Primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, líder do partido liberal VVD
Do Opera Mundi
“Que noite! Pedimos que parasse. Paramos o populismo errado”, afirmou em discurso em Haia o candidato do VVD, que deve conseguir 31 cadeiras, dez a menos que nas eleições anteriores, segundo as pesquisas de boca de urna. O primeiro-ministro expressou seu desejo de “voltar a unir a Holanda” e, em referência ao ultradireitista Geert Wilders, garantiu que o país “continua sendo pró-europeu”.
“É uma noite importante para toda a Europa. A Holanda, depois do Brexit e das eleições norte-americanas, disse não ao populismo. Que festa para a democracia ver tantos eleitores nas urnas, exprimindo o próprio voto como não acontecia há anos”, disse Rutte.
O partido da extrema-direita PVV, de Wilders, deve ficar com 19 cadeiras, quatro a mais que nas eleições anteriores, e empatado na segunda posição com o CDA (Apelo Democrata Cristão), partido de direita, e os Democratas 66, de centro-esquerda.
“Em uma campanha, é inevitável que sejam reveladas as diferenças, mas agora é importante unir de novo o país e formar um governo estável para os próximos quatro anos”, disse o primeiro-ministro, na primeira declaração após a divulgação das pesquisas a boca de urna.
O líder do VVD aposta em destinar nos próximos anos “mais dinheiro para Defesa, para o cuidado dos idosos e para as infraestruturas”. “Isso será, para os liberais, o mais importante nos próximos anos”, comentou.
Rutte também parabenizou os outros ganhadores das eleições, o GL (Esquerda Verde), Democratas 66 e CDA, e afirmou: “nossa mensagem chegou aos holandeses: que nossa terra deve ser segura e estável, e continuará sendo”.
Sobre os grandes derrotados da noite, os trabalhistas do PvdA, Rutte disse que já tinha falado com o líder desse partido, Lodewijk Asscher. “Estivemos durante quatro anos e meio em uma aventura juntos. eu desejava um resultado diferente a eles”, disse sobre os sociais-democratas, que segundo as pesquisas devem perder até 29 cadeiras.
O primeiro-ministro concluiu o discurso com agradecimentos aos eleitores e dizendo que a Holanda é “um país fresco”.
Da Alemanha, o porta-voz da Chancelaria, Steffen Seibert, confirmou em seu perfil da rede social Twitter que a chanceler alemã, Angela Merkel, parabenizou Rutte com uma ligação telefônica na qual expressou a intenção de manter a “boa cooperação como amigos e vizinhos europeus”.
Da França, o ministro das Relações Exteriores, Jean-Marc Ayrault, felicitou os holandeses por terem “detido” o avanço da extrema direita.
“Felicidades aos neerlandeses por terem detido o avanço da extrema direita. Temos vontade de trabalhar por uma Europa mais forte”, escreveu o político francês em seu perfil no Twitter.
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na…..
Holanda, aquele país atrasado, sem bem estar social, onde nada funciona. E se gastam fortunas em porcarias, supérfluos e mamatas. Agora sabemos por que? Eleições numa cédula horrível de papel jornal, com tamanho semelhante, para que cidadãos opinem diretamente e livremente, desde o mandatário maior do país até nomes de ruas e tipo de alimentação nas escolas. Depois dobrar umas seis vezes para a tal cédula caber numa urna arcaica, antiquada feita também de papelão. Está explicado!!!. Não tem a modernidade brasileira, avançada, vanguardista e ultra moderna de urnas eletrônicas com foto e botão verde, onde qualquer analfabeto que nem sabe o que está fazendo, poder exercer sua suprema soberania. Logicamente desembolsando da sua extraordinária renda pessoal apenas uns 250.000.000,00 (duzentos e cinquenta milhões) por pleito. Pobre e atrasada Holanda. Agora sabemos por que.
Bons resultados
O massacre que sofreram os sociais democratas se justifica. Como conseguir votos fingindo ignorar as necessidades da população?
Eles tentaram um discurso “embromation” com o eleitorado e se deram muito mal.
Outra “embromation” é a promessa do primeiro-ministro de “mais dinheiro para Defesa”. A Holanda não vai entrar nessa histeria da OTAN não por falta de vontade, mas por falta de dinheiro.
Os resultados foram melhores do que a gente imaginava!
Erdogan
Erdogan e seus ministros auxiliaram bem a Rutte, no sentido de amealhar votos de pessoas que tendiam a votar em Wilders, pois a reação de Rutte, para muitos holandeses, foi compreendida como anti-islamica, portanto concorrendo com uma das principais “bandeiras” da extrema direita.
Quanto a verbas para defesa, fará como todos os europeus filiados a OSCE ( Organização de Segurança e Cooperação Européia ), manobrando as rubricas orçamentarias, colocando itens de segurança interna no budget da Defesa, visando cumprir e até mesmo ultrapassar os limites preconizados pela NATO para seus Estados-Membros ( a França e a Espanha já estão fazendo isto ).
NATO X Trump : A “idéia” da Adm. Trump ( que não é dele, é velha remontando a Bush 1 ), é que o minimo de 2,00% do PIB que cada país da NATO dedique a Defesa individualmente, seja modificado, para o percentual de 2,00% para Defesa seja calculado sobre a soma de todos os PIBs dos paises da UE que pertencem a NATO.
na….
…suprema cidadania….