Jornal GGN – Os protestos exigindo o impeachment do presidente Jair Bolsonaro seguirão, uma vez que ele é mais perigoso e mortal do que o novo coronavírus, segundo declarações do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre.
Presente na Avenida Paulista, Nobre também anunciou que servidores públicos municipais, estaduais e federais de todo o Brasil irão realizar uma greve no dia 18 de Agosto, em defesa dos serviços e dos servidores públicos. “E esta greve não é só dos servidores, é de toda classe trabalhadora para este país mudar de rumo”, afirmou o dirigente.
Segundo o presidente da CUT, os atos realizados neste sábado em 437 municípios do Brasil e centenas de cidades do exterior, que reuniram ao todo mais de 533 mil pessoas, são “um recado para todos de que o país precisa mudar de rumo” e isso só será possível com a destituição de Bolsonaro, responsável pelo caos em que se encontra a Nação, com vidas sendo perdidas por falta de enfrentamento à pandemia e vacinas para todos rapidamente, não no ritmo lento atual, para que mais crianças não fiquem órfãs no país.
Além do fechamento de empresas, da retirada de direitos, privatizações e a destruição do serviço público, com a reforma Administrativa, Sérgio Nobre ainda citou o desemprego, lembrando que um terço dos brasileiros ou está no desemprego ou está no desalento que, de acordo com o dirigente, é uma ‘enorme tragédia’, situação que ele reforça, não pode perdurar.
De grandes passeatas e carreatas, atos com milhares de pessoas como os do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife até atos mais simples, o Brasil registrou neste sábado (24), outra vez, mais protestos pedindo por tempos melhores que virão com “Bolsonaro e sua turma” fora do poder.
Entre as pautas dos manifestos, estão os pedidos por ‘vacina já’ para todas e todos, auxílio emergencial de R$ 600 e contra a política genocida de Bolsonaro no enfrentamento a pandemia que já matou mais de 545 mil pessoas, as lutas contra a reforma Administrativa, contra privatizações, contra a alta da inflação e o aumento de preços de alimentos e combustíveis, a fome, a miséria e o desemprego que já atinge cerca de 15% dos brasileiros.
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