC.
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Reportagem do jornal Folha de São Paulo destaca inclusive a ação de líderes da base governista para que deputados estejam em Brasília, para que possam votar a proposta que abre espaço no Orçamento para mais gastos e para o programa Auxílio Brasil.
Mesmo com as ameaças de não pagamento das emendas impositivas, deputados ouvidos pelo jornal não descartaram a possibilidade de a proposta não conseguir ser aprovada pelo governo.
O texto deveria ter ido à plenário na semana passada, mas o baixo quórum e as divergências em torno do tema adiaram a votação. O governo precisa de 308 votos para aprovar a PEC e encaminhá-la ao Senado Federal.
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