O fim do lulismo e do fernandismo

O professor da USP (Universidade de São Paulo) constatou que praticamente nenhum aluno tem a mais remota referência sobre a ditadura, as diretas, os comícios da Vila Euclides, o impeachment de Collor, o plano Real.

Ontem participei da Bienal da UNE (União Nacional dos Estudantes). A pauta está a léguas de distância dos embates PT x PSDB. Nos anos 60, os temas nacionais eram a seca do nordeste, a alfabetização dos adultos, conduzidos por lideranças que, a partir de São Paulo e Rio, tentavam comandar o mundo.

Hoje em dia, a inclusão de minorias, a integração e a diversidade cultural, o “empoderamento” (termo preferido deles) das políticas públicas, a democratização das mídias, a conquista dos espaços públicos tornaram-se bandeiras. Cada grupo é protagonista de si mesmo. Não se aceitam mais as lideranças providenciais.

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Quando se sai do mundo virtual da mídia e da política tradicional e se mergulha nos diversos segmentos sociais, constata-se que fechou-se um ciclo, brilhantemente iniciado pelas Diretas e pela Constituição de 1988 e brilhantemente concluído com o lulismo e a inclusão de 40 milhões de pessoas no mercado.

Foi o fecho de uma corrida inesquecível, que sepultou a ditadura, libertou o país da pesadíssima burocratização do regime militar, inaugurou a democracia, descobriu a democracia social, venceu a inflação e, pela primeira vez na história, atacou de frente o desafio de reduzir a desigualdade social.

É um período que entra para a história, no qual os protagonistas foram políticos como Ulisses, Tancredo, Covas, FHC, Lula, Dilma, empresários como Antonio Ermírio, Jorge Gerdau, Rolim Amaro, lideranças populares como João Pedro Stédile, sindicalistas como Vicentinho, Marinho, Alemão, economistas, jornalistas, cada qual dando sua contribuição.

Mas esse ciclo acabou, tornou-se página da história, deixando  plantadas novas virtudes políticas, mantendo velhos vícios, promovendo avanços inacreditáveis e paralisias chocantes, mas acabou. Repetindo a-c-a-b-o-u.

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A nova política terá que se refazer em cima de novos valores, novos mitos e novos perfis de liderança.

Em seminário do ano passado, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski deu uma aula magistral sobre a “era dos direitos”.

Ao longo da história, os direitos foram sendo aceitos lentamente no Brasil. Sabe-se lá se a herança escravagista, cartorial e outras pragas  que, plantadas em tempos imemoriais, amarraram o florescimento do país como ervas daninhas sugando a árvore que  se faz lentamente.

A herança maldita continua incólume, na cobertura anacrônica dos jornais, no preconceito e na intolerância que afloram nas redes sociais, na aridez dos partidos políticos. Mas são vagidos de fim de ciclo.

De repente, tudo fica velhíssimo, a erudição superficial de FHC, o racionalismo raso de Dilma, o rosto agourento de Serra, a sombra diluída de Lula.

O que virá pela frente, sabe-se lá. O novo está sendo precedido por terremotos, falta de rumos dos quais se valerão os Eduardos Cunhas e Renans. Mas o novo está vindo com toda força.

A caixa de Pandora da democratização está definitivamente escancarada.

Luis Nassif

161 Comentários

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  1. Não deu no JN mas….

    Não deu no JN mas….Eduardo Cunha se reune com as dondocas inimigas do Bolsa Familia,,,..hum,,tá faltando empregada doméstica e mão de obra barata e desempregados na praça

    http://www.jornalggn.com.br/noticia/uma-elite-que-combate-bolsa-familia-mas-nao-se-acanha-em-usar-mordomias-do-estado

    A ficha de Eduardo Cunha, o mais notável da República

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-ficha-de-eduardo-cunha-o-mais-novo-notavel-da-republica

    As ações que correm contra Eduardo Cunha

    http://www.jornalggn.com.br/blog/as-acoes-que-correm-contra-eduardo-cunha

     

      

  2. É pra nos preocuparmos?

    Ficamos velhos e o novo ainda não surgiu. Ou surgiu e apenas não vemos?

    Triste País o nosso, que tem um jornalismo que consegue transformar petróleo em desgraça, Copa em fracasso, e sabe-se lá o que dirão das Olimpíadas.

    É “sindromático”, não é? rsrs

  3. Aí Nassif, querer,

    Aí Nassif, querer, queremos….mas teremos? Veja o MPL…qdo a falta d’água ameaça a base mesma da vida urbana os “novos protagonistas” só querem saber do aumento do preço do ônibus.

    Na real, essa historia do mensalão/roubalheira do PT e a resposta acusando o PiG de conspiração permanente acabou construindo um espaço cultural e político difícil de ser ultrapassado. Mesmo não gostando, o que teremos nos próximos anos serão os desdobramentos dessa oposição. É claro que ela é empobrecedora do presente e nos amarra quanto às visões de futuro. Mas qualquer grande novidade tem de construir uma ideia de país que nos faça esquecer do [PiG x Mensalão]. Claro que pode estar no horizonte. Mas ainda está difícil de ver.   

    1. Roberto,

      nem no horizonte está. Mais: o que o Nassif vislumbra pode ser particularizado ao Brasil, como se aqui fosse uma ilha fernandista ou lulista, cuja superação pouco significa? Esquece-se o quanto o “universo social” recebe de influência de fora. A Bolívia quererá superar Evo Morales? A indústria cultural norte-americana arrefecerá os tentáculos? O que fará o professor X da USP e os meninos da UNE à frente de nosso tempo, que tanto encantaram e engaiolaram o raciocínio do Nassif, diante da dominação dos mercados financeiros sobre os Estados? Abraços. 

  4. O Lulismo.

    Duvido que o Lulismo tenha acabado. Todos esse novos grupos que o Nassif coloca, é o novo sim, mas não representam o todo. A uma imensidão de gente que não se sente em nenhum grupo e não se articulam em grupos e é a maioria. Esses são Lulistas. Se Lula quiser se lançar em 2018, ele ganha, independente de Dilma e o PT. Eu espero que Lula não saia candidato, mas se sair eu voto nele. Conheço diversos eleitores que votaram Aécio que votariam Lula. Por fim, concordo com Nassif, agora o velho e o novo vão caminhar juntos por muito tempo. 

  5. Pelo que saiba , a história

    Pelo que saiba , a história não tem muito a agradecer a FHC, a não ser quando as novas gerações estudarem os políticos oportunistas no Brasil. Para coroar sua história tão recheada de ‘lances democráticos’, hoje o Uol diz que partiu do advogado dele o pedido de parecer do impeachment de Dilma, o parecer que foi feito por Yves Gandra.  Nunca vi tanta leviandade junta.

    1. Se, como v. diz,  hoje o Uol(

      Se, como v. diz,  hoje o Uol( Uau!) teria publicado que partiu do advogado de FHC o pedido de parecer do impeachment de Dilma, parecer feito do Yves Gandra, as respostas para a  percepção de mudanças que o Luiz  trouxe no seu artigo, fundam-se justamente nessas bases: 1- a força da mídia, cujos ventos levam o entendimento do povo ao destino que os interesses econômicos mais que políticos, querem; 2- O poder econômico, que FHC tão bem favoreceu no seu governo e, finalmente a força política integrada nos dois polos  – mídia e poder econômico – com a providencial  intervenção  do judiciário que,em última instância abençoa ou amaldiçoa , derruba ou levanta os escolhidos do poder.

  6. O novo surgirá na cooperação,

    O novo surgirá na cooperação, na solidariedade.

    Um novo Iluminismo, um novo Esclarecimento, que mobilize um novo poder da razão, a fim de avançar nas reformas da sociedade.

    Tal movimento, assim como o primeiro Iluminismo que ultrapassou o conhecimento herdado da tradição medieval, ultrapassará o conhecimento do individualismo exacerbado, o mundo do cada um por si.

    Uma nova atitude geral de pensamento e de ação urge.

      1. Beto e Margot

        O novo paradigma que já se alinha há tempos é o que Margot aponta; o ecologismo que obrigará o humano a pensar no conjunto e não no indivíduo isolado.

        Beto e Margot obrigado pelas considerações.

        1. Só há um detalhe: p/ isso é preciso antes vencer o Capitalismo

          Tao vendo isso no horizonte? Eu nao… Como dizia a revista do Castoriadis, o embate do futuro seria Socialismo (de verdade, nao aquilo que levou esse nome) ou Barbárie. Pelo que vejo, a Barbárie está vencendo por várias cabeças de vantagem… Capitalistas querem lucro. C*g*m e andam para o meio ambiente, ou para o futuro em geral. Sabem a frase do Luís XIV? Com o capitalismo é a mesma coisa. E têm meios cada vez mais sofisticados de fazer a cabeça das pessoas, para que elas nao vejam o abismo e nao se revoltem. E armas cada vez mais sofisticadas para controlar os dissidentes. Ainda bem que sou velha, espero nao ver o Apocalipse chegar… (rs amargos…)

          1. Nenhum sistema finda sem

            Nenhum sistema finda sem reação. À Revolução Francesa seguiu-se a reação do Império Austro Húngaro, tentativa de deter o avanço do capitalismo. A reação do momento é do “mercado”, tentando garantir – com sucesso – sua sobrevida. Sim, a barbárie está vencendo. Mas, por sorte, o tempo das mudanças não é o tempo do relógio, não desanime. 

          2. Eu tento, Margot. Mas é q acho q ilusoes nao ajudam nada

            Tento nao desanimar MESMO SABENDO DOS OBSTÁCULOS, nao fazendo de conta que eles nao existem. Acho perigoso o discurso enganador, só atrapalha os que acreditam nele. Já estudou movimentos messiânicos? O que os faz forte é a mesma coisa que acaba por derrotá-los. Canudos venceu 3 expediçoes do exército brasileiro. O Conselheiro teve uma diarréia e morreu. A quarta expediçao destroçou o movimento completamente. Ele já estava açefalo e desesperado. Nao sobreviveu ao fim da crença. 

            E, céus, tenho 66 anos, quase fazendo 67. Puxa, gostaria de ver ainda em vida um Brasil em melhores condiçoes (mas sei que nao posso reclamar demais; me lembro do país na ditadura, no pós-ditadura, nos tempos de FHC; puxa, que diferença…)

    1. Desculpe, Assis, mas isso é pensamento religioso

      Eu gostaria tanto de concordar com você. Nao duvido que em um ou dois séculos você tenha razao. Mas, a curto e médio prazo… Nada garante isso, e nem mesmo mostra como muito provável tao cedo. 

  7. A procura do “novo” 
    O fato é

    A procura do “novo”

     

    O fato é que, não só no Brasil, se vê a escassez de lideranças novas e isso se dá em todas as áreas, salvo nas áreas de tecnologias.

    Essa é a primeira constatação para se avalar o que aconteceu com o mundo.

    A segunda informação é que esse vazio surge a partir dos movimentos da década de 60 e a batalha da guera fria.

    Com essas pistas pode-se notar que se formou uma cultura que reprime a ideologia e a substitui pelo pragmatismo que engessa a política como forma de se buscar o novo; novas propostas são consideradas “desestabilizadoras” do sistema.

    Nessas condicionantes acima é que durante as últimas décadas se debate, ou se ouve falar, mais de “gestão”, “tecnologias governamentais”, “fim da história, de Fukuyama”, “mercado”, “experiência” e o  “político experiente”, do que em politica. Uma outra determinante foi a economia vitoriosa da turma dos “Chicago boys” que parece ter condensado essas máximas no princípio do “estado mínimo”.

    Essa nova cultura tornou o mundo velho, sem a visão juvenil que impulsiona mudanças, daí a percepção da falta do “novo”, da falta de lideranças que proponham mudar algo.  O mundo passou a ter medo de fraturas em seu sistema e passou a seguir bovinamente a rigidez da ordem incapaz de insuflar qualquer renovação.

    O que ocorreu pós década de 60 dito por Luiz Carlos Maciel serve como parámetro para se entender o imobilismo criativo e a falta do “novo”:

    “Hoje, as manifestações juvenis de nosso passado recente, depois de domadas, assimiladas e distorcidas pelo sistema, foram substituídas por um fetiche abstrato e bastante ridículo que é o jovem tal como é definido pelas agências de publicidade, delineado pelas pesquisas de opinião, incensado pela mídia, tomado por paradigma de eficiência empresarial (o tal do Yuppie) e, o que é pior de tudo, imposto como modelo aos ainda mais jovens, ou seja, nossas crianças. Esse “jovem” é o que, no meu tempo, chamávamos de alienado e, depois, de careta. Trata – se de uma domesticação dos instintos naturais da juventude em função dos interesses do sistema.”

    Por outro lado esse imobilismo de criatividade contou com a ajuda da mídia de massa quando determina quais os valores a serem seguidos, e dentro da sociedade de consumo  transforma tudo em mercadorias e estabelece hegemonia da economia sobre a politica. Na esfera política, a grande mídia desempenhou o papel na dissociação das pessoas das suas raízes culturais e participação politica, substituindo-as com necessidades criadas a partir dos espelhos e das vitrines dos shoppings.  O efeito político foi o de alienar pessoas dos vínculos interpessoais e participativos, atomizando e separando os indivíduos um do outro.

    Por tudo isso passamos a ser uma sociedade pragmática, do ser prático que segue uma praxe estabelecida e não inova.

    Segundo Mannheim: “A desaparição da utopia ocasiona um estado de coisas estático em que o próprio homem se transforma em coisa. Iríamos, então, nos defrontar com o maior paradoxo imaginável, ou seja o do homem que, tendo alcançado o mais alto grau de domínio racional da existência, se vê deixado sem nenhum ideal, tornando-se um mero produto de impulsos. (…) o homem perderia, com o abandono das utopias, a vontade de plasmar a história e, com ela, a capacidade de compreendê-la” 

    Este estado de politica estático engessa a democracia como instrumento de renovação e avanço das relações em sociedade e por isso, e não raro, é que ouvimos as pessoas afirmarem que “não gostam de política”, ou quando observamos a cristalização de um conjunto de noções antipolíticas no senso comum.

    Essas expressões de tendências indicam fenômenos bem mais amplos do que a simples falta de renovação de políticos, ou surgimento de novas lideranças, ou, ainda, do surgimento do “novo”, como consequência de um quadro da politica; trata -se um um problema de cultura.

    E, dentro desse quadro, nada mais novo (ainda que apenas dentro do possível), do que as politicas do PT nestes 12 anos de governo pois mesmo com as resistências culturais conseguiu avançar, modificando a nossa politica antiga e fazendo surgir novos nomes mesmo que impostos por Lula e novas ideias. A formatação do ENEM e a obrigatoriedade do ensino de folosofia nas escolas irão mudar no Brasil essa cultura estagnatória do pensamento.

    1. Comentário lúcido… e contraditório c/ seu comentário anterior

      Como quem vê tudo isso, e todas as forças em jogo, consegue ainda ter uma perspectiva tao otimista como a do seu comentário anterior? A cabeça até das crianças já está feita para nada mudar. E os velhos que vêem sao poucos e nao têm poder (os que têm poder mudaram de lado). 

    2. Vejam “Depois da Chuva” Parece feito s/ medida p/ essa discussao

      Acho que ainda nao entrou em cartaz regular, aqui no Rio só estava passando hoje e passará no dia 15 de fevereiro, pelo menos segundo a Ingresso.com. Excelente. Sobre jovens, sonhos, realidade, decepçoes. Pano de fundo o cenário brasileiro na época das Diretas Já e da eleiçao de Tancredo. Vale a pena ver, vale mesmo. 

      Ai, e que jovens anarquistas tao poéticos! Ai que saudades que eu tenho da aurora da minha vida, rs, rs. Que os anos nao trazem mais… (Nao sei a idade de vocês, Assis e Margot; pode ser que uma das causas das diferenças da minha visao para com a de vocês seja a idade. Ela pesa… Os sonhos passados pesam muito, principalmente quando nao se desistiu deles! Mas nao dá mais para nao ver a realidade) 

  8. Divisor de águas

    Não seria tão profundo e tão enigmático como Nassif mas acredito na NECESSIDADE do novo aparecer. O governo atual parece ser o divisor de águas. Dilma tem quebrado aquilo que temíamos que era o medo do neoliberalismo mostrando que mesmo querendo uma melhoria na área social, que mesmo incluindo 40 milhões de brasileiros, não há como fazer uma política sensata dando as costas ao mercado. Este traiçoeiro participante do jogo político que se não for ouvido pode botar tudo a perder. Mas a pergunta que se faz é qual será este novo? De onde poderá vir? Quais as idéias que serão implementadas? Já tivemos um caçador na presidencia que foi cassado, um farol que nos levou ao limbo, um trabalhador, que errou menos do que acertou e uma mulher que, apesar de ser bombardeada dia e noite, tem sua índole imaculada e está tentando colocar o governo de fora de todas as mazelas, de todas as acusações de improbidade, e mau caratismos.

    A sorte nunca foi amiga dos brasileiros que como disse o próprio artigo, não conhece sua história. Se conhecesse, reconheceria a diferença dos anos de chumbo da de mocracia de inclusão que vivemos hoje.

    É esperar para ver onde estes ventos nos levarão e que Deus nos ajude!

    1. O novo obrigatoriamente virá

      O novo obrigatoriamente virá com o fim da polarização PT X PSDB. O Haddad somente seria uma nova opção dentro de um novo partido/modelo de política, como por exemplo o Podemos da Espanha. O PT hoje signfica o velho e ultrapassado sistema político. Infelizmente muita gente entende política como religião.

      1. caro colega
        Sou contrário ao mercado financeiro.
        Mas sou a fvor da Indústria, produção, geração de empregos sabe?
        Deixo a especulação zoio grande pra você.

    2. Lulismo ou qualquer outro ismo
      Haddad é um ator político tão prático quanto Dilma. É mãos à obra e determinação. O excesso de politização do desenvolvimento do país é que gera o atraso. Nos convocam para votos e debates, e o sistema político sempre encontra uma brecha para atrasar. Que adianta “ismos” diante das forças contrárias, que não querem ser incomodadas por reformas? como exemplo disso, 300 dias que o ministro do supremo engavetou parte da reforma preforma politica. Aí te pergunto: pra que que ele faz isso? Vai perder dinheiro? Se for ele vai passar fome? São coisas como essas…e os julgmentos do Psdb?? As Marginais poluídas? A regulamentação da mídia e as concessões de radio e tv para políticos? A reforma agrária que tanto é falada? Os presídios supelotados e as aberrações que acontecem dentro delas?
      Todas essas travas convergem e são mantidas para um núcleo de poder. Que se revezam entre poucos.
      O Fernandismo conscientemente fortaleceu e isolou este núcleo. O lulismo criou em seu entorno forças para caminhar em direção. O governo Dilma está aos pés dessa muralha.
      Acho que é intransponível.
      Acho que é o limite dos avanços e desenvolvimento e o começo e um novo ciclo de exploração da classe médiacombalidasemdireitos
      Estamos dependendo da boa vontade, misericórdia sei lá, do núcleo para podermos seguir. Se não houver nenhuma brecha, oportunidade ou qualquer outro fator que infiltre o espirito de soberania nacional, estaremos limitados e condenados a ser país meia-boca e colônia eterna.
      Haddad é muito inteligente.
      tenho esperanças que ele saiba dialogar e manter o senso comum da democracia pacífica
      Mas quallquer “ismo” que queira entrar neste núcleo de poder, vai ter ter pela frente todo tipo de dificuldade.
      O governo de Dilma – a prática -, esta nesta fronteira. Lá do alto, estão jogando bombas telguiadas por falsos democráticos e meio as batalhas corpo a corpo onde suas máscaras medievais caíram.
      O monstro está furioso.
      Mas é tarde para pensar em voltar.

  9. Dentro deste contexo, como

    Dentro deste contexo, como explicar o congresso recém eleito, com seus efeitos até o momento observados, totalmente da velha política?

    Alguém precisa avisar aos políticos no congresso (que não incomodados por ninguém e até recebem o apoio do batman), que eles estão ultrapassados, apesar de terem sido eleitos por estes jovens  revolucionários.

    Os mesmo jovens revolucionários que fazem manifestações somente contra o executivo, mesmo que a questão seja de domínio do legislativo ou do judiciário.

    Precisam avisar também a este jovens recolucionários que existem níveis de responsabilidades e que presidente responde por certas coisas, governador por outras e prefeito por outras.

    Ainda vejo a imprensa tradicional sendo repercutida por jovens e velhos com que converso. O que eles dizem é o mais comezinho do que sai nas manchetes e no jornal nacional.

    Ese povo recolucionário, então, precisa sair da toca e partir para a vida e a política real.

    Eles podem até não ter mais eles elementos e pessoas citados como referência, mas continuam com a mesma política de antes.

  10. Tenho a impressão que a

    Tenho a impressão que a substituição do velho pelo novo só virá quando velhas bandeiras de luta foram conquistadas, bandeiras que remontam há séculos, como a reforma agrária, que foi bloqueada pelo Centrão em 1988; a reforma urbana, que foi esquecida nas últimas décadas, cujo abandono nos legou metrópoles cada vez mais privatizadas, excludentes, violentas e desestruturantes; a reforma tributária que taxe grandes fortunas; e novas questões, como a democratização da mídia; reforma política que garanta a efetiva democratização da sociedade e do Estado … enfim, Nassif, a diluição das questões nacionais em questões específicas de gênero, etnia e outras não nos ajuda a superar o velho, penso eu, pois faz-se necessário articular as questões gerais e as específicas. Enfim, acredito que o fim do ciclo do PT nos põe de novo diante do velho problema da organização de alternativas transformadoras da sociedade que nos levem para além do social-liberalismo de Lula, FHC e Dilma.

    1. O QUE A ESQUERDA QUER, POIS O QUE ELA NÃO QUER É O QUE VC CITOU

      Quem lhe disse que a esquerda quer reforma agrária de fato ???… procure estudar o caso e verás que NUNCA, NUNCA quiseram… seria um tiro no pé… a reforma agrária de fato daria a uma população rural EMINENTEMENTE CONSERVADORA uma base de sustentação economica que os esquerdistas JAMAIS iriam querer ver praticada… sem falar da influencia da igreja católica sobre esse povo… CONTRADIÇÕES ???… sim… elas existem…

    2. Nenhum novo virá s/ considerar as questoes específicas q vc cita

      Ou vc pretende que só o desenvolvimento e a “justiça social” bastem, com racismo, machismo, homofobia, atraso cultural, etc? Pode até ser bom para trabalhadores brancos masculinos, mas mulheres e negros somam mais de 80% da sociedade (por baixo), e os gays acrescentam mais um pouco. Nao faz o menor sentido um “futuro melhor” q nao considere as necessidades deles. Quanto ao resto concordo com você. 

  11. Quando se é jovem sempre

    Quando se é jovem sempre acreditamos que o “novo sempre vem”, mas quando se está com quase cinquenta anos e já viu a “abertura”, a tal “nova republica”, um impedimento, um presidente “intelectual” mais perdido que cego em tiroteio, e agora o cunha querendo matar a reforma politica no peito, vejo que ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais.  

    1. E vc esqueceu outras “revoluçoes”

      Uma aboliçao da escravatura que jogou os negros na miséria. Uma proclamaçao da República feita por militares, e que nao mudou em nada a estrutura oligárquica do poder. E devo estar estar esquecendo outras coisas. 

    1. TERGIVERSANDO SOBRE O ANTICAPITALISMO

      PENSEI NISSO… “como nunca antes na história desse país” o estado se tornou um peso tão grande a ser carregado pela sociedade… “como nunca antes na história desse país” o estado se colocou como empecilho ao desenvolvimento da nação, contagiando tudo com sua presença cartorária e cambista nas relações econômicas e trabalhistas… “como nunca antes na história desse país” o estado, sob a égide de um partido portador de ideologias e culturas políticas equivocadas, conduziram o país para a derrocada administrativa e econômica… O BRASIL TÁ QUEBRADO… conseguiram quebrar o país mais rico do mundo… merecem ser tema de defesa de tese em faculdades de administração e economia mundo afora… mas há quem não queira desenterrar a verdadeira face da política brasileira atual… devem ter seus MOTIVOS INCONFESSÁVEIS…

  12. Bobagem pensar que Lulismo e

    Bobagem pensar que Lulismo e Fernandismo são fenômenos genuinamente brasileiros. Brasileira mesmo é a ignorância total sobre a História, e sem conhecimento da História todos os outros conhecimentos não podem prosperar. Nenhum aluno do tal professor terá a mais remota idéia do udenismo, do salvacionismo, do borgismo, do castilhismo, do coronelismo, do queremismo, do varguismo, etc. etc. e tudo isto só quer dizer que a palavra de ordem de enterrar a História (a do mundo não-estadunidense), sob o comando da propagação do Pensamento Único, no Brasil teve êxito mais que em qualquer outro lugar do mundo, já que aqui juntou-se à clássica ignorância degenerada das classes dominantes brasileiras. História para eles só a do mundo imaginário de Harry Potter. O “fernandismo” não existe, o que significaria? A Teoria da Dependência, que tenta ter êxito em pregar as “vantagens” da colonzação voluntária em um mundo que contesta cada vez com maior intensidade a hegemonia cambaleante dos Estados Unidos e de sua moeda? Já o lulismo, este é a encarnação do despertar de novos povos e países para exercer fortemente seu protagonismo sem mais demora. Neste mister e como ícone, se destaca mais que mandelismo. É um processo em andamento e em ascenção. Nenhum choro conservador poderá deter sua marcha. Nenhuma tentativa de recolonização terá sobre ele êxito minimamente duradouro. Nenhuma pedra do passadismo e da Ordem Mundial que se encontra em processo de desabamento geral poderá obstaculizar seu avanço implacável.

  13. Quando Dilma resolveu – já no

    Quando Dilma resolveu – já no primeiro mandato – governar distante dos seus, sem fazer valer a herança intelectual e popular recebida, perdendo as entradas – no curso do governo – das portas que se lhe abriam (como ocorreu agora nas eleições),o congelamento e distanciamento das bases populares começou e, hoje, a situação é – infelizmente – tal como descrita pela Nassif.

    Tem ela, ainda, porém, possibilidade de reverter esse quadro pondo às cartas na mesa e assumindo o comando político e administrativo dos “seus” verdadeiros apoiadores e sustentadores, promovendo o enfrantamento sempre adiado e corrumpido por uma falsa governabilidade de submissão, aceitamento e partilhamento.

     

  14. O fim do lulismo…

    O Brasil ficou pior. Não fosse a entrada da China no mercado mundial, o que acarretou uma avalanche de dinheiro, que torramos sem o resultado que poderia ser extremamente melhor. Continuamos a ser o país a reboque do mundo. Não somos protagonistas do nosso destino. Corremos atrás do que vai aparecendo. Pobre Brasil rico, das carnificinas e das favelas.

  15. Há dias venho pensando sobre

    Há dias venho pensando sobre essa falta de lideranças políticas, bem como sobre ausência de homens brilhantes, que em todas as áreas expressavam um Brasil capaz de se superar, com o devido prestígio lá fora. Não podemos negar a importância de Itamar Franco, que em tão pouco tempo soube indicar economistas capazes de nos tirar do atoleiro deixado por Sarney e Collor. FHC fazia parte do rol de bons quadros de Itamar, e foi de grande valia o seu primeiro governo. Mas foi Lula quem persistiu na luta pela Presidência, contra o segundo mandato do seu antecessor, em especial pela privataria, pelo aumento dos juros e do dólar, pelo apagão, e tudo mais que aconteceu no nosso país naquela última década do séc. XX, que conseguiu apresentar propostas de um governo voltado para o povo e pelo povo, daí sua ascenção. 

    Lula apanhou como um jumento, mas não baixou a cabeça, e seguiu em frente, cumprindo suas promessas. Foi ao segundo mandato com o mesmo espírito de estadista, voltado para o povo, sem, contudo, menosprezar o empresariado – tinha como seu vice um dos maiores do Brasil -, os banqueiros, a elite. Governou para todos, com a diferença de ter governado, também, para os mais desassistidos. Passou a faixa para Dilma, sua candidata, e saiu pela porta da frente de cabeça erguida, com um saldo positivo de aprovação popular. 

    O que sobrava em Lula faltou e falta a Dilma: comunicação. Mal assessorada, sem saber se comunicar com o povo que a elegeu, teimosa como uma mula empacada, vem, aos pooucos, pagando um preço altíssimo por isso. Por causa dela, nem mesmo Lula se salva nessa enchurrada de denúncias, de maledicências, de golpismos. A cada minuto se tem mais uma reportagem, uma denúncia contra ela e seu governo, que recomeçou com as pernas bambas, e assim prossegue, sem que possamos medir um centímetro do que está por vir. Com o PT destroçado, o PSDB subiu no conceito do povo, sobretudo depois da última campanha, um partido que parecia estar sem rumo deu sua trajetória negativa de presente ao PT. O PMDB, que sempre esteve unido a Lula, foi aos poucos se dividindo, e juntando a fraqueza do PT com a união de dissidentes do PMDB em relação ao Governo, a conta fechou muito positiva para a oposição nessa entrada de 2015, ano que será, por tudo que assistimos, mil vezes pior que 2014 para Dilma. 

    FHC pode até ter uma erudição superficial, mas ele está como aquela mosca que vigia o nosso prato. Na hora H ela avança. Ele agora está especulando com Ives Gandra as chances jurídicas de impedir a Presidenta de governar, enquanto o jrista já deu suas cartas pra todo mundo saber. FHC é uma mosca viva, em que pese só abrir a boca pra dizer imbecilidades, como fez outro dia em relação aos nordestinos. É preciso que Lula, mesmo como mosca expectadora, não morra de fome, mas mostre que está vivo, e parta para o contraditório; ao menos isso. Quanto a Dilma, só Deus sabe o que lhe espera. 

     

    1. E isto
      E este o cenario Maria!
      O que vai acontecer acho que nem Deus sabe (e tambem acho que ele nem quer saber), mas o Eduardo Cunha acha que sabe. Eu apenas desconfio!
      Um abraço.

    2. Há dias venho pensando sobre

      Maria Rodrigues: você, na minha modesta opinião, não entendeu a profundidade do belo artigo de Luís Nassif. Insiste, por ideologia (que serve para amestrar cabeças), na bipolarização entre PT e PSDB. Enxerga parcialmente o mundo político. Por isso, esquece o desmentido e as declarações de FHC sobre o impeachment de Dilma, uma presidente legitamente eleita. Para seu deleite, reproduzo duas cartas de leitor publicadas hoje na Folha de S. Paulo. Uma delas é do respeitado advogado Tales Castelo Branco.

      Impeachment

      Espantou-me a leitura do artigo de Ives Gandra da Silva Martins (“A hipótese de culpa para o impeachment”, Tendências/Debates, 3/2). Os vencidos na eleição da presidente Dilma estão inconformados. O autor opina que para o impedimento presidencial basta a ocorrência de culpa, mas olvidou-se de que, nessa modalidade de crime, a culpa tem graus. Erros culpáveis são cometidos por todos e nem por isso devem resultar em impeachment, a ser aplicado apenas em casos gravíssimos de inescusável culpabilidade, pois abala a democracia e é prejudicial para o futuro de todos nós.
      TALES CASTELO BRANCO, advogado (São Paulo, SP)

      -

      As razões jurídicas apresentadas pelo professor-doutor Ives Gandra da Silva Martins não só convencem, mas, efetivamente, demonstram que já passou a hora do impeachment da presidente. Mesmo reconhecendo que o julgamento é “mais político que jurídico” são, na verdade, as razões jurídicas e constitucionais que não só servem de fundamento ao impeachment mas obrigam à expulsão de chefe do Executivo omisso, negligente, imperito ou partícipe direto de ilicitude.
      GISELA ZILSCH, procuradora aposentada do Estado de SP (São Paulo, SP)

      Estamos no fim de um ciclo. O lulismo e o fernandismo acabou, como escreve o Nassif. “A nova política terá que se refazer em cima de novos valores, novos mitos e novos perfis de liderança”.

    3. “Por causa dela, nem mesmo

      “Por causa dela, nem mesmo Lula se salva nessa enchurrada de denúncias, de maledicências, de golpismos.” ? Culpar a vítima pelo crime é demais. A Dilma virou a Geni. Por outro lado dizer que FHC fazia parte dos “bons” de Itamar é outro disparate.

  16. O “Novo”

    Para fechar o ciclo e começar o novo, primeiro tem de ser punida e expurgada do poder, essa turma que avacalha o Brasil há 12 anos. Também era contra os mandantes anteriores, pois meu partido é o BRASIL, mas quem está nos “batendo” agora é essa turma que aí está, mas seus prosélitos, apesar de estarem “levando”, ainda os apoiam.

  17. Algum dia existiu

    Algum dia existiu fernandismo????? Onde???

    Este pseudo intelectual jamais foi protagonista de nada relevante a não ser a privataria tucana, maior roubo aos cofres públicos da história do Brasil.

    Alguém em algum momento assistiu algum gesto de apoio por parte do povo a este narcisista?

    Ele é o maior exemplo de “ídolo”  criado pela elites em conjunto com a  midia. É um tigre de papel, amassado.

     

    Genaro

  18. novo?

    O problema é que infelismente vivemos em uma sociedade despolitizada jovens que não gostam de ver noticias preferem as midias apenas para diversão não sabem distinguir o que é um partido de esquerda ou direita e ai votam neste ou naquele influenciados por fenomenos como por exemplo as manifestações de rua ou investigações contra corruptos sem ter comprmisso com a ideologia politica.

  19. Não duvido que um dia alguém

    Não duvido que um dia alguém que até se diga não serrista doente, queria colocar Lula na mesma lixeira que FHC e sua turma  estarão sem qualquer condições de sair. E nem venha com essa, pois  2008 é do Lula e não pense que Lula é idiota do nível da Marina  que a turma aqui fez picadinho

  20. Palavras sábias. A grande


    Palavras sábias. A grande massa da população procura por algo novo ainda indefinível. A internet e as redes sociais acabam por funcionar como polo divulgador de “mals feitos” que, até bem pouco tempo atrás, eram totalmente “administrados” pela tão propalada “velha mídia”. Talvez o título do post não tenha sido o mais feliz pois, nunca consegui observar traços marcantes de personalismo em FHC, ao contrário de Lula, que impõe seu personalismo a toda e qualquer decisão importante do PT. Independente disso, tanto um como outro, foram e ainda são figuras exponenciais da política brasileira para o bem ou para o mal. Dilma realmente não deixará nenhuma herança importante a não ser seu temperamento grosseiro, sua falta de educação e de preparo. Com certeza, o maior equívoco político de Lula. Sem análises mais profundas e sem qualquer partidarismo, afirmo que a estabilidade econômica proporcionada pelo Plano Real gestado no governo Itamar e consolidado nos governos FHC possibilitaram a Lula seus grandes feitos na área social. Infelizmente hoje, os 40 milhões de brasileiros que ascenderam de classe e as grandes conquistas sociais dos últimos anos, estão sendo colocados em risco por uma série de equívocos cometidos nos últimos 4 anos. Não devemos nos enganar. Nossos vizinhos latino americanos Peru, Paraguai, Chile e Colombia crescem a taxas muito maiores que as nossas pois tocam suas economias de maneira pragmática sem preocupações ideológicas ou estatizantes voltando-se para mercados e parceiros econômicos fortes. O Brasil começa agora a arcar com as consequências de uma administração estabanada, populista, incompetente e mentirosa. A inflação e o desemprego começam a bater em nossas portas e teremos dias difíceis nos próximos 2 ou 3 anos. O poder público vive mergulhado num mar de corrupção e fisiologismos e ainda devidamente “protegido” por uma legislação tosca e ultrapassada que permite a políticos e membros dos 3 poderes serem julgados em foro privilegiado por seus mal feitos. Temos um longo caminho a percorrer e quaisquer que sejam esses caminhos deverão ser guiados por novas lideranças com novas propostas embasadas no mundo do século 21 no qual o Brasil ainda não entrou.

  21. Um professor da USP?

    mais um texto tucano, se liga Nassif! não há juventude  puljante na USP, a sim uma juventude despolitizada, preconceituosa e individualista estão criando monstros nessa e em outras instituições privadas ou bancadas por veículos conservadores, não é essa a juventude que interessa ao Brasil; A Juventude que interessa você esquece por aqui, é a juventude que aproveita com vigor as oportunidade que lhe foi dada, basta ver nos números, ou ir pessoalmente visitar uma instituição nordestina pra ver a diferença, eles sim, exercitam novas idéias progressitas, se liga Nassif.

    1. Concordo com você,

      Concordo com você, Vantuil.

      Respeito muitíssimo o Nassif, mas nessa ele vacilou. Respeitar uma parte da juventude “intelectual” que alegadamente não conhece sua própria história? Não faz o menor sentido.

      O desconhecimento da história divide os progressistas ao invés de uni-los. Acredito que sejam bem intencionados, mas possuem grande dificuldade de se desvencilhar do discurso padrão da grande mídia.

  22. Discordo do NOVO

    NINGUÉM NASCE SABENDO, O APRENDIZADO É NO DECORRER DO TEMPO, DE CULTURAS, ERROS, ACERTOS. SE FOSSE ASSIM NINGUÉM LEVARIA 10 ANOS APROXIMADAMENTE PARA CONCLUIR O ENSINO BÁSICO MODERNO. O FATO É, QUEM É RICO PODE HAVER INFLAÇÃO CRISE FINANCEIRA, AUMENTO DE COMBUSTÍVEL, PASSAGEM DE ÔNIBUS, NADA DISSO AFETA O RICO. MAS, QUANDO O POBRE COMEÇOU A MELHORAR, E GANHAR ESPAÇO NA CLASSES MAIS FAVORECIDAS. AÍ  É PROBLEMA! PORQUE? UMA COISA QUE INCOMODA, A “CONCORRÊNCIA”.  FICAM CRIANDO TERRISMO EM TUDO. NÃO ESTÃO NEM UM POUCO PREOCUPADO COM O PAÍS. É SÓ SEUS INTERESSES, E OS DOS SEUS. “É MUITA HIPOCRISIA”

  23. Nassif você não acha que está

    Nassif você não acha que está cedo para decretar o fim do lulismos ?

    O Lula tem chances reais de comandar o país por mais oito anos, a não ser que a saúde impeça.

    E  mais, nesses anos vindouros ele pode fazer um govermo muito melhor que fez nos primeiros oitos anos, pela experiência adquirida.

    No momento não vejo nenhum liderança, tanto no governo como na oposição, capaz de sobrepor a liderança do Lula.

    Acho que está cedo para decretar o fim do lulismo.

    Quanto aos outro ícones dessa geração concordo, todos estão com o prazo de validade vencidos.

    1. Lulismo acabou

      Pode ate ser que Lula volte, mas agora terá que vir com novas propostas. Essas propostas deve ter no seu bojo uma participação popular cade vez maior. O povo não quer mais ser apenas espectador, ele quer ser ator. Um governo mais transparente e com mais liberdade, caso contrario vai fracasar. Um dos grande tema e a questão ambiental. Os brasileiros começam a sentir na pele o problema ambiental.

    2. O PT ganhou por um tris em

      O PT ganhou por um tris em 2014, Dilma faz um governo que parece que não agradara muito os mais pobres, Lula sempre foi favorito para venver em 2018, mas com o levante da direita, e o governo da Dilma, suas vitória não está mais tão certa!

    3. Lula mais 8 anos???

      Lula mais 8 anos??? Meu Deus!! Pra que? Terminar de acabar com o Pais? Concluir os trabalhos do Foro de São Paulo e implatar o socialismo barato de suas políticas com a implantação da ditadura comunista Cubana por aqui??? Terminar que implantar na rede de educação a fisiologia socialista e comunista como vem se fazendo a 12 anos, para que culturalmente se tenha uma identificação com Fidel, Cheguevara, Raul Castro, e outros Ditadores amigos do Lula e de seus companheiros??? E tudo sob o pretesto fajuto de distribuição de renda, nem que custe o achatamento de todas as classes sociais na vala mais raza da economia, enquanto quem esta no Poder e seus amigos se perpetuam e se deleitam dos recursos públicos como ja vemos hoje?? É uma cegueira total nos comentários deste Blog mesmo!! E já sei que logo aparecerão comentários me chamando de “cego”, “louco”, “sem noção”, “direitista golpista” e todo esse bla bla bla dessa esquerda que fala de Ditadura Militar (que na verdade se chama Regime Militar pois nunca tivemos um “Ditador”), mas que sempre lutou contra os próprios Militares não pela Democracia, como cinicamente falam, mas sim para instauração de sua própria Ditadura Socialista (COMUNISTA). Basta perguntar ao povo Cubano pra ver como foram felizes todos estes longos anos em que continuam a “FUGIR” de lá… Pra que fugiriam se Fidel é um Pai pra todos eles????

  24. A muito venho falando

    A muito venho falando justamente sobre a velha politíca com suas práticas viciadas , e a nossa esperança é que surja novas lideranças sem o ranço e o proseletismo anacronico do que temos ai nos nossos lideres .

     Uma novo palco com novos protagonistas ligados na realidade atual é o que esperamos , chega da polarização entre PT e PSDB , temos todo um pais ancioso por novos tempos sem corrupção , fiziologismo e demagogia de velhos coroneis que se acham os donos da verdade , chega !

     

  25. Eu enquanto cinquentão também

    Eu enquanto cinquentão também convivo com jovens. Alias, a Bienal da UNE está acontecendo na Lapa, onde trabalho. Sinto um pouco isso que o Nassif fala. Há uma diferença de gerações sem dúvida. Mas é bom lembrar que a famosa “jornadas de Junho” não deu em nada. Foram só os vinte centavos mesmo.

    E se consequências teve, até agora nada de bom. O Congresso piorou e a intolerância foi para a rua. Mas dito isso, gosto da Mídia Ninja, e até do polêmico Capilé, que seria uma espécie de nova liderança dos novos tempos do Nassif. Essa história de “horizontalidade” ainda não me conveceu.

    Mas isso tudo é na Bienal da UNE, onde a maioria é classe média. E o povão, Nassif? Será que esses não precisam ainda do ‘lulismo”? 

  26. O fim do lulismo e do fernandismo

    Nassif tem cabeça boa, é muito inteligente. A maioria não quer entender seu texto, amarrada em ideologias. Pena! Ele está certo e quem viver verá…

  27. Só espero que não venha uma “primavera” de outono por aí

    Muito protesto difuso e os quintocentões capatazes e corretores do Brasil e sua assessoria de RP miRdiática assumindo o controle de direito.

    Pois de fato, nunca o perderam.

    E ainda não estão dispostos a perder.

  28. EX-DEPUTADO DO PSDB E DONO DO
    EX-DEPUTADO DO PSDB E DONO DO JORNAL OTEMPO É CONDENADO POR LAVAGEM DE US$ 3,8 BILHÕES 03/02/2015  BRASIL do Brasil29 O empresário e ex-deputado federal pelo PSDB e PV Vittorio Medioli, de 63 anos, foi condenado a cinco anos e cinco meses de prisão por crime contra o sistema financeiro. O ex-parlamentar foi um dos alvos da Operação Farol da Colina, realizada pela Polícia Federal para desbaratar um esquema por meio do qual foram enviados ilegalmente mais de US$ 3 bilhões para o exterior com uso da Beacon Hill Service Corporation. A sentença contra Medioli foi expedida pela Justiça Federal em Minas Gerais no último dia 28 e divulgada nessa segunda-feira, 2, pelo Ministério Público Federal (MPF), que informou ter recorrido da decisão. A Procuradoria da República solicita ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) o aumento da pena para “patamares próximos ao máximo”. O acusado foi condenado a três anos e um mês de prisão pelo crime de evasão de divisas e a dois anos e quatro meses de prisão por “manutenção clandestina de depósitos” no exterior. A lei prevê penas de até seis anos de prisão para cada um dos crimes. Segundo o MPF, as operações pelas quais Medioli foi acusado foram realizadas em 2002 e totalizaram US$ 595 mil, equivalentes a cerca de R$ 3,8 milhões em valores corrigidos. De acordo com as investigações, o então deputado federal teria entregue a quantia a um doleiro brasileiro, que a enviou para uma conta do empresário na Suíça por meio da subconta Monte Vista, mantida pela Beacon Hill na agência do Banestado em Nova York. Na denúncia, o Ministério Público acusou Medioli de efetuar “operação de câmbio não autorizada, com o fim de promover evasão de divisas” e também de manter “depósito de quantias no exterior sem informá-lo às autoridades competentes”. Revelia Proprietário da Sempre Editoria, que publica os jornais O Tempo e Super Notícia, e do grupo Sada, entre outras empresas, Medioli alegou em sua defesa que não sabia sobre o envio de recursos para o exterior, assim como sobre o depósito em banco suíço. Mas fez retificação de declaração de renda para informar sobre a conta.”Não se revela crível que recursos dessa monta tenham sido enviados e mantidos em conta no exterior de titularidade do acusado, a sua revelia”, afirmou a juíza Rogéria Maria Castro Debelli, da 4ª Vara Federal de Belo Horizonte. Para a magistrada, o empresário “não só detinha pleno conhecimento de sua existência (conta), mas também dos mecanismos de abastecimento dela”. “As consequências do crime são graves, tendo em vista que os fatos ora julgados integram-se a um esquema de evasão, sonegação e lavagem de capitais, operacionalizados por intermédio da empresa Beacon Hill Corporation, para o qual o acusado emprestou colaboração, disponibilizando para evasão do País e custódia no exterior, recursos financeiros vultosos”, afirmou a juíza. Medioli não foi encontrado para falar sobre o caso. No escritório de seus advogados, a informação foi de que um dos defensores, Décio Flávio Gonçalves Torres Freire, está viajando e outro, João Felipe Pinto Gonçalves Torres, não estava. Até o fechamento desta edição eles não retornaram os recados. Outro advogado que consta no processo, Fábio Antônio Tavares dos Santos, baseado em São Paulo, não foi localizado. A defesa já apresentou recurso à Justiça. A Beacon Hill era uma espécie de conta-ônibus, que abrigava diversas subcontas usadas para enviar recursos ilegalmente para o exterior, descoberta pelo então promoto

  29. “…esse ciclo

    “…esse ciclo acabou…Repetindo a-c-a-b-o-u…

    …O que virá pela frente, sabe-se lá.”

    Não deve ser coisa boa.

    Logo no começo do artigo, ficamos sabendo que, segundo um procer da USP, os jovens(creio que jovens paulistas) não tem referências em relação a nossa história recentíssima. Isso é assustador, o conhecimento da história é o pilar para qualquer avanço das sociedades. Se tivermos algum caso na história da humanidade em que se partiu do zero, me avisem. Não vale a criação do universo.

    Depois de velho resolvi voltar a universidade e pude constatar a impressionante alienação de jovens universitários. Não conhecem a história política brasileira e do mundo. Vivem(em número significativo) imersos no país criado por Mark Zuckerberg e nos Whatsapp da vida. Na campanha eleitoral, acreditavam em tudo que saia nas redes, qualquer besteira.

    De repente, em meio a ignorância, os mais velhos passam a ser os reis da cocada preta.  Impressiona no trabalho e na universidade comentários dos mais jovens, após serem esclarecidos sobre alguma coisa, do tipo:”como voce sabe isso tudo?” Com os mais velhos como ‘papai sabe tudo’, não tem como as inovações prosperarem, a não ser que o experiente seja progressista e dê bons ensinamentos.

    Um número sgnificativo de jovens na atualidade são praticamente uma página em branco. Não foi a toa que nas super valorizadas “jornadas de junho” a direita conseguiu,com facilidade, colocar bandeiras de seu interesse em suas mãos. A direita percebeu a tempo, após condenar,  que tinha em mãos uma massa de manobra para desestabilizar exatamente o governo que veio para trazer justiça social ao país.

    Nesse quadro, o que esperar para os próximos, digamos, cinquenta anos. Por enquanto, vitórias avassaladoras de Alckimim e Cunha . Um empoderamento da direita jurídica, com seus justiçamentos seletivos e, principalmente, a sobrevida da velha mídia oposicionista cartelizada.

    PS1. Os tradicionais golpistas brasileiros tentaram acabar com a era Vargas em 1954 e 1964, o varguismo sobreviveu. FHC quando assumiu decretou a fim da era Vargas. Tentou acabar com a herança deixada pelo estadista em forma de direitos, não conseguiu.

    Agora, a meta é acabar com o petismo e sua vertene mais importante na atualidade, o lulismo, Não conseguirão.

    PS2- Não existe fernadismo, serrismo, dilmismo.

    PS3. FHC é a cara atual de uma corrente que age há séculos na política brasileira, o golpismo.

     

  30. O novo sempre vem

     

    Luis Nassif,

    Na década de 70 Belchior fez uma canção que dizia: “o novo sempre vem”.

    Penso que se deixasse por conta dele haveria um texto de melhor qualidade. Pelo que você escreveu eu só posso repassar o elogio que recebi de um professor. Assim digo que o seu post “é uma obra prima de truísmo enriquecido com pérolas de tautologia”.

    Só para esclarecer. O PT precisa de Lula. Só quem precisa de Fernando Henrique Cardoso é “não é amore” e você.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 04/02/2015

  31. Dores do crescimento

    Concordo com Nassif, vivemos o fim de uma era, mas me encontro dividido.

    De um lado, sonho com o projeto de nação definido na Constituição. Ou seja, uma sociedade livre, justa e solidária; desenvolvida; com erradicação da pobreza e da marginalização; com redução das desigualdades sociais e regionais e que promova o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Trabalho todos os dias para isso.

    Apoio Dilma, Lula e o PT e os movimentos de esquerda de um modo geral, pois entendo que também trabalham por esse projeto, por caminhos vários.

    Mas não vejo o mesmo empenho no campo conservador.

    Me irrita o jogo sujo da oposição e da mídia. Me irrita ver FHC e Eduardo Cunha, dois cínicos, trabalhando juntos, como faces de uma mesma moeda, ameaçando as frágeis conquistas do projeto comum esboçado em 1988.

    Em 2 dias de mandato, Cunha já detonou a reforma política e pôs em curso a destruição da Petrobras, que é a única fonte possível de financiamento de um futuro decente para o nosso país.

    A invasão de trolls e analfabetos políticos no blog ontem mostra o quanto ainda as pessoas se contentam em viver na miséria e de esmola. Quem se contenta com a mediocridade, viverá na mediocridade.

    Seremos grandes no dia em que todos – ou quase todos – quisermos ser.

    1. Nao entendo a sua “divisao”

      Como pode dizer isso tudo que disse e ao mesmo tempo se dizer dividido? Por ver que nem tudo é perfeito? É, nao é. Nunca tudo é perfeito. Há o Ideal. E há o Possível. E há tentativas de melhora do Possível, claro. Mas também muitas forças contra ele, e poderosíssimas. 

  32. Vazio politico
    Não sou professor da USP. Sou apenas mais um nordestino. Permita-me discordar em parte do professor da USP. Não acho que aqui no nordeste se fazem estudantes pensantes, mais do que no resto do país. Nós também votamos errados. Não por causa do PT. Mas por causa dos renans, dos collors, etc. Votar no PT foi o voto necessário, visto que não houve nada de novo. Apenas o velho oportunismo de sempre. Se Lula voltar, será também um retrocesso. Concordo com Nassif. O lulismo acabou. Aquela paixão pelas mudanças sociais não existe mais. Agora é apenas um jogo de permanência no poder. Nesse jogo, sim. Precisamos de novas lideranças. Mas, onde achar?

  33. Se Lula não tivesse derrubado Brizola em 1989….

    Velhíssimo, o fantasma de Golbery do Couto e Silva continua nos assombrando. Foi ele que inventou Lula para tirar a oportunidade de Leonel Brizola ser presidente. E depois escanteou Lula, com Collor derrubando o “Sapo Barbudo”. Como o Brasil seria diferente, para muito melhor, se Brizola tivesse conseguido chegar ao Planalto. Golbery, mestre do xadrez, feiticeiro do mal. 

    O futuro? Chama o Newton Cruz 🙁

    1. Visão personalista da

      Visão personalista da história: esta não é feita por pessoas individuais, apenas, mas principalmente por forças político-sociais. Naquela época, o velho trabalhismo de Brizola já estava enfraquecido, e morreu com ele – sem dúvida uma grande liderança política. Sua era em termos nacionais acabou em 64, com o golpe civil-militar que levou a mais de 20 anos de ditadura, derrubando toda uma geração de trabalhistas, reformistas e revolucionários. Lula surge em outro momento histórico, quando o regime ditatorial começa a definhar, e surge como expressão de um novo (naquela época) trabalhismo, que hoje também já envelhece, e de uma nova esquerda. E é mentira que Golbery inventou Lula. Com essa visão, se amesquinha a importância de Lula e o que ele representa, e se enaltece Golbery, que foi o artífice do fim do regime militar, mas não cabe essa visão mistificadora acerca de seu poder. Parece aquele papo do antigo PCB (de Roberto Freire e da definhante URSS), que perdera o bonde da história e difamava o Lula como agente da CIA e marionete de Golbery…

    2. A saudade, e os restos de amor que não deram certo …

      Se o Lula …

      Fantasma de Golbery …que inventou o Lula …

      Quando a realidade não cabe no modelo, ora … que se retalhe a dita, até caber, reeditando Crime da Mala.

      O Brizola volta do exílio achando que os dilemas do populismo ainda tinham ressonância pelo país, e não quis compor um novo campo para o trabalhismo, disputando espaço com o sindicalismo emergente. Como velho caudilho, queria massas para sua re-unção como liderança trabalhista, cujas bases haviam se dispersado na repressão da ditadura e na falta de organicidade do PTB, carregado de oficialismo chapa branca. O Brizola sequer conseguiu se recompor com os velhos parceiros do PCB, estes sim com alguma organicidade preservada e com militância sindical ativa.

      O Golbery, conseguiu rachar o PTB, cacifando a Ivete Vargas e o velho fisiologismo petebista para tentar deter o Brizola. Não conseguiu, tentaram, depois dele pedir o boné, com o esquema de fraude na totalização dos votosem 82, não conseguiram.

      Quanto ao surgimento do PT, faltou combinar com as bases sindicais do ABC, que eles estavam no campo do Golbery.

      Na época, o MIchel Debrun escrevia na Isto É, e fazia a análise da conjuntura política, esmiuçando os projetos postos na mesa. O projeto do Golbery, esmiuçado pelo Debrun, passava pelo PP – partido que o Tancredo criou, compondo a direita do MDB e os setores mais liberais do PDS – e pelo racha do PTB.

      Em 89, o Golbery já estava arquivado. Só o Elio Gáspari ainda lembrava dele. E quem deixou o Brizola de fora, no segundo turno, foi o eleitorado, Assim como deixou o Covas.

      O PT surge como uma ação do novo paradigma político que se construiu na resistência popular à ditadura. Algo análogo ao que hoje o Nassif aponta com os paradigmas das organizações não hierarquizadas.

      89 foi um marco na construção da nova hegemonia na campo da esquerda. O Brizola virou coadjuvante do PT e o Covas embarcou no trezinho do metrô do neoliberalismo.

      Quando ao Newton Cruz …, ele só ainda é citado nos depoimentos da Comissão da Verdade.

    3. Nao há como concorrer com o que nao foi mas poderia ser…

      O que é está sujeito às dificuldades do real. O que nao foi, ora, teria sempre sido perfeito para quem queria que fosse. E o que um dia imaginariamente será — provavelmente no de S. Nunca, de tarde, depois da missa — também é necessariamente perfeito. Pena que nao é. E nem faz muita força para ser, prefere ficar atirando no possível e defendendo o ideal (falo do PSOL, claro). 

  34. Que novo cara-pálida???

    Brincadeira né Nassif. Você vai a um encontro de, como diz mesmo os petralhas, coxinhas, e sai dali julgando que o “novo” vai vencer o “velho” da política. Só em sonhos teatrais isto vai acontecer, haja visto a votação. O novo era Marina, mas foi descontruida pelo velho. O novo era Scaf, mas foi derrotado pelo velho. Sarney filho por acaso é o novo, ou a continuidade do velho caudilhismo? Ele entre tantos outros jamais irão largar o osso. Não há novo no Brasil, porque não há espaço para ele. E dizer que o Brasil tirou milhões da miséria é como dizer que a Africa entrou na era da evolução. Calma Nassif, menos. Se, e digo se, houvesse investimento em grande volume na educação pública, ao invés de construir estádios de futebol, emprestar dinheiro para países falidos, dar dinheiro para amigos de regimes comunistas, de gastar com cargos desnecessários e afora a roubalheira desmedida, talvez, e digo talvez, em 50 anos poderíamos ver o novo superar o velho. Até lá meu caro, muito lulinha, dilminha, sarneizinho, magalhaeszinho, alkminzinho, haddadzinho entre tantos e tantos políticos facistas deste país. 

  35. une

    fomos dirigentes estudantis nos anos 70/80, nunca fomos anarquistas, mas sempre legalistas e ganhamos muitas batalhas pela lei existente e procuramos eleger lideranças coerentes e pacificas.

    nunca aderimos ao destruir, mas sim contestamos oerrado e lostravamos SAIDAS.

    eramos participantes e invadiamos a camara municipal de santos sempre que necessario.

    acredito que devemos reativar no jovem a necessidade de participação, de fiscalização de contestação consciente

    então teremos um novo modelo. 

  36. As rádios populares/ o novo(fatalidades) virá(pode ser pra pior)

    Passei a ouvir rádios populares (no sentido de maior audiência pelo povo), domingo pela praia com meu walkman andando pela praia. Rádio tem uma enorme penetração. Nelas, podem-se ouvir entrevistados e locutores realimentando preconceitos. Não, a figura carismática de Lula não acabou (talvez entre minúcula parcela , ainda que multiplicadora), mas tá correndo muito risco (cá pra nos, se procedentes, bem merecidos). Não aprecio se referir com expressões tais como o “racionalismo raso de Dilma”,  nem a “erudição rasteira de FHC”. E, por falar em novo, isso é um outro preconceito, preconcepção, uma idéia de história retilínea: nada assegura, nem comprova que o novo, o futuro seja melhor, mas claro que há esperança, fé e ações pra tornar maior a probabiidade de que “bons tempos virão”.

    O duradouro capitalismo vem se transformando, cada vez mais novo, cada vez pior (mais concentração de renda, precarização do trabalho, escravização tecnológica, sem tempo livre pra… que seja livre, pra não fazer nada, pra meditar, pra pensar, pra brincar, pra ouvir música, o “direito à preguiça” : o sistema educacional brasileiro vai de mal a pior (uma reportagem no jornal nacional tocou nisso ontem, a falta de tempo de professores pra lerem, pra estudarem, pra fazerem cursos universitários ou mestrados ou doutorados nas coxas (Darcy Ribeiro metia o pau na escola brasileira, há no Roda Viva no YouTube), sem falar na falta de dinheiro, na má formação de professores e alunos já desde o ensino médio.

    Mas um fenômeno ouvi domingo numa rádio evangélica: nos EUA está ocorrendo uma liberação de dogmas dos evangélicos, ou de parte deles. Em enquete, por telefone, ouvi que tal liberação (não levar “a palavra “pro “mundo”, mas deixar “o mundo” “entrar na igreja, nos irmãos, irmãos e pastores que estão fechando os olhos pra tais contaminações  como quanto ao aborto, ao casamento sem papel, argola ou testemunhas, etc, enfim, contaminação pelas coisas do mundo. Tá aí uma deixa pra um artigo sobre religiões, mas exatamente este fenômeno. Postei e repeti referência, um dia desses, um vídeo em que Michel Lowÿ aborda equívocos que outros marxianos cometeram e cometem quanto a Marx e a Religião (evito o termo marxista, que lembra “istas”, seitas, sectários que abundam). No mais, ainda sobre a falta de tempo livre, não acredito em quem só pensa “naquilo”, o risco enorme de bitolação, de fechamentos, de ter encontrado a verdade e a luz, no espectro político, por exemplo. O medo ,e a repulsa à dúvida (sem dúvidas não se avança), das provocações (e não diferenciar, não sacar que tipo de provocação seja esta ou aquela), e o lugar seguro das certezas e das convicções, e a pecha contra os que saem de suas linhas, contra os que são “do mundo”.

    Desculpe a Irmandade que ocupou, tomou o Posts do Dia, que acho que afasta , como acho que já afastou, participantes, potenciais participantes. Os desviados são em franca minoria (claro, há a linha editorial do blog, não me refiro a ela), mas são logo tachados disso e daquilo. Um queridinho do blog chegou a classificar (hierarquizar, do alto de seu pedestal de esquerda, ou de estereótipo de esquerda ou centro-esquerda) sobre “a direita do blog” (sic.). Divisões internas tão tolas. As críticas que aparecem postadas são suaves, principalmente quando o autor é um Nassif, ou um doutor com curriculo impressionante, dispensável, pois o que vale é o artigo, mas pra usar o recurso do argumento de autoridade que impressiona alguns ou muitos. Bato na tecla, chega a ser espantoso que (deduzo) os 300 ou 400 comentaristas aplaudiram o Por Que Apóio, manifesto de Nassif, me pareceu não terem lido com senso crítico (na época toquei nalgumas contradições, e que não vou repetir). Outra pessoa escreveu um dos aspectos apontados pelo Nassif, e, por nãos er Nassif, a Irmandade caiu de pau. Sem tempo livre, sem tempo pra pensar, masturbação política (nada contra masturbação, nem contra política).

  37. Governo Dilma

    No início do governo  de João Batista Figueiredo, o ex presidente Geisel disse que o governo de Figueiredo não tinha rédeas. Mesmo como petista não tenho como não admitir, o mesmo acontece com o governo de Dilma Rousseff. Não há como justificar tamanho descalabro e a lentidão do governo para tomar decisões. Num país em que o povo é capaz de levar às ruas um milhão de pessoas numa numa parada gay, segundo dados do jornal El País e outro tanto de evangélicos em suas manifestações, é de se perguntar onde está o brasileiro que assiste cabisbaixo e mudo a corrupçãoque corroi e destroi o país? parafraseando Millor fernandes: saudade do F igueireo e da gonorreia!1

     

  38. Fim do “lulismo” na USP,

    Fim do “lulismo” na USP, baluarte do conservadorismo? Os jovens da USP representam os brasileiros? Aliás, os jovens alunos das universidades públicas, via de regra, representam as chamadas “elites” e tão somente. O que pensam os jovens trabalhadores, no chão de fábrica, nas periferias, no campo, no Norte e Nordeste?

    Achei o texto infeliz, apesar do respeito e do apreço pelo Nassif. Mas, já a algum tempo desconfio de suas análises.

    Realmente é muito cedo para decretar o fim do “lulismo”. Para o bem do Brasil.

  39. O fim do lulismo e do fernandismo

    Como é bom conhecer a opinião de pessoas esclarecidas que viram, viveram , souberam  e sabem observar, com isenção,  os momentos políticos que temos vivido. Parabéns pela clareza e concisão.

  40. FIM DO CAPITALISMO

                                 

     

    CRISE DO CAPITALISMO

    Se o sistema financeiro fosse um organismo vivo seria diagnosticado atacado por infecção generalizada. Qdo se tenta compreender pontualmente o que acontece com a economia é a mesma coisa do médico que tenta tratar do paciente focando somente num foco infeccioso, esquecendo do restante.

    Uma analise mais abrangente é de alarmar. O que adianta tratar de uma ferida somente se todo o restante padece de infecção generalizada?

    O paradigma financeiro econômico mudou radicalmente nas ultimas décadas. Antes procurava-se a estabilidade, tanto para as empresas como para os funcionários. Hoje o que predomina é a terceirização e os empregados satisfazendo-se com o salario que possibilite apenas a  sobrevivência.

    O grande capital, vive hoje muito mais da especulação do que da produção. A participação da indústria passou de 27,5%, em 2011, para 26,3%, em 2012. “Se destruo a indústria de transformação, o setor de serviços sobrevive? A participação da indústria no PIB é a menor já registrada pelo IBGE nas contas anuais do país.

    Já o setor financeiro, nada de braçada e qdo se cansa, sobrevoa num céu de brigadeiro.

    Não existe mágica no capitalismo. Se não existe um mercado pujante, dinâmico o capitalismo é capenga. O Brasil vive para satisfazer minorias financeiras e interesses políticos desde a monarquia. É assustador perceber que os detentores do poder não expressem a mínima preocupação com planejamento de longo prazo. A elite acumula riqueza de crise em crise, políticos oportunistas, livram o seu em paraísos fiscais, a burocracia emperra, a indústria diante deste cenário prefere investir no mercado financeiro do que na produção.

    A economia é toda engessada como conseqüência de uma série histórica de equívocos e de atitudes interesseiras levadas a cabo no interesse de grupos e de minorias que se beneficiam egoisticamente, ignorando solenemente o conjunto da Nação. Uma Nação forte é reflexo de um povo forte.

     Todo plano econômico baseado em realidade factual que desconsidera o complexismo do todo da sociedade, gera bolhas de prosperidade que mais cedo ou mais tarde estoura, gerando mais inflação e recessão, até a construção de Brasilia é um exemplo, infelizmente, desta realidade distorcida.

    Esperar que a sociedade humana, um dia se organize de forma equilibrada e equanime esta mais pra utopia do que possibilidade real.

    Esperar uma sociedade socialista equilibrada é utopia.

    O que se pode fazer é o que se fez historicamente até hoje, o mais forte domina e o poder se alterna naturalmente consequencia do movimento das forças politicas. Cada sociedade que possibilita aos cidadãos melhores condições de instrução e erudição é a que se livra mais facilmente do fundamentalismo e dos extremistas, que são os causadores dos infortunios.

    As politicas econômicas que vigoram no mundo são uma mistura de Keynes e Hayek, porem o que verdadeiramente predomina, são os interesses daqueles que detem o poder, a ganancia a prepotência e a indiferença geralmente é o que orienta o homem, desde que o mundo é mundo.

    Aqui no Brasil.  

    Se a consolidação das leis do trabalho que unificou a legislação trabalhista em maio de 1943, foi uma coisa boa para o sistema financeiro e para a prosperidade do País, porque ainda hoje o informalismo da classe trabalhadora é extremamente elevado e porque as empresas de grande porte e as multinacionais terceirizam a maior parte de suas atividades?

    Fora micro, mini e pequeno empreendedor/empresário apenas o governo investe.

    Médios, grandes empresários e grupos econômicos o que fazem é pegar dinheiro do Estado (via emprestimo e sonegação) e aumentar patrimônio e “investir” no mercado financeiro.

    Esta aberto o campo para os defensores das teorias da conspiração.

    O que vem por ai?

    Governo centralizador mundial?

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    1. Frase emblemática

      Caro Luis,

      Bem contextualizado e emblemática esse seu questionamento final. Teoria da conspiração global, quem sabe? Bem provável que apareçam cada vez mais aos nossos olhos. Prefiro um inimigo declarado do que um amigo oculto, como dizia meu amigo Zé do Boné. Abraço e saúde.

    2. Frase emblemática

      Caro Luis,

      Bem contextualizado e emblemático esse seu questionamento final. Teoria da conspiração global, quem sabe? Bem provável que apareçam cada vez mais aos nossos olhos. Prefiro um inimigo declarado do que um amigo oculto, como dizia meu amigo Zé do Boné. Abraço e saúde.

  41. movimento cíclico

    Luis, embora respeitando sua visão dos acontecimentos, penso que o resultado das eleições de 2014 nos mostra não um movimento retilíneo de avanço, não obstante a reeleição da Presidenta Dilma, mas sim, um preocupante movimento cíclico de retorno a um conservadorismo, do mais tacanho que podemos ter.

    O congresso eleito, o mais conservador e fisiológico dos últimos anos, mostra que essas forças estão retornando e não mostram nenhuma nova forma de pensar, mesmo conservadora. O expediente utilizado é o mesmo desde a década de 1950, só que com mais sofisticação.

    A esquerda, por sua vez, demonstra perda de foco e fôlego, justamente pelo que você bem definiu. As pautas estão pulverizadas, cada grupo “puxando a brasa para sua sardinha”, ou seja, o individualismo de nosso tempo sobrepujando o coletivo. Na história da humandade, não consigo me lembrar de alguma conquista feita por grupos pulverizados. Sempre houve alguém que direcionasse as ações, alguém que falava uma linguagem comum a todos, mostrando que as questões que afetam a todos ou a grande maioria estão em primeiro lugar. Enfim, o líder.

    Neste sentido, penso ainda que Lula não exauriu sua força, visto que sua linguagem continua acessível e ele não se mantém apartado dos problemas do País e do mundo. Serra, por sua vez, revigorado pela eleição a Senador, vai tomar o protagonismo das ações da oposição.

    Por fim, é clara a carência de novas lideranças, pessoas com pensamento abrangente, observando o que acontece não só no Brasil, mas no mundo todo. Aí o espaço fica aberto para um Eduardo Cunha da vida… 

         

  42. De volta ao Futuro parte 1

    Instigante o tema e diretamente ligado à REFORMA POLÍTICA que necessitamos mais do que água!!!

    O texto, à principio parece mais um exercicio de intelectualismo raso que critica, pois se trata de um homem do futuro daquia 500 anos falando do passado de 400 anos, ou seja 100 anos à nossa frente. Não sou tão otimista, pois não acredito que “as coisas” se ajeitem por si mesmas. O “fim da história” apregoado nos anos 90 não ocorreu e não rumamos inexoravelmente para uma social democracia no mundo. O mundo continua uma latrina, e a internet é uma  lupa que permite observar a sujeira bem de perto. Temos que nos reformar pois o jogo político atual pode nos confrontar com Andrés Sanches Presidente do Brasil e Eurico miranda Presidente da Camara, ou Malafaia, ou Crivella. O analfabetismo hoje tem outro sentido do dos anos 60. Não basta saber ler e escrever, tem que ter habilidades financeiras digitais e sociais. Na última, o numero de analfabetos sociais vem crescendo em um ritmo ALARMANTE. Enfim, acabo aqui as digressões porque preciso ganhar a vida.

  43. https://www.facebook.com/geraldo.d.pedro

    Pensar no fim do Lulismo e do FHCismo nestes termos é como pensar no fim do debate entre esquerda e direita; entre o pensamento liberal – nel liberal – e o socialista; entre progressistas e conservadores. Em fim, penso que seja um grande equívoco, já que, dificilmente, desde o ápice da ditadura nos anos sessenta – precisamente o momento em que foi decretado o AI-5 – houve momento mais polarizado como o que este que vivemos. As últimas eleições não me deixam mentir. A pauta da Bienal da Une reflete tão somente uma qualificação maior do debate político no âmbito da esquerda. De fato, o discurso marxista, e depois dele, o discurso marxista gramsciliano, que encantaram gerações no passado, tiveram que se aprimorar incluindo aspectos pelos quais Marx e Gramsci não dão conta: negros, gays, religiões, etc. Aquilo a que alguns sites de direita chamam de esquerda gayzista, atéia, bolivariana, maconheira, lulista petralha, negra, comunista leninistra trotskista do fórum de São Paulo.  É possível dizer que diante de um certa fragmentação dos discursos consequência direta dessa melhor qualificação, não há um líder que represente essa esquerda hoje. Isso é fato. Mas não se pode dizer contudo que essa liderança não possa mais surgir. Eu aposto as minhas fichas no Haddad.  No âmbito conservador não se pode negar que Aécio Neves ocupa a posição de lider. Sim, ele incorpora toda a pauta neoliberal e reacionária, inclusive com grandes lastro fascista. É um anão, frente a FHC. Não agrega em torno de sua figura débil de playboy, fanfarrão, mas incorpora todo o discurso da direita que apostou suas fichas contra essa esquerda, materializada em Dilma e na distribuição de rendas que tanto ódio gerou nesses segmentos conservadores.  O Congresso de Eduardo Cunha, Renam Calheiros e Jaír Bolsonaro, reflete majoritariamente uma vitória temporária do conservadorismo  – que não espelhou vitórias em candidaturas majoritárias, diga-se de passagem,  – tem també em Jean Wyllys, um representante dessa esquerda gayzista, atéia, bolivariana, maconheira, lulista petralha, negra, comunista leninistra trotskista do fórum de São Paulo. Temos que reconhecer isso.

     

  44. Ela Se Move : ver em Fora de Pauta

    Mangabeira Unger novo Ministro Assuntos Estratégicos (genial, mesmo quando erra, mas tem o mérito de provocar o pensamento petrificado ).

    Ciro Gome na CSN.

    Ver em Fora de Pauta.

  45. Lulismo ou não
    O milagre economico do Japão sem duvida se deve ao carater e responsabilidade do povo japones, mas a grande alavancada foi a de criar empregos e distribuir a renda em forma de salarios. A diferença de salario de um faxineiro e de um diretor no Japão não passa de 4 vezes numa empresa nacional de até medio porte e no maximo de 10 vezes numa empresa de grande porte, enquanto que aqui no Brasil não tem muita referencia, mas sabe-se que chega a 100 vezes ou mais.

    Os japoneses não tem preconceito de raça, mas tem preconceito de pobreza, pois a partir do milagre economico, o lema era, ” pobre por que é vadio, o emprego tem para todos”O salario liquido de um faxineiro no Japão sem horas extras gira em torno de U$ 2500,00/mes e o salario minimo é c.a U$ 1500,00. Os serviços sujos, pesados e fora de horario são os mais bem remunerados.

    A grande maioria dos trabalhadores após a faculdade começam ganhando o salario minimo, mas não sujeitam os serviços como a de faxineiro mesmo sabendo que são melhor remunerados.

    Atualmente no Japão vivem c.a de 3 milhões de estrangeiros tralhando nos serviços rejeitados, inclusive brasileiros que chegam um contingente de 300 mil. Ainda que erronea, as diversas bolsas salarios que o governo tem dado nos ultimos nos, tem tirado muita gente da pobreza extrema e movimentou a economia principalmente no nordeste, onde há muita gente que ainda passa o dia com um refeição(se é que dá pra dizer, um prato de feijão com agua e farinha). Historicamente o nordeste brasileiro sempre foi sacrificado em todos os sentidos desde a epoca do Brasil colonial e depois na fase dos imigrantes e da industrialização do pais. Veja, para onde vieram a grande maioria dos imigrantes? Para onde vieram as empresas estrangeiras? A grande maioria vieram para o sul e sudeste onde não tinha problema climatico, tudo que se planta dá , geograficamente tudo mais facil e era mais estruturado. Não tem estrutura no nordeste? Até tem, mas grande maioria foram feitos para atender a massa dos elites e dos coloneis e até hoje ainda não vejo muita diferença. Na epoca da industrialização do Brasil( aliás foi feita de forma desastrosa) a grande massa de M.O foram buscar no nordeste. Hoje os estados do sudeste que são considerados os mais desenvolvidos se deve a essa massa de M.O, certamente se não fossem eles não seriam o que hoje são, entretanto, foram sempre subjulgados e rejeitados. As bolsas do governo, apesar de ser pequena, ainda assim ajuda até em minimizar a imigração para estados do sul, evitando assim a formação de novos bolsões de favelas, criminalidade e necessidades dos governos em ter que aumentar e melhorar a infraestrutura local. Para complementar, no Japão, hoje, não existe nenhuma escola publica gratuita em todos os niveis, o sistema de saude do governo, quando utilizado, terá que pagar 30% da taxa de referencia de uma consulta ou de cirurgia, isto enquanto o pagamento está dentro do prazo de validade. Os trabalhadores não ganham vale transporte( tarifas são caras), o kilo de carne custa R$ 400,00, uma cabeça de cebola ou de batata R$ 2,50. a energia eletrica para um casal de idoso que possui calefação de casa a querozene, aquecedor de agua a gás, com geladeira, TV, iluminação e maquina de lavar roupa, gastam em media R$ 450,00/mes, aqui no Brasil talvez ainda estaria na faixa da tarifa social. Para terminar, a aposentadoria oficial está limitado a R$ 2200,00 e não tem 13º salario, aqueles que não fizeram uma economia durante a vida ativa, certamente estarão passando dificuldades ou estão imigrando para regiões da Asia onde o custo de vida é mais barata para terminar o resto da vida que ainda tem direito.

  46. Hoje o Datena decretou o fim

    Hoje o Datena decretou o fim do PT na Band News. Segundo ele, o PT, não a Dilma que é honesta, acabaram com o país. Roubaram dizendo que era pro partido mas ficaram com a grana no bolso. Tem que acabar com o PT, significa acabar com o Lula??????

    Este é o mote desde o mensalão.

  47. … então a direita e a

    … então a direita e a financeirização da economia

    tomaram conta do pedaço.

    essa hegemonia no mundo vem de há um bom tempo….

    o projeto progressista representado por lula evitou o que aconteceu na europa há tempos:

    a tomada do poder político  – governos – pelos financistas e mercadistas….a tal da troika…

    desemprego em massa lá…

    aqui, pleno emprego…

    esse é o fim do  lulismo?

    talvez seja, mas para o próprio desespero de quem pensa assim…

    pois o que notou nas última eleições foi a vitória do projeto

    progressista mas um estranho avanço do retrocesso!!!

    va de retro, satanás!!!

    ou com mais humor:

    vá de reto, satanás!!!!

    ou, em defesa da praxis política:

    mobilização social, já!!!

     

  48. a questão é simples

    A questão é muito simples, o psdb pioriza a economia e o PT a politica social.

    Quando o Pt tinha recurso, oriundo do plano real de FHC, nadou em marés de contentamento, d=reduzindo a desigualdade social, mas com intenções também de se pertuar no poder, com a politica do voto do cabresto.

    Agora que a economia está pessima, o PT que não tem o menor conhecimento economico, vem querer tirar os direitos dos trabalhadores, mostarndo que qndo tem recursos o Brasil vai bem, agora qndo por incopetência própria, vindo da epoca do Lula, começa a cortar direitos.

     

    O pior de tudo e que o eleitorado do PT, coloca culpa nos países de primeiro mundo, na midia, na economia internacional, na justiça, daqui a pouco até no capeta, e não assume a culpa pela incopetência e despreparo.

    Já está comprovado o PT foi o pior partido que ja esteve no camando do Brasil, tanto que a eleição a maioria  da população não votou na Dilma, ou seja no PT.

    É só peguntar ao povo, PT virou sinônimo de corrupção, o Pt se tornou um novo PMBD.

    Os socialistas do PT vão bem e obrigado, todos faturando milhões e vivendo uma vida de um capitalista de primeira.

    1. Nos fale sobre o corte de

      Nos fale sobre o corte de direitos,a tecerização,a fome o desemprego o FMI e a privataria,banestado,proes,precatórios,mensalão o mensalão da compra de votos para reeleição,f com os aposentados,f com os professores,o escandalo da parabolica, aumento da divida publica sem uma contrapartida,racionamento ou apagão eletrico o verdadeiro de 9 meses,o aumento da carga tributária de 24% para 33% enquanto era desmantelado o setor publico,bio pirataria,perdão da divida da globo (acho que isso o Lula tambem fez),o sumiço do gas,aqui rolou não tinhamos gás de cozinha,o da carne ….agora pode está cara mais eu tenho a opção no açougue.

  49. Com todo respeito à USP, se

    Com todo respeito à USP, se tivessem alguma habilidade de prever o futuro próximo, teriam previsto a própria falência. Com todo respeito a você, tomar como verdadeiro o depoimento sobre a percepção de um único professor com um grupo  de pessoas limitado social e geograficamente é puro mervalismo. Ensino e entre meus alunos há aqueles que acreditam que este governo não os representam. Os argumentos são juvenis. Se há algo de bom nas ações de governo, dizem que não é mais do que a obrigação. Se há algo de ruim, torna-se a prova cabal da incompetência.

    Meus alunos que pensam assim vieram da classe média pré-lula, aquela que teve que dividir os aeroportos e abrir mão do conforto das empregadas domésticas. Estes jovens veem notícias e já têm certeza de que estão bem informados e já saem opinando sobre tudo. Geralmente repetem o que leram. Na linguagem popular: são boiadas. Eles são novatos no jogo. Cresceram vendo surgir vagas em universidades, créditos de estudo, empregos, ciência sem fronteiras e pensam que isso sempre esteve aí, é tão natural quanto o nascer do sol toda manhã. 

    A única maneira de cairem na real é quando a oposição assumir o governo. Ao cumprir seus compromissos, os direitos que eles acham que sempre estiveram aí começarão a sumir. Neste momento eles sentirão que a verdade era outra.

    O lulismo não é só a figura vde Lula. Há substância, que é o “empoderamento” da maioria pobre da sociedade. Por isso Brizola voltou, quando vaticinavam sua morte. Por isso Arraes foi reeleito após darem-no por dinossauro político. Por isso Getúlio é apontado coma referência. 

    Meu caro Nassif, o vaqueiro é que deve comandar a boiada. Não o inverso. 

    1. Perfeito!
      Sem falar da falta

      Perfeito!

      Sem falar da falta de interesse pela historia do Pais.como posso levar a sério jovens que chamam vitimas da ditadura,de terroristas e outros que diz que Brasil ganhou dinheiro com a China e gastou tudo e não fez nada.tudo isso só por que leram algum lunatico no facebook.O simplismo e mediocridade impera,esse jovem são preocupados com o planeta! fala para eles que vai racionar a energia e será priorizado apenas o consumo em hospitais e Escolas,e será reduzido para recarregar seus celulares.

  50. Com Eduardo Cunha e Renan
    Com Eduardo Cunha e Renan Calheiros,no comando de casas tão importantes de nosso país poderemos esperar o que deste brasil?!Vamos morrer sendo o país do futuro e este futuro nunca chegará, talvez para os meus tataranetos, quando esta corja de ter partido para uma outra!!!!!!

  51. O Lulismo e a distribuição de renda

    As políticas sociais, o aumento do Salário Mínimo e o aumento do emprego com carteira assinada vão possibilitar a continuidade do Lulismo, apesar do intenso ataque que vem sendo praticado pela maior parte da grande mídia,

    Muito provavelmente em 2018 veremos a vitória do Lulismo, com ou sem o PMDB.

  52. Para quem gosta de música
    Scorpions – Wind of Change Tom: CIntro: F  Dm  F  Dm  Am   Dm Am G  C C               Dm I follow the Moskva               C Down to Gorky Park                  Dm      Am7  G  C Listening to the wind of change                  Dm An August summer night                  C Soldiers passing by                  Dm      Am7  G Listening to the wind of change Interlúdio:  F  Dm  F  Dm  Am  Dm  Am  G C                     Dm The world is closing in              C Did you ever think                     Dm          Am7 G     C That we could be so close  like brothers                     Dm The future’s in the air                    C I can feel it everywhere                  Dm      Am7   G Blowing with the wind of change Refrão:C     G         Dm           GTake me to the magic of the moment     C     GOn a glory night         Dm            G             AmWhere the children of tomorrow dream awayF              G     Cin the wind of change                    Dm Walking down the street             C Distant memories                   Dm         Am    G Are buried in the past  foreeeeeeever C               Dm I follow the Moskva               C Down to Gorky Park                  Dm      Am   G Listening to the wind of change C     G         Dm           G Take me to the magic of the moment     C     GOn a glory night          Dm            G                  AmWhere the children of tomorrow share their dreamsF            GWith you and me Am The wind of change        G                        Am Blows straight into the face of time                            G Like a stormwind that will ring                               C The freedom bell for peace of mind                    Dm Let your balalaika sing                         E What my guitar wants to say Solo: F  G  E  Am      F  G  Am      F  G  E  Am      Dm  D9  E C     G         Dm           GTake me to the magic of the moment     C     GOn a glory night          Dm            G             AmWhere the children of tomorrow dream awayF              Gin the wind of change. ( F  Dm  F  Dm  Am  Dm )

  53. Fim do lulismo

    Muito interessante a reflexão, porém um tanto apressada. Atribuo ao pessimismo do momento presente com a eleição do Cunha e a ideia que se passa na mídia de fim do país. A eleição sequencial dos candidatos do campo popular mostram a força do Lula e dos projetos progressistas de inclusão social. BASTA que se prossiga, realmente, nesse rumo. Acho que a presidenta só não será uma liderança popular se não quiser. Ainda acredito que ela sairá deste ostracismo absurdo que se impôs (ou uma má assessoria impos). Mas, devo admitir, líderes como o Lula são difíceis de aparecer.

  54. dasdoo que o professor falou,

    dasdoo que o professor falou, que os alunos não querem saber da história recente,

    cabe a pergunta aoprofessor e aos alunos:

    isso tudo não caberia num volume intitulado O Elogio da Ignorancia?

  55. lulismo e fernandismo

    Penso que a principal discussão mais importante a ser colocada hoje não deve  ser o fim do lulismo(no qual não acreditto) ou o fim do fernandismo(no qual acredito). O cerne da questão passa necessariamente pelo entendimento do que é ser novo ou ser antigo. À medida que o Estado inchou os Partidos Políticos se diluiram. A maioria deles são fantoches na mão do poder econômico, que no apagar das velas é o que rege o mundo com raríssimas ecessões (vide Cuba). O que deve ser feito é uma profunda mudança no sistema econômico e político, caso contrário o novo que a maioria prega não passa de pura balela!

     

  56. Faltou se colocar aqui a

    Faltou se colocar aqui a questão do nacionalismo, da proteção das nossas empresas, o repúdio aos estrangeiros que sempre nos saquearam e quando pensamos que isso era coisa do passado, está mais vivo do que nunca, da proteção das nossas riquezas, a condenação de políticos corruptos e entreguistas, a falta de patriotismo e a noção de que temos que desenvolver o país com prazo determinado, a questão da dívida pública e a sangria de recursos roubados da nação e chancelados por justificativas que apenas escondem o roubo, o torna legal perante a justiça, isso é que deveria ser pauta urgente desses grupos citados acima, mas a alienação e a ignorância ainda é o que impede essa consciência de aflorar, deixemos de ser alienados, não somos desenvolvidos por causa de um grupo de bandidos que, sob as mais absurdas justificativas, deixam que americanos e europeus nos saqueiem como nunca com a ajuda dessa bestas corruptas e entreguistas sob a justificativa que isso é o caminho do desenvolvimento!

  57. Somente após o terceiro

    Somente após o terceiro mandato de Lula poderemos pensar em algo diferente do lulismo, antes não é possível, já que a possível vitória de Lula e seu retorno a presidência em 2019, fortalecerá o governo petista e, consequentemente, boa parte do eleitorado lulista ficará aguardando o indicado a sua sucessão. E, caso seja alguém que cause impacto junto a população brasileira o lulismo ainda terá mais alguns anos de participação política no Brasil, com enormes consequências de permanência do governo progressista, embalando estados e municípios, e irá aparecer outros grandes nomes que podem estimular a continuidade do petismo na presidência. Meu nome a ser indicado por Lula para 2022 é o de Fernando Haddad, minha opinião pessoal.

  58. Não é hora de derrotismo. Não

    Não é hora de derrotismo. Não podemos fazer o jogo da direita. O governo tem tudo para arrumar sua comunicaçao e se contrapor a esta onda de fim dos tempos. A oposiçao nada tem a apresentar que a ameaça de caos. Basta o governo ter uma agenda positiva, criar e lançar novos programas e projetos, mostrar trabalho e resultados. Vamos ganhar em 2018 e 2022.

     

  59. Nassif dando de Dr. Pangloss Antes assim q competindo c/ o PIG

    para ver quem bate mais na Dilma (e de um modo mais machista de fazer isso, criando “personagens” psicológicos, usando fotos indecentes dela como se chorasse, etc). 

    O ideal, como o próprio nome diz, nao existe, pelo menos nao ainda. O que temos é um governo com mil defeitos, mas que representa a melhor força atual, e que precisa ser reforçado e ajudado, nao esculhambado. Isso nao impede críticas, mas aconselha que nao sejam usados certos “métodos”. 

    1. Prezada Anarquista
      seu

      Prezada Anarquista

      seu protótipo do politicamente correto é o Idelber. Não consigo me igualar a ele. A propósito, já coloquei fotos do Lula,m FHC, Mantega e outros chorando. E ninguém me acusou de feminismo.

      1. Errado várias vezes Como sempr está qdo imputa coisas aos outros

        Para começar, você nao sabe nada do meu protótipo de politicamente correto, até porque tenho horror dessa expressao e nao tenho protótipo nenhum a esse respeito. Em segundo lugar, por mais que eu esteja te criticando, tenho apreço pela justiça e nao te ponho no mesmo nível do que UM DADO ASPCETO do Idelber que se revelou recentemente; espero mesmo que você nao se iguale a ele nisso (mas há outros aspectos dele em que ele dá de 10 em você. lamento; pelo menos o Idelber de 2010, que parece que pirou e nao existe mais). Em terceiro lugar você está dando uma de joao sem braço. Colocar foto de alguém, mesmo chorando, é uma coisa. Colocar determinadas fotos é outra; depende do discurso subjacente. E é claro que mesmo diante de fotos maliciosas com FHC ou Lula a acusaçao de “feminismo” seria ridícula (ainda mais da sua parte… rs), esse é um paralelo completamente enganador. Ora, ora, Nassif. 

          1. O embarque na crítica

            O embarque na crítica exacerbada na procura por uma posição no plano dos arutos da impacialidade, também acho que Nassif anda querendo doutrinar Dilma por deveras. Será que vai se perder como tantos que ele já apoantou na velha mídia?

        1. O IDelber praticava tudo

          O IDelber praticava tudo aquilo desde 2008. Não divulguei na época para não baixar o nível e para não te deixar decepcionada.

          1. Divulgou sim; mas nao muito abertamente

            Lembra de um breve diálogo seu com uma comentarista chamada Raquel? Eu li. Achei péssimo, mas calei. Uma coisa desse tipo, se denunciada, nao o deve ser sob forma de fofoca… 

            Sabe, Nassif, mesmo quando a gente está com posiçao contrária à de outra pessoa, ou a uma outra posiçao, e mesmo que tenha motivos muito fortes para isso, acho que nao se deve usar qualquer meio para detoná-la. Espírito de justiça e de verdade é essencial. Nao digo que você faça isso habitualmente. Mas as vezes escorrega. 

            Nem Idelber nem você sao seres unilaterais, sempre certos ou sempre errados. Os humanos nao sao assim, ninguém é. O que eu disse essencialmente sobre ele no meu último comentário foi que ele tem também, ou pelo menos tinha, aspectos muito positivos. Era um analista político excepcional, muito lúcido, e dentro de uma perspectiva de esquerda. Isso nao desaparece por causa dos outros aspectos que ficaram mais públicos ultimamente. Nem mesmo se ele era hipócrita em seus discursos — e nao creio que tenha sido EM TUDO — ainda assim os discursos eram bons.  

            Para aliviar o clima, vou deixar uma cançao do Chico a esse respeito: 

            [video:https://www.youtube.com/watch?v=vWlYk4fGpek%5D

            Link: https://www.youtube.com/watch?v=vWlYk4fGpek

             

        1. Pois é. Nenhum deles passa o discurso d q o chorador tá perdido

          O problema é o discurso subjacente à foto. Nenhuma dessas fotos é indecentemente maliciosa. No máximo a segunda sugere hipocrisia de FHC. Mas é algo muito diferente do que sugerir uma Dilma perdida, sem saber o que fazer. Foi horrível aquilo, nao sei o que o Nassif acha que vai conseguir com o tipo de oposiçao que está fazendo. Será que ele acha que vai convencê-la? Conseguir tutelar a pobre despreparada? (IRONIA ON, claro). 

          1. Tô contigo nesta!  Também não

            Tô contigo nesta!  Também não gostei nada da foto; não pelo choro, mas porque o momento é de extrema exposição e as fotos dos outros personagens compunham um quadro muito delicado, comprometedor até.  FHC sorrindo, debochado como sempre e Dilma com uma expressão… Desnecessário, para dizer o mínimo.

          2. Desnecessário e PREJUDICIAL

            Nada de bom pode sair da esculhambaçao do governo, só apoio à Direita. Com todos os defeitos, esse governo ainda é a melhor força política de que dispomos. 

          3. A oposição não precisa sequer
            A oposição não precisa sequer “dividir para conquistar”; nós facilitamos demais a vida deles…

          4. A questao é q o Nassif provavel/ nao se inclui nesse “nós”

            Ele parece achar que pode pairar acima das forças concretas que se opõem, afinal “nao há mais lulismo e fernandismo”. Pois sim. 

      2. Idelber, choro e feminismo

        Nassif,

        o que o Idelber tem a ver com isto? Não tem a menor lógica a inclusão do nome dele aqui. Nem é digno de você, que geralmente procura convencer pela lógica e pela razão, não pelo ad hominem.

        E é lógico que ninguém te acusou de feminismo por postar fotos de Lula ou FHC chorando. O contexto é outro, nem FHC chorando é o oposto de Dilma chorando, nem feminismo é o oposto de machismo.

  60. Belo texto

    Pena que não tenha nada a ver com a realidade, a começar pelo título.

    O fim do lulismo ainda está longe.

    E o Fernandismo nunca existiu.

    Texto para daqui cem anos possa ter coerência com a realidade – infelizmente estamos longe desse utopia Nassifiana –

    1. de certo não mora em sp
      Ou se mora, é. Militante.
      Com todo respeito, infelizmente sabemos que em SP nada a vê, tem forte influência no resto do país.
      Aqui o Suplycismo era tão grande quanto o lulismo. Quer dizer, um pouco mais que os partidos nanicos. Alckmin? Melhor trocar de assunto. O lulismo não existe em São Paulo.
      Aqui tem peso decisivo na federação. E o lulismo na reserva, quse vazio.

      1. Moro em São Paulo aqui o que

        Moro em São Paulo aqui o que impera é o burrismo. Ouvi de pessoas que se acham cultas é claro pois somos de São Paulo:

        que falta da agua é por que”todo mundo vem pra cá”.Isso é São Paulo um estado decadente que sua ilustre USP abriga um antro de estrupadores.

      2. Vc está se auto-contradizendo

        Ou diz que em SP tudo é diferente do resto do Brasil, OU que SP tem peso decisivo no país. As duas coisas nao dá… Porque o fato 1 mostra que o fato 2 nao é tao verdadeiro como o paulicentrismo dos paulistas acredita que é. 

  61. A rigor, não há e nunca houve

    A rigor, não há e nunca houve fernandismo, a não ser que com este termo se designe o que FHC representou na presidência. Já o dito lulismo pode ter sido (ou é) algo mais consistente devido a seu apelo e apego popular, algo calcado num carisma em que grandes parcelas da população brasileira identificaram a si mesmas e seus anseios. Há sim muito de messiânico em nossa formação cultural. A análise do Nassif é acertada em muitos pontos, mas não prevê que nesse “novo” que emerge doravante haja o velho messianismo, que pode ser manipulado pela grande mídia (como foi com Collor – e deu no que deu) e em suas reverberações nas novas mídias, via redes ditas sociais, na verdade, virtuais.

    Isso é diferente de um carisma que se construiu natural/culturalmente com Lula em sua ligação com o PT – um partido finalmente “orgânico” (num país sem grande tradição partidária digna do nome) – e que não era artificial em seus laços com os movimentos sociais. Não nos esqueçamos de que o PT foi fundamental na renovação das esquerdas, em termos mundiais, tendo nascido do fracasso do PCB e de mais recentes organizações marxistas, além dos populistas e trabalhistas de pré-64 – todos estes foram combatidos pela ditadura, além de terem pagado o preço da derrota e do isolamento também por seus próprios erros políticos. Até que na abertura democrática, o PT surgiu como uma frente de esquerda que reuniu desde organizações trotskistas a grupos católicos; de novos sindicalistas pragmáticos (inclusive operários, inclusive o Lula), sem ligação com partidos, a intelectuais socialistas e social-democratas. Em outra época e lugar, algo não muito diferente das frentes de esquerda democrática que surgem na Grécia e na Espanha atualmente. Como será o Syriza no poder?

    O PT chegou ao poder, em situação complicada, e nele sofreu os desgastes dos anos de sucesso com Lula e de relativo malogro com Dilma. Cabe ao PT se reinventar, e já há movimentos nesse sentido, sem que necessariamente se tenha que fazer a “refundação” do partido, como propõe Tarso Genro e outras lideranças. A ideia de refundação pressupõe a tabula rasa, um começar do zero, ou a volta imposssível a uma origem impoluta – que não existe. É preciso pensar a coisa como um processo dinâmico, num devir, em que muitas das questões apontadas por Nassif são importantes, principalmente porque os tempos mudaram, e sempre mudarão. Esse é o ritmo da vida cultural, e quem fica parado é poste, e quem anda pra trás é Michael Jackson!

  62. No momento ainda estamos sem alternativas

    Mesmo Marina Silva que se apresentou como terceira via, se comportou como uma vertente do Lulismo em 2010, e como uma vertente do Fernandismo em 2014, para 2018 provavelmente manterá a postura de  vertente do Fernandismo, para tentar ocupar o lugar do PSDB.

     

    1. Besteira Roberto

      Faça a Dilma a reforma ministerial com 14 pastas e 72 secretarias e daqui a duas semanas toda esta pauta urubuzenta da mídia desaparece.

  63. NOVO??

    Nassif,

     

    O novo penso que você vem pregando é em parte resultado das movimento populares da Grécia, Espanha e Eua, bem como o do Brasil de 2013.  No entanto se olharmos para esses movimento observaremos que eles permitiram que a direita neoliberal-conservora e submissa a Troika assumissem o poder, com exceção aos “Eua”. Embora Obama tenha se curvado ao Tea party. 

    No Brasil tem sido a mesma coisa, vejam, Dilma venceu a eleição, mas perdeu o Congresso, que irá levar esse ao impedimento, ou as cordas. Se olharmos para Grécia e a Espanha, com o syriza e o podemos, que representam o novo, o Brasil deverá passar pelo Neoliberalismo novamente e a economia e o desemprego irem ao chão, para que se apareça o novo. 

     

     

     

    1. Um olho só

      Caro George, não consigo entender de onde vêm a sua certeza de que o Brasil TÊM de passar por desemprego e crise econômica, se justamente o que precisamos é o inverso, bons empregos, com excelente remuneração e um desenvolvimento pujante?

      Você consegue explicar? Dê onde vêm esta sua certeza? Da mídia?

      Vivemos em um país democrático onde impera o Estado de Direito e este seu determinismo nefasto não coaduna com nossas instituições. Muito pelo contrário, somos uma pátria de lutadores, inventores e otimistas, nossa alegria de viver é invejada nos cinco continentes, nada na nossa história rima com o descurso derrotista, amargo e delusional da mídia e seus porta vozes.

      Temos tudo o que se precisa no Brasil para forjar uma nação exuberante, lider no cenário internacional, inovadora nas soluções econômicas. Nosso povo é saudável e bem disposto, nossa gente têm talentos únicos no planeta e contamos com uma forte disposição para barrar aqueles que querem nos desviar dos compromissos éticos e morais, vide a indiganação nas ruas com os escândalos.

      Poucos ajustes, que dessem um rumo vitorioso, factível e crível, junto com um norte para não nos perdermos na caminhada e uma estrela para nos proteger e atingiriamos uma situação confortável, independente das agruras atmosféricas ou da manipulação dos preços do petróleo e do ouro pela banca internacional. Isto é certo como um mais um são dois.

      A Dilma não têm capacidade para entender isto, se tivesse seria nossa lider nesta jornada, onde as arengas agourentas da mídia desapareceriam como que por um passe de mágica e o futuro se descortinaria deslumbrante para o povo e a nação.

      Como diz o ditado: Em terra de cego, quem têm um olho só é Rei.

    2. Uma coisa é 1 povo q perdeu mil direitos se revoltar; outra…

      um que nunca teve nada, agora está em pleno emprego, nao tem boa educaçao nem boa mídia, fazer o mesmo. Faltam inclusive discursos realmente inovadores e ao mesmo tempo realistas (“idealismos” à la PSOL, que só fortalecem a Direita, nao valem) que possam inspirar a revolta. Espero que nao seja necessário um retrocesso muito grande para aumentar a consciência popular. 

  64. Diferenças

    O fernandismo acabou desde 2003. Prova disso é que FHC não elege ninguém e é fator negativo para qualquer  candidato a que ele dê apoio explícito. Já o lulismo sobrevive (graças a Deus) e perdurará por muito tempo. Assim como Lula teria sido eleito no primeiro turno em 2014, o será em 2018 se sua saúde e vontade o permitirem. Mesmo com o dissimulado mais intenso trabalho das forças que querem porque querem incriminá-lo em algum mal feito, de forma a impedir a sua volta ao poder. 

  65. cá comigo
    Fico com o lulismo. Motivos? Lia Mário Palmério em ‘Vila dos Confins’ , Jorge Amado adaptado em Gabriela ( novela ), e tendo na mira Odorico Paraguassu do inesquecível Dias Gomes e pensava: há quem decifre o Brasil? Lula se gabaritou e parece que venceu. Reduziu o fernandismo ou o que se entenda por isso à mera amebíase politico intelectiva. Seu líder uma ameba anêmica e solta num mar, na imensidão desta descoberta, deste mar de brasilidade. Finalmente: Lula, sortudo, até quando erra… acerta. A ameba, quando quer acertar…mente.

  66. As opiniões podem se dividir,

    As opiniões podem se dividir, mas a verdadeira inspiração dos movimentos sociais para alcançar um novo ciclo de realidade deve procurar a objetividade puramente exterior.

    É através da forma criadora da manifestação de reproduzir o exterior – um poder atraente que exprime “o valor interior das riquezas” – que se apreende o estado, por assim dizer, do procedimento necessário à descrição do órgão do desenvolvimento das obras que se proverá do “Meio Externo” da natureza.

    Não conheço mais ninguém que possa dividir comigo esse assunto encadeado – atualmente em interesses de fantasia – e seja capaz de aguardar o momento certo de oferecer os fatores exteriorizados da economia como um conteúdo perceptível de inversões identificadas a condição de concentrar esta enunciação.

    Esta fonte de estímulos das atividades, diante de outras como do FED, passará mais uma vez sem ser percebida. 

  67. Faltou citar o Brizola, esse

    Faltou citar o Brizola, esse foi um Gigante, herdeiro de Vargas….Se uma ditadura existiu, é porque o Brasil tinha um líder Brizola, Darcy e Oscar

  68. Gente para massa crítica não

    Gente para massa crítica não se acha.

    Papagaios e coxinhas é o que não falta nas redes.

    Coxinhas não podem reclamar do próprio pé.

     

  69. O lulismo é uma criação
    O lulismo é uma criação bastante “original” de “cabeças brilhantes” tais como a do Singer e outros com certa fissura na criação de mitos.

    Entretanto nao passa, ao final das contas, de uma representação pura e acabada do fenômeno messiânico da acepção carismática.

    Basta notar o tanto que se concede ao mito capacidade extraordinária de solução de problemas intricados.

    Se o Lula assumisse o país em 90 entraria para a historia como o Lech Walessa ll. Do mesmo modo se fosse em 94… Provavelmente, em 98 também.

    Sua ascenção ao poder em 2002 coincide com uma serie de circunstâncias favoráveis: explosão do valor dos primários, capacidade ociosa da indústria, intenso crescimento econômico mundial, sobretudo com a China.

    É falacioso a inclusão de 40 milhões de pessoas no circuito comercial do ponto de vista da “novidade”. O fim da escravidão representou o acesso material, a industrialização do pais nos trintas e quarentas, que JK posteriormente se beneficiou, as massivas migraçoes nos sessenta, finalmente, formando um exercito de mão de obra barata favorecedora do milagre econômico.

    A ultima é sem duvida a mais espetacular e grandiosa, talvez diretamente intencionada pelo governo.

    Qual o problema? Continua a ser como em todas as outras ocasiões o proporcionar do quantitativo material.

    Há abundância de problemas variados no aguardo de solução que exige, aí sim, medidas muito mais elaboradas que o Bolsa Familia.

    Que o programa foi e ainda é um sucesso absoluto, nao tenho duvida. E também nao tenho duvida que seu artífice foi o Lula, sem ele nao sairia do papel. Merece todos elogios, portanto.

    Repito, porém, que para transformaçao de nossa estrutura social co tinha necessário atuação no sistema politico, jurídico e administrativo que suas aptidões nao foram capazes de proporcionar, nem sequer as vezes de executar o começo.

  70. Desejo que o que venha agora

    Desejo que o que venha agora seja uma Primavera antecipada no Outono para fazer o País seguir em frente aos moldes da Grécia do Tsipras e da Espanha do Podemos!

  71. o fim do lulismo e do fernandismo

    O MUNDO NÃO COMPREENDEU AINDA, QUE AS SOLUÇÕES TEM DE PARTIR DO ESTADO, QUANDO ESTE NÃO SE FECHA EM PRECONCEITOS QUE CRIARAM E NÃO PERMITE QUE A VIOLÊNCIA SEJA A RÉGUA QUE FARA DO ESTADO A DIRETRIZ QUE TODOS DEVEM APOIAR E TAMBEM, O VELHO NO ESTADO, TEM DE ESTAR PRONTO PARA DEIXAR A VAGA PARA OS NOVOS QUE POSSUAM AS QUALIDADES DE ESTADISTAS, PARA O TEMPO QUE VIGORA NO MOMENTO QUE OS PROCESSOS JA NÃO FUNCIONAM COMO DEVERIA. MAS COMO DEVE SER FEITO??? TODO O EXÉRCITO TEM OS ATALAIAS QUE ESTÃO A ALERTAR SOBRE PROBLEMAS E OS COMANDOS SE PREPARAM COMO TUDO O QUE SABEM. POREM VEMOS QUE NÃO HA PREPARO, NÃO HA INTERESSE E SE APEGAM AOS BENS QUE NÃO SÃO SEUS. O ESTADO É UMA ORGANIZAÇÃO QUE MANTEM UMA NAÇÃO FUNCIONANDO, A MEDIDA QUE OS GOVERNOS VEM E VÃO. O POVO QUANDO SE LEVANTA…REVELA O ESTADO EM DECLÍNIO. OUÇAM AS VOZES QUE LHES PAREÇAM LOUCAS, PORQUE A PRONUNCIA DE PALAVRAS DIFÍCEIS PODE REVELAR O NOVO QUE SE APROXIMA PARA COLOCAR CADA COISA EM SEU LUGAR CONFORME UM NOVO ENTENDIMENTO. E CALEM-SE AS VOZES DE IMPORTÂNCIA MENOR, QUE OLHAM SO INTERESSES PARTICULARES.

  72. Fora da lista

    Dilma está fora dessa geração que fez história, seja porque era ilustre desconhecida, seja porque em seu 1º mandato se iniciou novo ciclo de aumento da desigualdade e desfunção do Estado, que é o contrário do que ocorreu até a diminuição da desigualdade social com Lula, o último do ciclo que acabou.

    Dilma é D-E-S-S-E   C-I-C-L-O   A-T-U-A-L

  73. seu nassif deu um perdido

    seu nassif deu um perdido isperto no melhor da tarde da vida besta…

    para aventurar-se flâneur amador por mares nunca dantes navegados…

    naquele antro territorial acadêmico sem a lei dos “homens bons”, naquele lugar-comum de tribos estranhas y seres mutantes, adeptos fundamentalistas do rito de estupro bacanal contra donzelas-mulheres y judiar de nerds orientais…

    seu nassif foi ter, distraído sem mapa sem bússola sem gps, bem lá no jardim das feras bem alimentadas bem burguesas bem mimadas da megalópode haddadeana…

    e aproveitou a aventura dândi de uma tarde de verão sem água… para palestrar e deitar pregação em evento político-comunal de entidade de classe estudantil que ninguém vê ninguem viu…

    o óbvio ululante: o fim da UNE e do seu finado unismo lulopetismo cooptado y vivente miserável de nomenklatura y peleguismo y chapa branca onguético burocrático nanabesco no seu privilegiado politburo de vestais imberbes testosteronas de alto teor explosivo pra nada…

    desta “viagem no tempo-espaço de explorador cientista amador”, seu nassif então, profetizou da montanha ocupada y desolada à massa falida ignara crente a sua grande descoberta científica, na chave analítico-crítica da antropologia histórica amadora:

    o fim do lulismo e do fernandismo e acrescente-se… fim do fordismo do taylorismo do unismo do stalinismo… e, todo este mar de entulhos de ismo,  já é coisa do passado!.. o tempo passou na janela / só carolina não viu…

     

     

     

  74. Prefiro lembrar o que Lula

    Prefiro lembrar o que Lula disse agora à pouco na festa do PT ” nova política foi acabar com a fome do povo brasileiro”. O resto é blábláblá (palavras minhas).

  75. Nasssif,
    Há muito tempo que

    Nasssif,

    Há muito tempo que não comentava nada no seu blog, mas hoje não resisti. Seu artigo disse tudo em poucas palavras. Acabou. E quem tentar se manter no velho, vai junto. Os arroubos da extrema direita neste momento são circunstanciais. O movimento é na direção de mais direitos e não de menos. Com o tempo, as coisas vão ficando mais claras. O que temos de fazer é ajudar a parir o novo.

  76. O LULISMO NUNCA ACABARÁ/FERNANDISMO NUNCA HOUVE

    Caro Luis Nassif, acho que o Lulismo nunca acabará, quanto ao Fernandismo acho que nunca existiu, pois esses movimentos dependem totalmente da vontade popular. Enquanto os adeptos do Fernandismo (Elite Paulista), achar que o Brasil se resume à São Paulo e que o resto do País deverá viver submisso ao modelo elitista dos paulistas, reforçará em muito o Lulismo. O Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, mostrou ao Brasil e ao mundo que o Brasil não se resume à São Paulo e a sua elite ultrapassada, a prova disso se comprova pelo grande impulso que sofreram outras regiões (principalmente o Nordeste) sendo um marco de sua administração, principalmente olhando com carinho para as regiões mais pobres desse imenso Brasil. O Lulismo é eterno (principalmente junto aos menos favorecidos) enquanto que o Fernandismo é elitizado (São Paulo) e (como diria o nordestino) sem sustança (vigor), se transformando num processo arcaico e retógrado da nossa história política. Lula pode morrer e o Lulismo permanecerá vivo na mente do cidadão brasileiro que durante o seu governo, foi tratado com dignidade e respeito. 

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