
Jornal GGN – Nos idos de 2011, lá onde o G1 esqueceu, o ministro alemão da Defesa, Karl-Theodor zu Guttenberg, então com 39 anos, pediu demissão do quadro de governo de Angela Merkel após ser acusado de plágio em sua tese de doutorado. A imprensa o acusou em fevereiro daquele ano e, em março, Karl pediu demissão.
Karl declarou à imprensa, na ocasião, que sempre esteve disposto a lutar, “mas cheguei ao limite de minhas forças”, e depois agradeceu à Merkel, ao partido conservador e aos soldados alemães.
Guttenberg perdeu também o título de doutor em Direito, pois a Universidade de Bayreuth retirou dele o título, conforme anunciou o presidente da instituição, Rüdiger Bormann. “A tese não correspondeu a um trabalho científico correto”, disse Bormann, mas que se absteve, no entanto, de qualificar o trabalho de plágio.
Guttenberg admitiu “graves erros” cometidos em sua tese e chegou, ele mesmo, a pedir à universidade que retirasse seu título.
O ministro da Defesa é acusado de ter copiado passagens inteiras de outras teses sem citar seus autores e isto lhe valeu, ao menos, duas queixas na justiça e o apelido de “Barão copia-cola” e “Barão von Googleberg”.
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Ah, vá!
Tão querendo mesmo que alguém nesse governo tenha vergonha na cara e renuncie por causa de plágio? Eles não tiveram vergonha de dar um golpe, vão renunciar por causa de plágio?
Aliás…
Se essa moda de achar plágio em produção acadêmica pega, vai aí que um quinto dos “dotô” produzidos em nossas universidades (públicas e privadas) poderiam perder o título…
Questão de caráter
Lá eles tem uma coisa que os políticos e os que estão agregados ao tal “poder central” dessa republiqueta bananal de quinta categoria não tem: vergonha na cara.
Pelas bandas de cá o válido é o cinismo, a hipocrisia e o mau caratismo.