O novo que cerca Marina pode ser o velho disfarçado, por Motta Araujo

Ref. ao post: Marina e o importador de pneus que bancou o Cessna

Vão aparecer muitas histórias de aventuras em projetos aventureiros, é só o começo.

O risco conhecido é mais seguro que o risco desconhecido, em política ou negócios.

Em política internacional a incompetência da diplomacia americana atual chefiada por um projeto aventureiro de grande magnitude (Obama) presidiu uma das grandes catástrofes que se desenrola a olha nu, a chamada PRIMAVERA ÁRABE, um enorme engano. Na Síria produziu a COMPLETA destruição do País, o nascimento de uma perigo infinitamente maior, o grupo ISIS, a desestabilização de toda a região.

Bashar al Assad era um risco conhecido e administrável, os rebeldes deram no ISIS que agora avança no Iraque.

A diplomacia da União Europeia e EUA acharam “politicamente incorreto” apoiar o ditador Assad e permitiram o surgimento dos rebeldes que supostamente democratizariam a Síria e deu numa coisa muito pior que o ocidentalizado Assad Junior.

Os estadistas do passado recente não caíam facilmente nessas armadilhas, nem sempre uma “democracia” é a solução, pode ser o desastre, para De Gaulle os maquis não eram somente heróis mas a ponta de lança do comunismo na França,

De Gaulle enxergava longe e sabia colocar riscos na balança.

O idealismo do politicamente correto é a matriz de grandes desastres porque impede a operação da “realpolitik” que não se leva por sonhos e sim por realidades.

Marina pode ser o ISIS da politica brasileira, embalada como o “novo”, pode ser o velho disfarçado..

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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  • Não creio que o povo brasileiro vá praticar esse arakiri

    Não creio que o povo brasileiro vá praticar esse arakiri, e parabéns ao AA pelo texto lúcido e,  como é o AA que escreveu isso, é uma prova de que essa farsa do novo é bem pior do que a gente possa imaginar

  • Lembrando

    Hitler era totalmente novo e inspirador para o povo alemão. Mesmo que Gengis khan já tivesse inovado antes. 

  • Como sempre nosso André Araujo mostrando

    sua cultura politica e histórica, uma grande contribuição ao blog.

    Alias, na mídia corporativa desapareceram os conservadores desta estirpe. Só vingam pseudo-intelectuais ex-esquerdistas arrependidos por alguns $$$$$, com textos primários no fundo e boçais na forma.

    No caso, acrescentaria que o "velho" escondido atras da Marina é o que tem de pior do "velho", os mais aventureiros, capazes de tudo para ganhar uns $$$$$ a mais.

    Nem tudo o que é "velho" é ruim, e nem tudo o que é "jovem" é bom.

  • Marina é um galho que já está caindo de podre de tão velho

    O que Marina propõe de novo é que não sei, uma vez que seu programa de governo foi "extraviado" quando da queda do avião que vitimou Eduardo Campos. A politica eocnômica dela é o velho neoliberalismo, bem pior que Aécio Neves, basta ver o que pensa Eduardo Gianneti, Andre Lara Rezende e Neca do Itaú ou Itaú da Neca, tanto faz, cujas propostas faz-se dispensável expô-las neste momento. O que restaria de novo em Marina Silva? Ah sim, a participação popular através de Conselhos? Mas essa proposta é de Dilma, pq ela seria aceita pelo Congresso? Só agora, quem a propõe essa gente do conto do vigário chamada "nova política". Melhor tratarmos do caixa 2 da Marina e cia, a ministra Carmém Lúcia já deu seu parecer

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=oMKyaPyHWDQ%5D

    Dias atrás tive a seguinte revelação de sonho: Marina sentada numa forquilha de onde saia um galho. O galho era velho. A árvore era nova mas o galho era velho, já caindo de podre, isso é bem Marina, o velho sendo vendido como novo. Que o Brasil não caia nesse conto do vigário, como bem demonstrou AA, mirem-se nas tais "primaveras" ou se não quiserem ir tão, deem uma olhada pelo menos na Espanha, Grécia, Itália, onde governos de austeridade levaram o pais ao caos.

    http://www.josecarloslima85.blogspot.com.br/

  • "Bashar al Assad era um risco

    "Bashar al Assad era um risco conhecido e administrável"

    Assad não era absolutamente nenhum risco, a não ser para o projeto americano de dominação total do Oriente Médio (a bem da verdade, do mundo).

    E obviamente até uma criança de 5 anos sabe muito bem que nenhuma intervenção americana tem como interesse a restauração ou implantação da democracia, caso contrário não teriam como maior aliado no Oriente Médio  a pior ditadura do mundo: a Arábia Saudita. (Israel nem pode ser considerado o maior "aliado", já que a relação entre Israel e EUA é a de metrópole-colônia, a única dúvida sendo quem é quem )

  • Nas rodas de fazendeiros

    Nas rodas de fazendeiros (extremamente antipetista, como sabemos) já pude ouvir:

    - É! Entre o diabo e o capeta, melhor deixar como está.

  • Não existe novo...

    ...mesmo que existisse não há como saber sobre o impacto real positivo das supostas qualidades caso vitorioso. Porém isto não se aplica à Marina Selva. A candidata socialista é pré-ludita, no mundo real ela e os seguidores são a retaguarda do atraso.

     

  • E por falar em "nova política"

    Acorda povo brasileiro, cai nessa não!! -----------

     

    O Globo diz que versões “não batem”. Não, porque o jato não foi “empréstimo”, foi crime eleitoral

     ------------------------ Por Fernando Britto, no Tijolaço

    O jornal O Globo publica que as “explicações” de Marina Silva sobre a situação do jato que caiu com Eduardo Campos se contradizem com as dadas pelo PSB, em nota oficial.

    Não há nenhuma contradição: tudo, inclusive a escolha das palavras, é tortuosamente construído para não dizer a verdade: o avião foi comprado, através de depósitos fraudulentos, feitos através de empresas fantasmas, por um grupo de empresários encabeçado pelo senhor Apolo Santana Vieira, um homem acusado de contrabando.

    Nua e crua é esta a verdade e as tais “explicações” ão ser aqui desmontadas de forma muito clara.

    1. O “empréstimo”. 

    Em primeiro lugar, você empresta o que é seu. Se não é seu, não pode emprestar. O avião não era dos empresários, para que pudesse ser emprestado. Estava sendo adquirido não para o uso daqueles empresários ou de suas empresas, mas específicamente para Eduardo Campos fazer sua campanha presidencial. Tanto é que foi levado à sua aprovação, num voo de teste, em 8 de maio, de Congonhas a Uberaba.

    2- O “empréstimo” ia ser “ressarcido”

    Empréstimo não é “ressarcido” nem pago. Se é pago, é aluguel, não empréstimos. O seu senhorio não “empresta” o apartamento onde você mora nem você o “ressarce” todo mês. Ele o aluga e você paga o aluguel.

    3-Mas poderia haver “aluguel” do avião a Campos e ao PSB?

    Poderia, se a AF Andrade ou a Bandeirantes Companhia de Pneus fossem empresas de táxi aéreo, o que não são, Neste caso estariam exercendo uma atividade ilegal, para a qual não habilitadas. Empresas de táxi aéreo poderiam até doar horas de vôo ao candidato, desde que as declarassem assim, contabilizando pelo valor que têm. Mas uma empresa só pode doar serviço se este for um serviço que presta nas suas própria funções. Se for serviço de outra empresa, estará pagando e, então, não pode fazer, tem de doar o dinheiro ao candidato e ele que pague.

    4- Quem pagou três meses de despesas do avião?

    Um jato não voa centenas de horas sem custos significativos. São milhares de litros de querosene de aviação, salários, alimentação e diárias de hotel de dois pilotos, hangar, taxas aeroportuárias. Fazer cada uma estas despesas significa assumir o controle operacional do avião e, até agora, ninguem seque dignou-se a perguntar quem os pagou.

    Vejam que sequer entrei na questão das irregularidades da compra do avião, feita de maneira ardilosa e ilegal. Essa é a questão de legislação fiscal e penal.

    Trato apenas da questão sob o ponto de vista da lei eleitoral, que está sendo esbofeteada publicamente pelo PSB e por sua candidata.
    Se o Ministério Público e a Justiça Eleitoral permitirem que isso siga sem uma responsabilização, por medo “do que a mídia dirá”, porque boa parte “marinista”, será melhor revogar toda a legislação que trata de doações e de uso do poder econômico a candidatos. Qualquer um pode dar-lhes o que quiser, como quiser e deixar para passar recibo ou assinar contratos lá no final, muito depois de dados os votos do povo.

    Eu não estou sugerindo que a candidatura Marina seja cassada, que isso fique claro. Ela – e já se disse isso aqui – não tinha a obrigação de saber dos detalhes do avião conseguido por Campos e seria natural que aceitasse a sua versão. Marina é, e só depois que encampou esta farsa,cumplice na ocultação de um crime eleitoral.

    É isso o que precisa ficar claro: que há um crime eleitoral. E quem o encobre, acoberta e deixa de agir diante dele torna-se cúmplice deste embrulho que a fatalidade expôs ao Brasil

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=20571

     

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