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As fortes turbulências na terceira via neste final de março afetou também os planos de Sergio Moro. Depois de passar três meses tentando, sem sucesso, cruzar a barreira dos 10% nas pesquisas de intenção de voto, o ex-juiz resolveu desistir de disputa a Presidência da República nas eleições do próximo dia 2 de outubro.
Em comunicado oficial, Moro afirmou nesta quinta-feira, 31 de março, que abre mão da candidatura presidencial “neste momento” para poder filiar-se ao União Brasil e ajudar a construir uma candidatura única para a terceira via.
A frustração com os rumos da pré-campanha levou o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro a abandonar o seu primeiro partido o Podemos, depois de apenas quatro meses e meio de filiação.
A partir dessas duas notícias, começaram algumas especulações sobre quais seriam os novos rumos da carreira política de Sergio Moro. Os primeiros rumores foram sobre cenários mais óbvios, como uma possível candidatura sua ao Senado ou à Câmara dos Deputados pelo Estado do Paraná.
Entretanto, matéria de Guilherme Caetano, do jornal O Globo, afirma que o União Brasil pretende lançar o ex-juiz como candidato a deputado federal pelo Estado de São Paulo, e que ele já teria concordado com essa possível mudança de domicílio eleitoral.
O jornal carioca também afirma que a filiação de Moro ao União Brasil e os novos rumos da sua carreira política foram decididos em uma reunião em São Paulo na qual participaram o deputado federal Júnior Bozzella, vice-presidente do União Brasil em São Paulo, e o grupo de Alexandre Leite, filho do presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite, além do advogado Luís Felipe Cunha, um dos principais assessores políticos do ex-juiz – e que vinha sendo o coordenador da sua pré-campanha presidencial.
Em nota oficial sobre a conclusão das negociações com o novo filiado, Alexandre Leite declarou que “Moro vem para o União Brasil com a expectativa de ser um dos deputados mais votados da história do país. Daremos todas as condições para isso”.
Também se falou em um possível apoio de Moro à candidatura de Eduardo Leite (PSDB-RS) à Presidência, em uma chapa com Simone Teber (MDB-MS), ideia que contaria, ademais, com o aval do União Brasil. Esse rumor era respaldado, na manhã desta quinta-feira (31/3), pela notícia de que João Doria havia renunciado a ser o candidato tucano à Presidência.
No entanto, durante a tarde da mesma quinta, o governador paulista deu declarações dizendo que não havia formalizado a sua renúncia, e que continuaria sendo o candidato, como é seu direito após vencer as prévias do partido, realizadas em novembro passado – superando justamente a Eduardo Leite.
Em matéria de Cintia Alves para o GGN, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, declarou que “as prévias serão respeitadas pelo partido. O governador tem a legenda para disputar a presidência da República. E não há, nem haverá qualquer contestação à legitimidade da sua candidatura pelo partido”.
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Afinal, tentar um carguinho parlamentar (pra nós é pralamentar) é melhor que passar vergonha como ex-candidato presidencial derrotado…
Tomara que bozo também chegue a mesma conclusão, tentando um meio de postergar sua prisão…
Mas limitado como é, prefere ficar insinuando golpetes por aí.
O que também não é uma “má idéia”, pois vai descobrir que irá para a prisão mais cedo…
Saindo Dória e Moro, o mitosco vai subir uns pontinhos e Ciro também, um pouco menos.
Esse sujeito está buscando um salvo conduto ou,pior ainda,ser,novamente,ponta de lança do golpismo.