Tanto o presidente Lula, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, venceriam as eleições presidenciais, caso fossem realizadas hoje. É o que mostra uma nova rodada da pesquisa Quaest, divulgada nesta quinta (12).
Segundo o Instituto, Lula ou Haddad venceriam o segundo turno contra Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, Pablo Marçal e Ronaldo Caiado.
Lula ainda é o líder da pesquisa e o que tem mais chances de vitórias, segundo o instituto, angariando 52% das intenções de votos. Em seguida, Jair Bolsonaro aparece com 37% das intenções, mas uma rejeição de 57%.
Em terceiro lugar, é o ministro de Lula e um dos pupilos do presidente para uma candidatura em 2026, Fernando Haddad, que tem a preferência dos votos: 31%.
Apesar de não ser a maioria, nas simulações de segundo turno, Haddad é o favorito (27%) dos eleitores de Lula para se candidatar nas próximas eleições.
De acordo com o presidente da Quaest, o pesquisador Felipe Nunes, a pesquisa feita antes da internação do presidente Lula, ou seja, antes de o debate de uma sucessão ser aventado pelo noticiário, e já revelava que Haddad é o “favorito” da população para a sucessão de Lula.
Haddad lidera a lista das opções do governo
Em um dos questionamentos, o Instituto perguntou diretamente: “Se Lula não for candidato em 2026, quem deveria ser o candidato do governo?”. E 27% dos entrevistados responderam Haddad.
Os números, ainda que baixos, revelam o potencial do ministro, considerando, ainda, que a pesquisa mostrou que a figura de Fernando Haddad é “desconhecida” para cerca de 20% dos entrevistados.
Haddad derrota Bolsonaro por 7 pontos de diferença
Quando colocado na disputa com Jair Bolsonaro, Haddad ganharia o segundo turno com 42% das intenções de voto contra 35% do ex-mandatário. Derrotaria, também, o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, por 44% contra 25%. E receberia 42% contra 28% de Pablo Marçal.
O atual presidente Lula também derrotaria todos os candidatos e com uma diferença superior a 50% contra todos os adversários.
Mas maioria é contra reeleição de Lula
E apesar de despontar como o favorito com a maioria de 50% contra todos os candidatos, a pesquisa também mostrou que a maioria dos brasileiros (52%) não é a favor da reeleição de Lula em 2026. Outros 45% apoiam a reeleição.
A pesquisa foi feita com 8.598 pessoas entre os dias 4 e 9 de dezembro, com nível de confiabilidade de 95% e margem de erro de 1 ponto percentual, para mais ou para menos. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos.
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Em meu entendimento, Fernando Haddad sempre será um dos melhores nomes que a suposta e contaminada esquerda petista tem em seus quadros, como opção de candidatura. Porém, eu avalio que mais que qualidade, mais que honestidade e mais que um currículo notável, limpo e invejável, ele, Fernando Haddad, carece do carisma e do convencimento. Eu o considero um excelente candidato a qualquer cargo político. Mas, também percebo que que o elã emotivo, caloroso e envolvente da política está muito longe dele. Tomara que os eleitores mudem seus conceitos de avaliação e de preferência, visto que considero mais difícil a mudança acontecer por parte de Fernando Haddad. Contudo, volto a insistir, Lula, o PT e o próprio Fernando Haddad estão na alça de mira dos aposentados, de seus familiares e de seus amigos. Eles passam o entendimento que não acreditam que aposentados e aposentadas possam dar o troco em 2026 pela covarde traição e indiferença com o abominável crime da retirada ilegal e fraudulenta, dos nossos direitos. Mas esquecem do ditado popular “se já estou ferrado, ferrado e meio estarei”. A vingança é um prato que se come frio e não existe qualquer desculpa ou perdão para uma traição coletiva, planejada e executada a sangue frio com recheio do abuso de poder, da ilegal distorção da lei, da contradição e degradação juridica abusiva, desleal e vergonhosa. E o pior para Fernando Haddad é que o peso maior da responsabilidade da traição com os aposentados está divido igualmente entre ele, Lula, STF e o demo INSS.
No questionário dessa pesquisa da Quaest, deveria ter os trechos da entrevista do Haddad à Mônica Bergamo, em que ele afirma que o Bolsonaro gastou muito dinheiro com os “auxílios sociais”.
E em que Haddad diz que nunca achou q o gov. FHC era uma herança maldita como o PT disse por décadas.
Porque esses ditos, e outros que virão, serão mostrados a exaustão na campanha eleitoral. Aí assim, saberemos o real favoritismo do Haddad.