Após o grupo de bolsonaristas golpistas fazer saudação de caráter aparentemente nazista, em São Miguel do Oeste, Santa Catarina, o Ministério Público estadual afirmou que não identificou a apologia ao nazismo.
Em nota divulgada nesta quinta (03), o MPSC disse que fez uma apuração preliminar com o vídeo divulgado nas redes sociais e disse que “não identificou intenção de apologia ao nazismo pelos manifestantes no extremo oeste catarinense”.
Fazer apologia ao nazismo é crime, de acordo com a Lei nº 9.459/97, que prevê uma pena de 2 a 5 anos de prisão e multa. Segundo o órgão, promotores conversaram com alguns dos manifestantes identificados e concluiram que não houve “intenção”.
Democracia é coisa frágil. Defendê-la requer um jornalismo corajoso e contundente. Junte-se a nós: www.catarse.me/jornalggn
O Grupo Regional São Miguel do Oeste do Ministério Público estadual atuou “de forma célere e prioritária” diante “da extrema gravidade do fato noticiado” e “avaliou que não houve intenção, aparentemente, de fazer apologia ao nazismo, não havendo evidências de prática de crime”.
As imagens que circularam nas redes sociais são claras: dezenas de manifestantes bolsonaristas, em ato golpista, na cidade catarinense, repetiram os sinais nazistas, elevando o braço direito ao cantar o hino nacional.
Segundo o órgão catarinense, uma das justificativas para concluir que não houve “verossimilhança à narrativa” de “gesto nazista” porque os manifestantes realizaram atos religiosos e o locutor do ato, um empresário, havia solicitado aos presentes que estendessem as mãos para “emanar energias positivas”.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
O Ministério Público de Santa Catarina é um dos Gaúchos que dormia no Hotel
Gaúchos no Hotel
Dois gaúchos num hotel dormindo no mesmo quarto. De madrugada, um deles arriscou:
— Preciso dar uma transadinha, senão não durmo.
— É mesmo… eu também!
Então eles fizeram um acordo:
— Eu te faço uma pergunta. Se tu errares, te como. Se acertares, me comes.
— Pode mandar, tchê…
— O que é peludo, anda no telhado e faz miau?
— Jacaré!
— Acertou, acertou, acertou!
Sem dúvida. Capaz! Está mais para uma imposição de mãos. Interessante é o MP ser credor desta barbaridade. Nazistas!